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Brasil Tel alerta que competição no celular esquentou em abril
As duas primeiras semanas de abril foram de retomada da forte concorrência na telefonia móvel, afirmou nesta quarta-feira o diretor-geral da Brasil Telecom GSM, Ricardo Sacramento. O acirramento na disputa entre as operadoras, antecipando a importante data do Dia das Mães para o comércio, já teve impacto no mercado de capitais.
A corretora Morgan Stanley, por exemplo, rebaixou a recomendação das ações da Telesp Celular Participações nesta quarta-feira de "overweight" para "equal-weight", alegando que o grupo Vivo é o mais agressivo no mercado, o que traz muita incerteza à lucratividade da maior operadora de telefonia móvel do país.
"Acreditamos que a Vivo está tentando recuperar a fatia de mercado que perdeu nos dois primeiros meses de 2005", afirmaram os analistas do Morgan Stanley em relatório. "Acreditamos que a empresa conseguirá recuperar mercado a partir de abril, mas prejudicando as margens."
A preocupação dos investidores é com o nível de subsídios que será praticado pelas operadoras na venda dos celulares. Sacramento disse que os preços iniciais para celular pré-pago que estavam acima dos 200 reais no primeiro trimestre já caíram para 99 reais na região da Brasil Telecom.
"Os subsídios vão aumentar no segundo trimestre", comentou o executivo a analistas em teleconferência sobre o resultado da operadora. A Brasil Telecom, que está no centro de intenso conflito societário, teve lucro de 45 milhões de reais, embora a nova operação celular ainda seja deficitária.
"O mercado de telefonia móvel está muito nervoso nessa proximidade com o Dia das Mães. A Vivo e a Claro estão muito agressivas no pré-pago", afirmou Sacramento. "Não vamos liderar esse movimento, seremos seguidores", disse, depois de ter avaliado que o primeiro trimestre mostrou "maturidade" dos competidores.
As metas da Brasil Telecom estão, no entanto, mais ambiciosas nessa área. A empresa elevou a projeção de clientes de celular ao final de 2005 de 1,7 milhão para 2,1 milhões, depois de ter encerrado o trimestre com 1,004 milhão. A empresa acredita que possa chegar a 9 por cento de market share na sua área de atuação este ano frente aos 4,8 por cento de março.
Os dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelaram o crescimento bem aquecido dos usuários de celular no primeiro trimestre, agregando mais 3 milhões. O serviço pós-pago ainda continuou ganhando espaço no mercado em março, como vinha acontecendo desde janeiro.
Abril pode ser um momento de reversão dessa tendência, embora o Morgan Stanley avalie que as operadoras mantêm a aposta no pós-pago, em busca de clientes com maior rentabilidade. Os resultados das operadoras de telefonia móvel do primeiro e do segundo trimestres serão a prova de quanto vale disputar cada cliente à unha.
A corretora Morgan Stanley, por exemplo, rebaixou a recomendação das ações da Telesp Celular Participações nesta quarta-feira de "overweight" para "equal-weight", alegando que o grupo Vivo é o mais agressivo no mercado, o que traz muita incerteza à lucratividade da maior operadora de telefonia móvel do país.
"Acreditamos que a Vivo está tentando recuperar a fatia de mercado que perdeu nos dois primeiros meses de 2005", afirmaram os analistas do Morgan Stanley em relatório. "Acreditamos que a empresa conseguirá recuperar mercado a partir de abril, mas prejudicando as margens."
A preocupação dos investidores é com o nível de subsídios que será praticado pelas operadoras na venda dos celulares. Sacramento disse que os preços iniciais para celular pré-pago que estavam acima dos 200 reais no primeiro trimestre já caíram para 99 reais na região da Brasil Telecom.
"Os subsídios vão aumentar no segundo trimestre", comentou o executivo a analistas em teleconferência sobre o resultado da operadora. A Brasil Telecom, que está no centro de intenso conflito societário, teve lucro de 45 milhões de reais, embora a nova operação celular ainda seja deficitária.
"O mercado de telefonia móvel está muito nervoso nessa proximidade com o Dia das Mães. A Vivo e a Claro estão muito agressivas no pré-pago", afirmou Sacramento. "Não vamos liderar esse movimento, seremos seguidores", disse, depois de ter avaliado que o primeiro trimestre mostrou "maturidade" dos competidores.
As metas da Brasil Telecom estão, no entanto, mais ambiciosas nessa área. A empresa elevou a projeção de clientes de celular ao final de 2005 de 1,7 milhão para 2,1 milhões, depois de ter encerrado o trimestre com 1,004 milhão. A empresa acredita que possa chegar a 9 por cento de market share na sua área de atuação este ano frente aos 4,8 por cento de março.
Os dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelaram o crescimento bem aquecido dos usuários de celular no primeiro trimestre, agregando mais 3 milhões. O serviço pós-pago ainda continuou ganhando espaço no mercado em março, como vinha acontecendo desde janeiro.
Abril pode ser um momento de reversão dessa tendência, embora o Morgan Stanley avalie que as operadoras mantêm a aposta no pós-pago, em busca de clientes com maior rentabilidade. Os resultados das operadoras de telefonia móvel do primeiro e do segundo trimestres serão a prova de quanto vale disputar cada cliente à unha.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344746/visualizar/
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