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Lula defende mudanças na reforma
Depois de ouvir críticas de sindicalistas ao projeto da reforma trabalhista, durante a abertura de uma reunião da Organização Regional Interamericana de Trabalhadores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a necessidade de mudanças no proposta, observando, no entanto, que o projeto que está no Congresso não foi construído unicamente pelo governo.
Ele ressaltou que o projeto foi preparado com a colaboração de importantes entidades sindicais, e com a "cumplicidade" do governo. "Se o texto apresentado não é perfeito, é porque não somos perfeitos", disse o presidente.
Lula defendeu, no entanto, a necessidade das reformas. "A reforma sindical precisa ser feita, assim como a reforma trabalhista, que não é para tirar direitos dos trabalhadores, mas para adequar", disse o presidente. Ele pediu que ninguém "saia pelo mundo" criticando o projeto, alegando que ele foi fruto de sugestões de empresários e sindicalistas. Segundo o presidente, as divergências serão superadas no Congresso Nacional.
O presidente observou que toda reforma é difícil e sempre incompreendida por alguns. E disse que, do tempo em que era sindicalista para cá, muitas coisas mudaram. "O dirigente sindical tem que ser hoje mais impositivo, mais inteligente, precisa se adaptar aos novos tempos e não se limitar a apresentar reivindicação uma vez por ano e a reclamar três vezes por ano do governo", disse Lula. Para isso, na sua opinião, "não é preciso sindicato".
O presidente afirmou que estava à vontade para falar aos que lembrou serem seus companheiros. "Não sou presidente, estou presidente", disse ele. "Todos podem estar certos de que, ao final do meu governo, me verão participando de uma assembléia, porque sou mesmo é dirigente sindical", afirmou Lula. Ele frisou ainda que seu governo, com nove ministros oriundos do movimento sindical, é o que teve até hoje maior participação de trabalhadores.
Na cerimônia, o presidente ainda assinou decreto concedendo um canal de TV para a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Será uma TV educativa que vai funcionar na região do ABC paulista.
PARTIDÁRIA
O ministro-chefe da secretaria geral da presidência, Luiz Dulci, que a reforma partidária no Brasil somente será realizada após as eleições de 2006, embora o processo de redemocratização do País já tenha ocorrido há 20 anos. Segundo ele, "ninguém pode mexer em regras eleitorais sem o consenso dos partidos, muito menos em época de eleições". "É mais provável que as transformações estruturais do sistema político aconteçam depois das eleições de 2006", afirmou.
Em contrapartida, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que muitas das crises que o País vive atualmente, inclusive a de governabilidade, se devem à ausência de uma reforma política. "Avançamos no modelo de democracia, mas, indiscutivelmente, o País não avançou na reforma política, e isso é muito ruim, porque poderíamos estar em outro patamar hoje."
SEVERINO
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, afirmou que, ao contrário das intenções do governo federal, que acha difícil promover a reforma política antes das eleições de 2006, ele pretende promovê-la com urgência. "Eu lhes garanto que, se o projeto da reforma (política) chegar às minhas mãos depois de passar pelas comissões, terá votação imediata", disse ele.
O presidente da Câmara enfatizou que é preciso acabar com a imoralidade de alguns deputados que dormem uma noite em um partido e acordam em outro. "Se depender da presidência da casa, não colocarei empecilho algum", completou. Severino disse isso após deixar o Solar dos Neves, no Largo do Rosário, onde foi recebido pelo governador Aécio Neves, familiares e outras lideranças políticas.
Ele ressaltou que o projeto foi preparado com a colaboração de importantes entidades sindicais, e com a "cumplicidade" do governo. "Se o texto apresentado não é perfeito, é porque não somos perfeitos", disse o presidente.
Lula defendeu, no entanto, a necessidade das reformas. "A reforma sindical precisa ser feita, assim como a reforma trabalhista, que não é para tirar direitos dos trabalhadores, mas para adequar", disse o presidente. Ele pediu que ninguém "saia pelo mundo" criticando o projeto, alegando que ele foi fruto de sugestões de empresários e sindicalistas. Segundo o presidente, as divergências serão superadas no Congresso Nacional.
O presidente observou que toda reforma é difícil e sempre incompreendida por alguns. E disse que, do tempo em que era sindicalista para cá, muitas coisas mudaram. "O dirigente sindical tem que ser hoje mais impositivo, mais inteligente, precisa se adaptar aos novos tempos e não se limitar a apresentar reivindicação uma vez por ano e a reclamar três vezes por ano do governo", disse Lula. Para isso, na sua opinião, "não é preciso sindicato".
O presidente afirmou que estava à vontade para falar aos que lembrou serem seus companheiros. "Não sou presidente, estou presidente", disse ele. "Todos podem estar certos de que, ao final do meu governo, me verão participando de uma assembléia, porque sou mesmo é dirigente sindical", afirmou Lula. Ele frisou ainda que seu governo, com nove ministros oriundos do movimento sindical, é o que teve até hoje maior participação de trabalhadores.
Na cerimônia, o presidente ainda assinou decreto concedendo um canal de TV para a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Será uma TV educativa que vai funcionar na região do ABC paulista.
PARTIDÁRIA
O ministro-chefe da secretaria geral da presidência, Luiz Dulci, que a reforma partidária no Brasil somente será realizada após as eleições de 2006, embora o processo de redemocratização do País já tenha ocorrido há 20 anos. Segundo ele, "ninguém pode mexer em regras eleitorais sem o consenso dos partidos, muito menos em época de eleições". "É mais provável que as transformações estruturais do sistema político aconteçam depois das eleições de 2006", afirmou.
Em contrapartida, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que muitas das crises que o País vive atualmente, inclusive a de governabilidade, se devem à ausência de uma reforma política. "Avançamos no modelo de democracia, mas, indiscutivelmente, o País não avançou na reforma política, e isso é muito ruim, porque poderíamos estar em outro patamar hoje."
SEVERINO
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, afirmou que, ao contrário das intenções do governo federal, que acha difícil promover a reforma política antes das eleições de 2006, ele pretende promovê-la com urgência. "Eu lhes garanto que, se o projeto da reforma (política) chegar às minhas mãos depois de passar pelas comissões, terá votação imediata", disse ele.
O presidente da Câmara enfatizou que é preciso acabar com a imoralidade de alguns deputados que dormem uma noite em um partido e acordam em outro. "Se depender da presidência da casa, não colocarei empecilho algum", completou. Severino disse isso após deixar o Solar dos Neves, no Largo do Rosário, onde foi recebido pelo governador Aécio Neves, familiares e outras lideranças políticas.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343708/visualizar/
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