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Lucio Gutiérrez, a última destituição depois da pressão popular
O ex-coronel do exército Lucio Gutiérrez foi destituído ontem como presidente do Equador pelo Parlamento e substituído pelo até agora vice-presidente Alfredo Palacio.
Nos últimos anos, vários países latino-americanos experimentaram revoltas populares que provocaram a renúncia ou destituição presidenciais.
Na Venezuela, Hugo Chávez (2002) foi restituído no cargo, enquanto na Bolívia (2005) o Congresso rejeitou a renúncia do presidente.
- EQUADOR (21 janeiro 2000).- O presidente Jamil Mahuad é deposto por um golpe de Estado cívico-militar, que entrega o poder ao vice-presidente Gustavo Noboa. A revolta foi protagonizada pelo coronel Lucio Gutiérrez, que permaneceu preso até junho seguinte, quando foi anistiado pelo Congresso. -PERU (19 novembro 2000).- O presidente Alberto Fujimori renuncia do Japão ao cargo, depois de dez anos no poder. Dois dias depois, o Congresso peruano rejeita a renúncia e declara a presidência vaga por "incapacidade moral permanente" do ex-governante. Valentín Paniagua é empossado novo presidente.
- ARGENTINA (19 dezembro 2001).- O presidente Fernando de la Rúa renuncia ao cargo em meio a uma forte explosão social, que incluiu saques a supermercados e manifestações violentas que deixaram 28 mortos. A renúncia foi precedida da renúncia de Domingo Cavallo do Ministério da Economia.
- VENEZUELA (12 abril 2002).- Hugo Chávez é derrubado por um golpe cívico-militar, em meio a fortes distúrbios no centro de Caracas que deixaram 20 de mortos. Depois da deposição, o dirigente da patronal Pedro Carmona se autoproclamou presidente. Na madrugada de 13 de abril, forças militares apoiadas por milhares de chavistas recolocaram Chávez no poder.
- BOLÍVIA (17 outubro 2003).- O presidente Gonzalo Sánchez de Lozada renuncia e abandona o país. Ele é substituído pelo vice-presidente Carlos Mesa. A explosão social começou em setembro com manifestações contra a exportação de gás natural aos Estados Unidos e México através do Chile, e teve como conseqüências bloqueios de estradas, greves, distúrbios e enfrentamentos em que mais de 70 pessoas morreram.
- HAITI (29 fevereiro 2004).- O presidente Jean-Bertrand Aristide deixa o poder depois de uma crise iniciada dois anos antes com greves gerais e enfrentamentos como oposição à difícil situação econômica, de violência e insegurança.
- BOLÍVIA (7 março 2005).- O presidente Carlos Mesa apresenta sua renuncia, pressionado pelos protestos dos sindicatos que buscam a nacionalização dos recursos naturais e bloqueiam as principais estradas. Um dia depois, o Congresso rejeita por unanimidade a renúncia do presidente, que posteriormente ratificou um pacto nacional com a maioria dos grupos parlamentares.
Na Venezuela, Hugo Chávez (2002) foi restituído no cargo, enquanto na Bolívia (2005) o Congresso rejeitou a renúncia do presidente.
- EQUADOR (21 janeiro 2000).- O presidente Jamil Mahuad é deposto por um golpe de Estado cívico-militar, que entrega o poder ao vice-presidente Gustavo Noboa. A revolta foi protagonizada pelo coronel Lucio Gutiérrez, que permaneceu preso até junho seguinte, quando foi anistiado pelo Congresso. -PERU (19 novembro 2000).- O presidente Alberto Fujimori renuncia do Japão ao cargo, depois de dez anos no poder. Dois dias depois, o Congresso peruano rejeita a renúncia e declara a presidência vaga por "incapacidade moral permanente" do ex-governante. Valentín Paniagua é empossado novo presidente.
- ARGENTINA (19 dezembro 2001).- O presidente Fernando de la Rúa renuncia ao cargo em meio a uma forte explosão social, que incluiu saques a supermercados e manifestações violentas que deixaram 28 mortos. A renúncia foi precedida da renúncia de Domingo Cavallo do Ministério da Economia.
- VENEZUELA (12 abril 2002).- Hugo Chávez é derrubado por um golpe cívico-militar, em meio a fortes distúrbios no centro de Caracas que deixaram 20 de mortos. Depois da deposição, o dirigente da patronal Pedro Carmona se autoproclamou presidente. Na madrugada de 13 de abril, forças militares apoiadas por milhares de chavistas recolocaram Chávez no poder.
- BOLÍVIA (17 outubro 2003).- O presidente Gonzalo Sánchez de Lozada renuncia e abandona o país. Ele é substituído pelo vice-presidente Carlos Mesa. A explosão social começou em setembro com manifestações contra a exportação de gás natural aos Estados Unidos e México através do Chile, e teve como conseqüências bloqueios de estradas, greves, distúrbios e enfrentamentos em que mais de 70 pessoas morreram.
- HAITI (29 fevereiro 2004).- O presidente Jean-Bertrand Aristide deixa o poder depois de uma crise iniciada dois anos antes com greves gerais e enfrentamentos como oposição à difícil situação econômica, de violência e insegurança.
- BOLÍVIA (7 março 2005).- O presidente Carlos Mesa apresenta sua renuncia, pressionado pelos protestos dos sindicatos que buscam a nacionalização dos recursos naturais e bloqueiam as principais estradas. Um dia depois, o Congresso rejeita por unanimidade a renúncia do presidente, que posteriormente ratificou um pacto nacional com a maioria dos grupos parlamentares.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344568/visualizar/
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