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Politica Brasil
Terça - 19 de Abril de 2005 às 07:56
Por: Marcy Monteiro Neto

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Ainda é cedo para decidir se o PFL vai sozinho ou unido ao PPS na eleição de 2006. Esse é o entendimento do deputado estadual Dilceu Dal'Bosco (PFL), que esteve reunido na segunda-feira (18) à tarde com o governador Blairo Maggi. O parlamentar acredita que muita conversa e muita discussão ainda devem acontecer antes de que a decisão final seja tomada. "Tudo será decidido no último minuto do último dia", observou.

Dal'Bosco disse à Folha do Estado que ainda é cedo para discutir coligações para o próximo ano e que ainda não dá para saber se o partido será aliado do PPS novamente ou se lançará chapa própria. "Ainda é prematuro dizer se vamos sozinhos. Mas se necessário for, temos que estar preparados", avaliou o deputado.

Para fortalecer o PFL e ganhar força até mesmo para negociar alianças futuramente, o partido vai realizar encontros no interior do Estado. A intenção é criar bases sólidas para as eleições de 2006. "Queremos reestruturar e fortalecer o PFL. Teremos adesões de vários vereadores e vamos chegar em 2006 com o partido preparado", disse o deputado.

O PFL vai realizar encontros no interior de Mato Grosso para mobilizar os militantes em todos os pólos. Cinco equipes vão percorrer o Estado para fazer um mutirão de filiações. O primeiro encontro será dia 30 de abril em Alta Floresta e o segundo será dia 7 de maio em Sinop.

Segurança

A reunião entre o deputado e o governador foi para tratar da violência em Sinop. "Aumentou muito o número de roubos, furtos e até estupros durante o dia", reclamou o deputado. Dal'Bosco afirma que as ocorrências policiais este ano já superam em número as ocorrências de todo o ano passado. Um dos motivos do aumento da violência, segundo ele, é o crescimento da cidade "acima da média de Mato Grosso".

Durante o encontro, Maggi telefonou para o secretário Célio Wilson e pediu prioridade para resolver o problema da violência na cidade. "Também vou querer uma audiência pública pra discutir a segurança pública em Sinop".

A intenção é levar para a cidade o secretário Célio Wilson, o comandante-geral da PM, coronel Leovaldo Salles, e o diretor-geral da Polícia Civil, Romel Luiz dos Santos. "Queremos discutir e trazer um relatório com encaminhamentos para solucionar esse problema".

Dal'Bosco reclamou também que a cidade tem apenas 80 policiais militares e que seriam preciso, pelo menos, mais uns 50 homens.




Fonte: Folha do Estado

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