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Politica Brasil
Terça - 19 de Abril de 2005 às 21:20
Por: Gabriela Guerreiro e Marcos Ch

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Brasília - O cardeal Joseph Ratzinger, escolhido hoje para substituir o Papa João Paulo II, terá como desafio reduzir as desigualdades, a fome a miséria no mundo. A opinião é do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), que considera o cardeal alemão carismático, calmo e fervoroso defensor da Igreja. "Ele tem uma missão muito importante, que é reduzir as desigualdades, a fome, a miséria, e levar uma palavra onde houver conflito. E tem sobertudo a tarefa de preparar a Igreja para os tempos modernos", ressaltou Calheiros.

O presidente do Senado disse que, se dependesse de torcida, novo papa seria um brasileiro - uma vez que é o Brasil é considerado a maior nação católica do mundo. De acordo com Calheiros, o Papa Bento XVI vai também ter o desafio de "preparar a Igreja para os tempos modernos".

Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que ficou preocupado com a eleição de Joseph Ratzinger para comandar a Igreja Católica. "Fiquei preocupado porque tinha esperança de que poderia ser escolhido um dos representantes da Igreja de países em desenvolvimento, e tinha certa esperança de que Dom Claudio Hummes pudesse ser escolhido", afirmou Suplicy ao referir-se ao cardeal-arcebispo de São Paulo, que chegou a ser apontado como um dos favoridos para suceder João Paulo II.

Suplicy lembrou que Ratzinger teve uma atitude bastante rígida quando dirigiu as ações "que impuseram silêncio obsequioso ao frei Leonardo Boff ". Um dos idealizadores da Teologia da Libertação, o franciscano Leonardo Boff desligou-se a Igreja Católica na década de 80 após os princípios da Teologia da Libertação serem duramente criticados pelo Vaticano. Essa corrente defende lutas sociais e políticas que possam resultar em ações práticas para os pobres de todo o mundo.





Fonte: Agência Brasil

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