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Politica Brasil
Quinta - 21 de Abril de 2005 às 08:23
Por: Adilson Rosa

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A “Operação Clone” cumpriu oito mandados de busca e apreensão em três empresas de habilitação de celulares - duas no centro de Cuiabá e uma no Jardim Industriário. Os 25 policiais do Grupo de Combate ao Crime Organizado apreenderam cerca de 500 celulares e dois CPUs (memória dos computadores) dessas empresas. Com isso, os policiais pretendem descobrir quem habilitou as linhas clonadas.

“Apreendemos os celulares cujas linhas não foram clonadas. Ainda não localizamos as pessoas que se beneficiaram desse golpe”, explicou o delegado. “As vítimas, em geral, são pessoas que possuem contas altas e quase não conferem o valor da fatura”.

O golpe, segundo a polícia, foi detectado há vários meses e, segundo a polícia, teria começado com Daniela Viana, que fornecia o número de uma linha que poderia ser clonada. Fornecia também o número seqüencial do aparelho.

Essas informações foram repassadas para três empresas que habilitam celulares, mas não estavam autorizadas pela operadora Vivo. Quem pagasse R$ 250 saía com o celular habilitado com a linha clonada. A partir daí, era só ligar.

“Como não houve a exigência de apresentar notas fiscais, a suspeita maior é que se tratam de celulares roubados. Se esses cerca de 500 celulares apreendidos estiverem irregulares, serão levados para a Delegacia de Roubos e Furtos”, disse o delegado.

No GCCO, os sete envolvidos admitiram que fizeram a clonagem. Daniela disse que recebia R$ 5 por celular para fornecer o código para a habilitação. Os funcionários das empresas habilitadoras começaram a exigir o número sequencial, necessário para a clonagem. O GCCO vai investigar os celulares funcionais de vários órgãos públicos para saber se estão clonados.




Fonte: Diário de Cuiabá

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