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"Meu novo disco é um orgasmo", diz Laura Pausini
Laura Pausini chega ao Brasil nos próximos dias para mostrar seu novo disco, Resta in Ascolto, em dois shows para os paulistanos (nos dias 28 e 29, no Credicard Hall). Na bagagem, além de um projeto autoral, a cantora exibe uma nova alma, uma nova mulher.
A italiana de 31 anos não esconde mais a timidez e tampouco a tristeza que sentia nos últimos tempos e que lhe causou uma grande fase de depressão. "Escrevi muito enquanto me recuperava de uma grande decepção amorosa. Eu precisava me abrir, chorar, colocar para fora todo o meu sofrimento", disse, em entrevista ao Terra, enquanto seguia com sua turnê pelos Estados Unidos.
O resultado é um CD com canções inéditas compostas pela própria Laura. Aos ouvidos, a música da cantora está mais raivosa, mais vibrante. Ao coração, é mesmo um tratado de libertação. "Estou enamorada novamente e consigo hoje conviver com meu passado. Sofri muito, mas cresci com tudo isso."
Laura quer mesmo mostrar que se recuperou e que está curtindo sua nova fase. Ao explicar como sente seu 13º disco, não se intimida. "Consegui reunir no palco músicos de primeira linha, que não gostam muito de fazer turnês pelo mundo, mas que se empolgaram com o projeto. A letra e a música das canções são como um orgasmo, é a comunhão perfeita. É sem dúvida o melhor disco de minha carreira", conta, divertindo-se ao ouvir o que acabara de falar.
Depois de vender 22 milhões de discos ao redor do planeta, Laura roda pelo mundo em uma megaturnê que começou na Itália, em janeiro, e já passou pela Europa (França, Bélgica, Inglaterra e Suíça) e Estados Unidos, com mais de 25 shows esgotados. Na América Latina ela já fez apresentações no México (24/04) e ainda se apresenta no Panamá (26/04) e na Argentina (01/05).
No Brasil, Laura faz dois shows na capital paulistana e ressalta que é um dos países que sempre inclui em suas apresentações. "Eu não sei que relação tenho com o Brasil, mas já gostava do seu País muito antes de visitá-lo. É uma atração mútua entre eu e os brasileiros. O Brasil está no meu coração, no meu sangue", explica.
Não é só dos brasileiros e do calor que sente tão forte presença toda vez que vem para cá, mas da musicalidade. "Gosto muito do Gilberto Gil, Caetano Veloso, Elis Regina, Ed Motta, Daniela Mercury, Skank e Marisa Monte". Sobre a parceria que fez com Gil, Laura se derrete em elogios. "Gil é maravilhoso. Só faço parcerias com pessoas que realmente gosto e das canções que fazem, por isso cantei com Phill Collins, Gil e Madonna. Estou sempre recusando convites", argumenta.
"Em meu show, vou cantar meus maiores sucessos, como La Solitudine, Non C'è, Strani Amori, mas meus fãs vão ouvir um novo som, meu lado mais forte, mais raivoso", explica. "Comecei a cantar quando eu tinha 18 anos, agora sou uma mulher de 31. Estou mais segura de mim, aprendendo a viver melhor, a conhecer os homens", ri com gosto, sem medo de ser feliz.
Resta in Ascolto
Resta in Ascolto é um álbum que se divide em duas histórias de amor: a primeira remete à adolescência de Laura e a segunda, para uma fase mais recente, mais madura. Um período composto por decisões cruciais e planos para o futuro.
Gravado entre o New Logic Studio de Milão, o Impatto de Bolonha, o Chill Building de Santa Mônica e o legendário Abbey Road Studios de Londres, Resta in Ascolto, que vendeu mais de 70 mil cópias desde seu lançamento, no final de 2004, conta com o habitual time de trabalho da cantora. Destaque para as faixas Resta in Ascolto, o primeiro single, a balada Vivimi e a faixa Mi Abbandono a Te, que foi composta por Madonna, com versão em italiano feita por Laura.
Laura vem ao Brasil acompanha por Alfredo Golino (bateria), Cesare Chiodo (baixo), Gabriele Fersini (guitarra), Paolo Carta (guitarra), Bruno Zucchetti (teclado), Carlo Palmas (teclado), Roberta Grana (vocais) e Bárbara Zappamiglio (vocais).
Laura Pausini
Laura Pausini nasceu em 16 de maio de 1974, na pequena cidade de Solarolo, perto de Ravena, ao norte da Itália. De família musical - seu pai Fabrizio tocava num conjunto musical chamado Les Compains Music Show -, Laura cantava desde os 8 anos. Antes de alcançar o sucesso, cantava em piano-bares juntamente com o pai.
Em 25 de fevereiro de 1993, ela subiu pela primeira vez no palco do Teatro Ariston para apresentar no festival de San Remo sua canção La Solitudine. Aos 19 anos, Laura lançou seu primeiro disco e foi um sucesso total: vendeu mais de um milhão de cópias só na Europa.
Em fevereiro de 1994, a italiana voltou ao palco de San Remo com a nova canção Strani Amori, com a qual ganhou, em 1995, em Monte Carlo, o World Music Award e, em Miami, o Grammy pela música latina.
Em 1997, realizou sua primeira turnê mundial e no outono do ano seguinte lançou seu disco La Mia Risposta (também em versão espanhola Mi Respuesta), um retrato fiel de uma Laura mais confiante e segura. Vendeu dois milhões de cópias.
Depois de vender cerca de 16 milhões de cópias em nove anos de carreira, Laura Pausini decidiu produzir sua primeira coletânea, lançada em 2001, que incluiu, entre outros hits, as músicas La Solitudine e Strani Amori, ambas gravadas por Renato Russo, em seu disco solo Equilibrio Distante. Um dos destaques da coletânea foi o dueto com Gilberto Gil na faixa Seamisai. O encontro aconteceu durante a turnê conjunta de Gil e Milton Nascimento pela Europa, no começo de 2001.
A italiana de 31 anos não esconde mais a timidez e tampouco a tristeza que sentia nos últimos tempos e que lhe causou uma grande fase de depressão. "Escrevi muito enquanto me recuperava de uma grande decepção amorosa. Eu precisava me abrir, chorar, colocar para fora todo o meu sofrimento", disse, em entrevista ao Terra, enquanto seguia com sua turnê pelos Estados Unidos.
O resultado é um CD com canções inéditas compostas pela própria Laura. Aos ouvidos, a música da cantora está mais raivosa, mais vibrante. Ao coração, é mesmo um tratado de libertação. "Estou enamorada novamente e consigo hoje conviver com meu passado. Sofri muito, mas cresci com tudo isso."
Laura quer mesmo mostrar que se recuperou e que está curtindo sua nova fase. Ao explicar como sente seu 13º disco, não se intimida. "Consegui reunir no palco músicos de primeira linha, que não gostam muito de fazer turnês pelo mundo, mas que se empolgaram com o projeto. A letra e a música das canções são como um orgasmo, é a comunhão perfeita. É sem dúvida o melhor disco de minha carreira", conta, divertindo-se ao ouvir o que acabara de falar.
Depois de vender 22 milhões de discos ao redor do planeta, Laura roda pelo mundo em uma megaturnê que começou na Itália, em janeiro, e já passou pela Europa (França, Bélgica, Inglaterra e Suíça) e Estados Unidos, com mais de 25 shows esgotados. Na América Latina ela já fez apresentações no México (24/04) e ainda se apresenta no Panamá (26/04) e na Argentina (01/05).
No Brasil, Laura faz dois shows na capital paulistana e ressalta que é um dos países que sempre inclui em suas apresentações. "Eu não sei que relação tenho com o Brasil, mas já gostava do seu País muito antes de visitá-lo. É uma atração mútua entre eu e os brasileiros. O Brasil está no meu coração, no meu sangue", explica.
Não é só dos brasileiros e do calor que sente tão forte presença toda vez que vem para cá, mas da musicalidade. "Gosto muito do Gilberto Gil, Caetano Veloso, Elis Regina, Ed Motta, Daniela Mercury, Skank e Marisa Monte". Sobre a parceria que fez com Gil, Laura se derrete em elogios. "Gil é maravilhoso. Só faço parcerias com pessoas que realmente gosto e das canções que fazem, por isso cantei com Phill Collins, Gil e Madonna. Estou sempre recusando convites", argumenta.
"Em meu show, vou cantar meus maiores sucessos, como La Solitudine, Non C'è, Strani Amori, mas meus fãs vão ouvir um novo som, meu lado mais forte, mais raivoso", explica. "Comecei a cantar quando eu tinha 18 anos, agora sou uma mulher de 31. Estou mais segura de mim, aprendendo a viver melhor, a conhecer os homens", ri com gosto, sem medo de ser feliz.
Resta in Ascolto
Resta in Ascolto é um álbum que se divide em duas histórias de amor: a primeira remete à adolescência de Laura e a segunda, para uma fase mais recente, mais madura. Um período composto por decisões cruciais e planos para o futuro.
Gravado entre o New Logic Studio de Milão, o Impatto de Bolonha, o Chill Building de Santa Mônica e o legendário Abbey Road Studios de Londres, Resta in Ascolto, que vendeu mais de 70 mil cópias desde seu lançamento, no final de 2004, conta com o habitual time de trabalho da cantora. Destaque para as faixas Resta in Ascolto, o primeiro single, a balada Vivimi e a faixa Mi Abbandono a Te, que foi composta por Madonna, com versão em italiano feita por Laura.
Laura vem ao Brasil acompanha por Alfredo Golino (bateria), Cesare Chiodo (baixo), Gabriele Fersini (guitarra), Paolo Carta (guitarra), Bruno Zucchetti (teclado), Carlo Palmas (teclado), Roberta Grana (vocais) e Bárbara Zappamiglio (vocais).
Laura Pausini
Laura Pausini nasceu em 16 de maio de 1974, na pequena cidade de Solarolo, perto de Ravena, ao norte da Itália. De família musical - seu pai Fabrizio tocava num conjunto musical chamado Les Compains Music Show -, Laura cantava desde os 8 anos. Antes de alcançar o sucesso, cantava em piano-bares juntamente com o pai.
Em 25 de fevereiro de 1993, ela subiu pela primeira vez no palco do Teatro Ariston para apresentar no festival de San Remo sua canção La Solitudine. Aos 19 anos, Laura lançou seu primeiro disco e foi um sucesso total: vendeu mais de um milhão de cópias só na Europa.
Em fevereiro de 1994, a italiana voltou ao palco de San Remo com a nova canção Strani Amori, com a qual ganhou, em 1995, em Monte Carlo, o World Music Award e, em Miami, o Grammy pela música latina.
Em 1997, realizou sua primeira turnê mundial e no outono do ano seguinte lançou seu disco La Mia Risposta (também em versão espanhola Mi Respuesta), um retrato fiel de uma Laura mais confiante e segura. Vendeu dois milhões de cópias.
Depois de vender cerca de 16 milhões de cópias em nove anos de carreira, Laura Pausini decidiu produzir sua primeira coletânea, lançada em 2001, que incluiu, entre outros hits, as músicas La Solitudine e Strani Amori, ambas gravadas por Renato Russo, em seu disco solo Equilibrio Distante. Um dos destaques da coletânea foi o dueto com Gilberto Gil na faixa Seamisai. O encontro aconteceu durante a turnê conjunta de Gil e Milton Nascimento pela Europa, no começo de 2001.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343437/visualizar/
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