Desfalcado, São Paulo enfrenta o Universidad

Sem o técnico Emerson Leão e o atacante Grafite, o São Paulo enfrenta amanhã o Universidad do Chile no Estádio Nacional de Santiago buscando manter a liderança do grupo 3 da Copa Libertadores.

Leão deixou o clube inesperadamente e acertou sua transferência ao futebol japonês, onde tentará salvar o Vissel Kobe, penúltimo colocado do campeonato local, a pedido de seu amigo Yasutoshi Miura. Com isso, o São Paulo será comandado em Santiago pelo auxiliar-técnico Milton Cruz.

Outro que desfalca o time é Grafite, expulso na última partida da equipe pela Libertadores, contra o Quilmes.

Nesse contexto, o Universidad de Chile, que soma sete pontos (a um do São Paulo), acha que pode conseguir uma vitória que o leve à próxima fase do torneio e, de quebra, vingue os 4 a 2 sofridos pelo time paulista no Morumbi.

A chegada da equipe do São Paulo a Santiago está prevista para as primeiras horas da tarde de hoje, e Cruz deve realizar mais tarde um reconhecimento do gramado do Estádio Nacional.

No time chileno, tanto o técnico Héctor Pinto como seus comandados falam de "cautela" na hora de definir a forma como encararão a partida de amanhã. Em vez de apontar problemas, todos destacaram as qualidades da equipe brasileira.

"Sou dos que dizem que as equipes brasileiras jogam melhor fora de casa que diante de sua torcida, pois têm mais espaços e jogam sem pressa, com o desespero do adversário", afirmou o meio-campo Patricio Ormazábal.

Em sua última partida pela Libertadores, o Universidad empatou em 0 a 0 com o The Strongest em La Paz. No Campeonato Chileno, perdeu por 3 a 1 fora de casa para o Deportes La Serena, com um time misto.

Além disso, a partida de amanhã será a última do artilheiro argentino Sergio Gioino, que viajará ao Brasil para juntar-se a um dos maiores rivais do São Paulo: o Palmeiras.

"Meu sonho é ir embora com uma vitória, para deixar a equipe na fase seguinte da Copa Libertadores", comentou Gioino, emprestado por um ano ao clube de Parque Antártica.