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Einstein vive online nos 50 anos de sua morte
São Paulo - Suas idéias, como a Lei do Efeito Fotoelétrico, que lhe deu o Nobel de Física de 1921, levaram à criação do laser, aos chips de computador e à energia atômica. Suas teorias moleculares ajudaram a desvendar os mistérios do DNA.
Portanto, não é de admirar que Albert Einstein seja constantemente festejado. Como acontece no site do Museu Americano de História Natural, em Nova York, que revela facetas excêntricas do gênio científico do século 20, nos cinqüenta anos de sua morte, ocorrida em 18 de abril de 1955.
São duas seções. Na primeira, percorrem-se várias salas, nomeadas de acordo com os principais interesses de Einstein: Luz, Tempo, Gravidade, Energia, Guerra e Paz e Cidadania Global. Esta última tem o especial encanto de desvendar sua luta pelos direitos humanos, ele que experimentou na carne a segregação racial, na Alemanha de Hitler, no alvorecer da Segunda Guerra Mundial.
Há ainda duas outras belas atrações: o vídeo de um buraco negro, que demonstra as teorias gravitacionais e "suga" os visitantes pela porta de entrada, e um quadro negro interativo - quando tocado, exibe as camadas do raciocínio por trás da E=mc2 (Energia é igual a massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado), a famosa equação matemática que mudou os conceitos que se tinha sobre o Universo e ficou gravada até mesmo na memória de pessoas alheias à área, como a atriz Cameron Diaz. Numa entrevista, perguntada sobre o que mais gostaria de saber, ela respondeu: “Entender o real significado de E=mc2”.
É uma seção muito interessante. Mas não tanto quanto a segunda, que revela curiosas facetas de Einstein. “Não uso meias porque elas vão furar um dia”, ele costumava dizer. Einstein era assim mesmo: adoravelmente simples. E disponível. Estava sempre pronto a dar uma mãozinha a quem precisasse. Mas também sabia ser cruel. Certa ocasião, indagaram-lhe sobre o que achava de sua primeira esposa. De pronto, ele disparou: ”Excepcionalmente feia, eu diria”.
É esse lado quase desconhecido do gênio científico do século 20 que mais tem fascinado os visitantes do site e entusiasma tanto o curador Michael M. Sara, respeitado astrônomo que está inventariando as 100 mil estrelas mais próximas de nosso planeta.
“Trata-se uma visão divertida de Einstein. Ele é apresentado como o rebelde ícone da Física, como o estudante piolhento e desleixado, como o inspirador da bomba atômica, como o pai que tinha estranhas relações com seus filhos, como a celebridade que viveu quase toda sua existência em uma torre de marfim”, diz Michael Sara.
Na realidade, o Museu Americano de História Natural revela muito mais do que isso. Seu surpreendente acervo exibe Einstein como uma personalidade amada, odiada, suspeita, execrada. A começar pela sua fama de mulherengo convicto, comprovada pela coleção de cartas destinadas às suas amantes.
Para sua mãe, ele devia ser uma espécie de ET, pois ela não se conformava com o estranho formato da cabeça do filho, conforme se pode ler num bilhete que ela escreveu quando ele era pequeno.Há ainda o documento que lhe oferece a presidência de Israel (e que ele recusou) e referências ao dossiê de mais de 1,4 mil páginas que o FBI mantinha sobre ele, pois, durante algum tempo, Einstein foi considerado uma ameaça à segurança nacional americana.
Para completar, tem a coleção de frases que fizeram dele um perito em comparações singulares. Como essa: "A vida é como jogar uma bola na parede. Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul. Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde. Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca. Se a bola for jogada com força, ela voltará com força. Por isso, nunca jogue uma bola na vida se você não esteja pronto a recebê-la. A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos".
Ou ainda essa outra, em que ele explica, de forma clara e magistral sua complexa Teoria da Relatividade: "Quando se tem uma bela garota sentada no colo, uma hora parece passar num segundo. Quando estamos sentados sobre um fogão quente, um segundo parece uma hora".
Portanto, não é de admirar que Albert Einstein seja constantemente festejado. Como acontece no site do Museu Americano de História Natural, em Nova York, que revela facetas excêntricas do gênio científico do século 20, nos cinqüenta anos de sua morte, ocorrida em 18 de abril de 1955.
São duas seções. Na primeira, percorrem-se várias salas, nomeadas de acordo com os principais interesses de Einstein: Luz, Tempo, Gravidade, Energia, Guerra e Paz e Cidadania Global. Esta última tem o especial encanto de desvendar sua luta pelos direitos humanos, ele que experimentou na carne a segregação racial, na Alemanha de Hitler, no alvorecer da Segunda Guerra Mundial.
Há ainda duas outras belas atrações: o vídeo de um buraco negro, que demonstra as teorias gravitacionais e "suga" os visitantes pela porta de entrada, e um quadro negro interativo - quando tocado, exibe as camadas do raciocínio por trás da E=mc2 (Energia é igual a massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado), a famosa equação matemática que mudou os conceitos que se tinha sobre o Universo e ficou gravada até mesmo na memória de pessoas alheias à área, como a atriz Cameron Diaz. Numa entrevista, perguntada sobre o que mais gostaria de saber, ela respondeu: “Entender o real significado de E=mc2”.
É uma seção muito interessante. Mas não tanto quanto a segunda, que revela curiosas facetas de Einstein. “Não uso meias porque elas vão furar um dia”, ele costumava dizer. Einstein era assim mesmo: adoravelmente simples. E disponível. Estava sempre pronto a dar uma mãozinha a quem precisasse. Mas também sabia ser cruel. Certa ocasião, indagaram-lhe sobre o que achava de sua primeira esposa. De pronto, ele disparou: ”Excepcionalmente feia, eu diria”.
É esse lado quase desconhecido do gênio científico do século 20 que mais tem fascinado os visitantes do site e entusiasma tanto o curador Michael M. Sara, respeitado astrônomo que está inventariando as 100 mil estrelas mais próximas de nosso planeta.
“Trata-se uma visão divertida de Einstein. Ele é apresentado como o rebelde ícone da Física, como o estudante piolhento e desleixado, como o inspirador da bomba atômica, como o pai que tinha estranhas relações com seus filhos, como a celebridade que viveu quase toda sua existência em uma torre de marfim”, diz Michael Sara.
Na realidade, o Museu Americano de História Natural revela muito mais do que isso. Seu surpreendente acervo exibe Einstein como uma personalidade amada, odiada, suspeita, execrada. A começar pela sua fama de mulherengo convicto, comprovada pela coleção de cartas destinadas às suas amantes.
Para sua mãe, ele devia ser uma espécie de ET, pois ela não se conformava com o estranho formato da cabeça do filho, conforme se pode ler num bilhete que ela escreveu quando ele era pequeno.Há ainda o documento que lhe oferece a presidência de Israel (e que ele recusou) e referências ao dossiê de mais de 1,4 mil páginas que o FBI mantinha sobre ele, pois, durante algum tempo, Einstein foi considerado uma ameaça à segurança nacional americana.
Para completar, tem a coleção de frases que fizeram dele um perito em comparações singulares. Como essa: "A vida é como jogar uma bola na parede. Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul. Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde. Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca. Se a bola for jogada com força, ela voltará com força. Por isso, nunca jogue uma bola na vida se você não esteja pronto a recebê-la. A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos".
Ou ainda essa outra, em que ele explica, de forma clara e magistral sua complexa Teoria da Relatividade: "Quando se tem uma bela garota sentada no colo, uma hora parece passar num segundo. Quando estamos sentados sobre um fogão quente, um segundo parece uma hora".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345612/visualizar/
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