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Repórter News - reporternews.com.br
Etiópia recupera última parte do obelisco de Axum
Depois de 68 anos, a Etiópia recuperou uma de suas peças arqueológicas mais importantes, a terceira e última parte do obelisco de Axum, que já está em casa e pronto para ser erguido novamente no local onde foi construído há 1.700 anos.
Considerado um símbolo da identidade etíope, o obelisco de Axum foi um prêmio de guerra levado em 1937 pelas tropas de Benito Mussolini, que ocuparam o território da Etiópia entre 1935 e 1941.
Em 1947, a Itália se comprometeu a devolver à Etiópia a peça arqueológica, mas esse compromisso não foi cumprido totalmente até ontem, quarta-feira, quando a terceira e última parte do monumento chegou de Roma.
"Não é apenas uma peça de pedra, mas um símbolo de nossa identidade", afirmou o primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, ao receber a última parte do obelisco de Axum, de 24 metros de altura e 160 toneladas de peso.
"Este é o final de um capítulo da história ruim", acrescentou o alto funcionário.
A última peça do obelisco -a base- foi recebida ontem, quarta-feira, pelo primeiro-ministro e por uma delegação etíope que contou com o presidente Girma Woldegiorgis.
Também estiveram presentes o embaixador da Itália em Adis Abeba, Guido della Tella, e representantes da Unesco que participaram dos trabalhos de repatriação do monumento.
O obelisco foi erguido na região de Axum, perto da fronteira com a Eritréia, considerada o berço da civilização etíope.
Suas gravuras talhadas representam uma esteira funerária e a peça é um exemplo do refinamento artístico da cultura etíope.
Até pouco tempo, o monumento estava na praça romana de Porta Capena, em frente ao antigo Ministério das Colônias, agora sede da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
Depois que a Etiópia e a Itália chegaram a um acordo para repatriar Axum, o monumento foi totalmente desmontado entre os dias 7 de novembro e 22 de dezembro de 2003.
As partes superior e central de Axum chegaram à Etiópia na semana passada, enquanto a base só chegou ontem.
Por enquanto, as três partes estão em instalações do aeroporto de Axum, mas em breve serão levadas ao local arqueológico original.
A "Operação Restituição", que compreende o desmonte, o transporte e o remonte do obelisco em Axum, custará ao governo italiano cerca de seis milhões de euros.
As autoridades de Adis Abeba não informaram a data na qual o monumento começará a ser levantado novamente, mas calculam que a operação deverá acontecer após a época de chuvas, em setembro ou outubro.
O obelisco de Axum não só sofreu o desterro, mas meses antes de começar a ser desmontado em Roma, um raio atingiu o monumento durante uma tempestade, fazendo com que se desprendessem dois metros de rocha, que caíram perto da base.
Esse acidente despertou a ira de Adis Abeba mas, em contrapartida, acelerou o começo dos trabalhos para desmontar o monumento e fechar com êxito uma negociação na qual a Etiópia colocou todo seu empenho.
"Hoje, Zenawi não cabia em si de felicidade. O monumento é nossa identidade e a população tem muito respeito por ele", disse o primeiro-ministro.
Em 1947, a Itália se comprometeu a devolver à Etiópia a peça arqueológica, mas esse compromisso não foi cumprido totalmente até ontem, quarta-feira, quando a terceira e última parte do monumento chegou de Roma.
"Não é apenas uma peça de pedra, mas um símbolo de nossa identidade", afirmou o primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, ao receber a última parte do obelisco de Axum, de 24 metros de altura e 160 toneladas de peso.
"Este é o final de um capítulo da história ruim", acrescentou o alto funcionário.
A última peça do obelisco -a base- foi recebida ontem, quarta-feira, pelo primeiro-ministro e por uma delegação etíope que contou com o presidente Girma Woldegiorgis.
Também estiveram presentes o embaixador da Itália em Adis Abeba, Guido della Tella, e representantes da Unesco que participaram dos trabalhos de repatriação do monumento.
O obelisco foi erguido na região de Axum, perto da fronteira com a Eritréia, considerada o berço da civilização etíope.
Suas gravuras talhadas representam uma esteira funerária e a peça é um exemplo do refinamento artístico da cultura etíope.
Até pouco tempo, o monumento estava na praça romana de Porta Capena, em frente ao antigo Ministério das Colônias, agora sede da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
Depois que a Etiópia e a Itália chegaram a um acordo para repatriar Axum, o monumento foi totalmente desmontado entre os dias 7 de novembro e 22 de dezembro de 2003.
As partes superior e central de Axum chegaram à Etiópia na semana passada, enquanto a base só chegou ontem.
Por enquanto, as três partes estão em instalações do aeroporto de Axum, mas em breve serão levadas ao local arqueológico original.
A "Operação Restituição", que compreende o desmonte, o transporte e o remonte do obelisco em Axum, custará ao governo italiano cerca de seis milhões de euros.
As autoridades de Adis Abeba não informaram a data na qual o monumento começará a ser levantado novamente, mas calculam que a operação deverá acontecer após a época de chuvas, em setembro ou outubro.
O obelisco de Axum não só sofreu o desterro, mas meses antes de começar a ser desmontado em Roma, um raio atingiu o monumento durante uma tempestade, fazendo com que se desprendessem dois metros de rocha, que caíram perto da base.
Esse acidente despertou a ira de Adis Abeba mas, em contrapartida, acelerou o começo dos trabalhos para desmontar o monumento e fechar com êxito uma negociação na qual a Etiópia colocou todo seu empenho.
"Hoje, Zenawi não cabia em si de felicidade. O monumento é nossa identidade e a população tem muito respeito por ele", disse o primeiro-ministro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343418/visualizar/
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