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Filmar na ONU foi "desafio técnico e emocional", afirma Pollack
Filmar "A Intérprete" na ONU foi "um desafio tanto técnico como emocional", segundo o cineasta Sydney Pollack, que utilizou a sede da organização como cenário para gravar algumas das cenas mais impactantes desta produção.
O cineasta americano chegou esta semana a Nova York para apresentar "A Intérprete", filmado em um cenário real, com um roteiro intrincado e que surpreendeu a imprensa por sua falta de credibilidade.
Em uma conversa aberta ao público com o jornalista David D'Arcy, celebrada dentro do Festival de Cinema de Tribeca, Pollack comentou que, como cenário, "o edifício da ONU tem seu próprio ruído e ambiente".
"O local tem seu próprio espírito, seu esplendor e drama, e foi todo um desafio captar isso no filme", acrescentou o cineasta, o primeiro a gravar dentro da sede.
A ONU foi testemunha dos eventos políticos mundiais mais importantes e dramáticos da história recente, segundo Pollack, que antes de sua estréia assegurava que o filme não é uma propaganda nem trata da história da Organização.
O argumento é uma intriga político-policial que dá pé a uma defesa dos valores da ONU, ao promover o diálogo e rejeitar a violência, e que tem como pano de fundo uma ditadura fictícia e um genocídio, a fim de ditar uma lição de justiça internacional.
Pollack explicou que a histórica filmagem dentro da ONU significou um "grande desafio técnico".
Por razões de segurança e para preservar o edifício -projetado por uma equipe de arquitetos que inclui o brasileiro Oscar Niemeyer e o suíço Le Corbusier-, assim como as obras que abriga, a gravação se limitou aos fins-de-semana e sob um cuidado extremo no uso e transporte dos equipamentos técnicos.
"Até os tapetes são relíquias", expressou Pollack, que em suas notas de produção diz que todos os colaboradores, sem exceção, precisaram de credenciais especiais, passar pelos detectores de metais e permitir que os cachorros farejassem o material de trabalho.
Uma vez do prédio, tiveram acesso absoluto a quase todas as áreas, entre elas as salas da Assembléia Geral e do Conselho de Segurança.
Para poder filmar, Pollack teve que conseguir previamente autorização direta do secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
"Adverti a Annan que não estava fazendo um filme sobre a ONU e que seria uma trama para divertir o público, mas tentando ser fiel à realidade da ONU", disse o diretor.
"Fiquei emocionado e me senti privilegiado de ser o primeiro a ter acesso ao interior da ONU para gravar um filme. Depois me inteirei que (a permissão) tinha sido negada até ao próprio (cineasta Alfred) Hitchcock", destacou.
O cineasta americano chegou esta semana a Nova York para apresentar "A Intérprete", filmado em um cenário real, com um roteiro intrincado e que surpreendeu a imprensa por sua falta de credibilidade.
Em uma conversa aberta ao público com o jornalista David D'Arcy, celebrada dentro do Festival de Cinema de Tribeca, Pollack comentou que, como cenário, "o edifício da ONU tem seu próprio ruído e ambiente".
"O local tem seu próprio espírito, seu esplendor e drama, e foi todo um desafio captar isso no filme", acrescentou o cineasta, o primeiro a gravar dentro da sede.
A ONU foi testemunha dos eventos políticos mundiais mais importantes e dramáticos da história recente, segundo Pollack, que antes de sua estréia assegurava que o filme não é uma propaganda nem trata da história da Organização.
O argumento é uma intriga político-policial que dá pé a uma defesa dos valores da ONU, ao promover o diálogo e rejeitar a violência, e que tem como pano de fundo uma ditadura fictícia e um genocídio, a fim de ditar uma lição de justiça internacional.
Pollack explicou que a histórica filmagem dentro da ONU significou um "grande desafio técnico".
Por razões de segurança e para preservar o edifício -projetado por uma equipe de arquitetos que inclui o brasileiro Oscar Niemeyer e o suíço Le Corbusier-, assim como as obras que abriga, a gravação se limitou aos fins-de-semana e sob um cuidado extremo no uso e transporte dos equipamentos técnicos.
"Até os tapetes são relíquias", expressou Pollack, que em suas notas de produção diz que todos os colaboradores, sem exceção, precisaram de credenciais especiais, passar pelos detectores de metais e permitir que os cachorros farejassem o material de trabalho.
Uma vez do prédio, tiveram acesso absoluto a quase todas as áreas, entre elas as salas da Assembléia Geral e do Conselho de Segurança.
Para poder filmar, Pollack teve que conseguir previamente autorização direta do secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
"Adverti a Annan que não estava fazendo um filme sobre a ONU e que seria uma trama para divertir o público, mas tentando ser fiel à realidade da ONU", disse o diretor.
"Fiquei emocionado e me senti privilegiado de ser o primeiro a ter acesso ao interior da ONU para gravar um filme. Depois me inteirei que (a permissão) tinha sido negada até ao próprio (cineasta Alfred) Hitchcock", destacou.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343813/visualizar/
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