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Conferência mostra novas tendências para o celular
Rio de Janeiro - As tendências para os telefones móveis foram expostas em painel esta manhã na Conferência Regional da América Latina CDMA 2005. Cada vez mais, os celulares tendem a se tornar computadores, televisores e aparelhos de música portáteis. Já há na Ásia celulares com disco rígido (HD) de 1,5 Gigabytes de memória, aparelhos com câmaras de até 5 megapixels e zoom ótico e este ano será lançado um de 3 Gigabytes e outro com câmaras digitais de até 7 megapixels, contou o gerente de produto da Samsung, André Varga. "O celular passa a ser uma plataforma multimídia", disse. No Brasil, ainda este ano os celulares devem ter câmaras de até 5 megapixels e, no ano que vem, de 7 megapixels, mas a memória deve chegar a 128 Mbytes este ano e 512 Mbytes no ano que vem.
De acordo com Varga, a Samsung está trabalhando em um celular que faz tudo baseado em comandos de voz e tem zoom para o display, útil principalmente para deficientes visuais, e outro sensível a gestos. Desenhar o número "3" com a mão no ar, por exemplo, perto dele, seria equivalente a pressionar a tecla "3". Já há tecnologia também para ditar mensagens de texto a serem enviadas pelo celular - o aparelho escreve o que foi falado.
Mais próximas estão tendências como o design que permite o telefone ser dobrado em 90 graus para mostrar um display horizontal retangular, formato em que em geral se vê vídeos ou a TV móvel, que, segundo Varga, deve ser realidade no ano que vem na América Latina. De acordo com ele, a grande tendência para este ano na região é a tecnologia CDMA EV-DO, cujo primeiro aparelho celular no Brasil está para ir ao mercado em breve pela Samsung e a Vivo.
A Nokia vai lançar o primeiro modelo CDMA com vídeo streaming (no momento que está sendo transmitido, como telejornais) na América Latina, o 6255 (foto), no Brasil, pela Vivo, e na Venezuela, pela Telcel, informou o diretor da unidade de negócios da empresa para esta tecnologia, Joseph Low.
A Kyocera apresentou três novos modelos no evento que devem entrar no mercado em meados deste ano pela Vivo. Um deles, o Kyocera Slider Remix, tem capacidade de gravar até 10 horas de música em MP3 estéreo, segundo o diretor regional de vendas da Kyocera Wireless no Brasil, Fábio Castanheira, além de câmera digital e outros recursos. Os outros dois Topaz e Ônix, são considerados básicos mas oferecem recursos como jogos, cor, e, no caso do segundo, acesso à Internet.
A Qualcomm, desenvolvedora do CDMA, apresentou o Brew UIOne, uma nova tecnologia que permite a cada usuário personalizar o display de seu aparelho de forma a facilitar a sua utilização, deixando mais rápido o acesso aos itens de maior interesse.
Celular a 30 dólares
O diretor de Inovação em Plataformas e Terminais da Vivo, Hilton Mendes, disse à Agência Estado que baixar o preço dos celulares é algo que "preocupa a todos". Já o superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Jarbas Valente, disse que o governo brasileiro quer estimular que se faça no Brasil o celular de US$ 30 dólares desenvolvido para o Leste Europeu por fabricantes da tecnologia rival do CDMA, a GSM. No Brasil, a Vivo é a única operadora que adota o CDMA. Oi, Tim, Claro e Brasil Telecom optaram pelo GSM.
No final do painel desta manhã na Conferência, Mendes lembrou as dificuldades de renda da população na América Latina e perguntou aos fabricantes de aparelhos CDMA se iam oferecer terminal de US$ 40 para concorrer com o GSM. Os diretores da unidade de negócios CDMA da Nokia, Joseph Low, e o regional da Kyocera no Brasil, Fábio Castanheira, responderam que suas empresas estão trabalhando nisso, mas não sabiam o nível de preço. "Imagino que o mercado todo está trabalhando nisso em parceria com a Qualcomm (desenvolvedora da CDMA)", disse o gerente de produto da Samsung, André Varga.
O CDMA Development Group (CDG), uma associação de empresas diversas ligadas a essa tecnologia, está coordenando um projeto de celular global de baixo custo, há cerca de dois anos. Segundo, o gerente geral de Vendas e Marketing da China Unicom, William Li, porém, o nível de preço que está se conseguindo para o terminal popular CDMA na China, por enquanto, está em cerca de US$ 70, bem mais que o obtido pelos fabricantes de GSM para o Leste Europeu.
Mendes observou que, na prática, com a política de subsídios, "quem paga a diferença de preço não é o consumidor, é a operadora". Ele lembrou que as diferenças de preço entre os aparelhos GSM e os CDMA (mais caros) já foram maiores e diminuíram. "Há uma pressão constante para baixar custos, algo normal entre vendedor e comprador", disse Mendes, referindo-se ao relacionamento entre a Vivo e seus fornecedores de terminais.
De acordo com Varga, a Samsung está trabalhando em um celular que faz tudo baseado em comandos de voz e tem zoom para o display, útil principalmente para deficientes visuais, e outro sensível a gestos. Desenhar o número "3" com a mão no ar, por exemplo, perto dele, seria equivalente a pressionar a tecla "3". Já há tecnologia também para ditar mensagens de texto a serem enviadas pelo celular - o aparelho escreve o que foi falado.
Mais próximas estão tendências como o design que permite o telefone ser dobrado em 90 graus para mostrar um display horizontal retangular, formato em que em geral se vê vídeos ou a TV móvel, que, segundo Varga, deve ser realidade no ano que vem na América Latina. De acordo com ele, a grande tendência para este ano na região é a tecnologia CDMA EV-DO, cujo primeiro aparelho celular no Brasil está para ir ao mercado em breve pela Samsung e a Vivo.
A Nokia vai lançar o primeiro modelo CDMA com vídeo streaming (no momento que está sendo transmitido, como telejornais) na América Latina, o 6255 (foto), no Brasil, pela Vivo, e na Venezuela, pela Telcel, informou o diretor da unidade de negócios da empresa para esta tecnologia, Joseph Low.
A Kyocera apresentou três novos modelos no evento que devem entrar no mercado em meados deste ano pela Vivo. Um deles, o Kyocera Slider Remix, tem capacidade de gravar até 10 horas de música em MP3 estéreo, segundo o diretor regional de vendas da Kyocera Wireless no Brasil, Fábio Castanheira, além de câmera digital e outros recursos. Os outros dois Topaz e Ônix, são considerados básicos mas oferecem recursos como jogos, cor, e, no caso do segundo, acesso à Internet.
A Qualcomm, desenvolvedora do CDMA, apresentou o Brew UIOne, uma nova tecnologia que permite a cada usuário personalizar o display de seu aparelho de forma a facilitar a sua utilização, deixando mais rápido o acesso aos itens de maior interesse.
Celular a 30 dólares
O diretor de Inovação em Plataformas e Terminais da Vivo, Hilton Mendes, disse à Agência Estado que baixar o preço dos celulares é algo que "preocupa a todos". Já o superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Jarbas Valente, disse que o governo brasileiro quer estimular que se faça no Brasil o celular de US$ 30 dólares desenvolvido para o Leste Europeu por fabricantes da tecnologia rival do CDMA, a GSM. No Brasil, a Vivo é a única operadora que adota o CDMA. Oi, Tim, Claro e Brasil Telecom optaram pelo GSM.
No final do painel desta manhã na Conferência, Mendes lembrou as dificuldades de renda da população na América Latina e perguntou aos fabricantes de aparelhos CDMA se iam oferecer terminal de US$ 40 para concorrer com o GSM. Os diretores da unidade de negócios CDMA da Nokia, Joseph Low, e o regional da Kyocera no Brasil, Fábio Castanheira, responderam que suas empresas estão trabalhando nisso, mas não sabiam o nível de preço. "Imagino que o mercado todo está trabalhando nisso em parceria com a Qualcomm (desenvolvedora da CDMA)", disse o gerente de produto da Samsung, André Varga.
O CDMA Development Group (CDG), uma associação de empresas diversas ligadas a essa tecnologia, está coordenando um projeto de celular global de baixo custo, há cerca de dois anos. Segundo, o gerente geral de Vendas e Marketing da China Unicom, William Li, porém, o nível de preço que está se conseguindo para o terminal popular CDMA na China, por enquanto, está em cerca de US$ 70, bem mais que o obtido pelos fabricantes de GSM para o Leste Europeu.
Mendes observou que, na prática, com a política de subsídios, "quem paga a diferença de preço não é o consumidor, é a operadora". Ele lembrou que as diferenças de preço entre os aparelhos GSM e os CDMA (mais caros) já foram maiores e diminuíram. "Há uma pressão constante para baixar custos, algo normal entre vendedor e comprador", disse Mendes, referindo-se ao relacionamento entre a Vivo e seus fornecedores de terminais.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/344788/visualizar/
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