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Aréssio Paquer tem 2 salários no governo
Desde janeiro de 2003, o presidente da Empresa de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), pecuarista Aréssio Paquer, acumula dois salários por função comissionada no governo Blairo Maggi (PPS). Ele recebe também como diretor administrativo-financeiro da Companhia de Saneamento de Mato Grosso (Sanemat), em fase de extinção. Juntas, as duas remunerações somam R$ 9,6 mil mensais.
Em entrevista para A Gazeta, Paquer admitiu acumular os dois salários desde o início da gestão Maggi. Alega que o estatuto das duas empresas permite o acúmulo das funções. A pedido de Paquer, no entanto, a Procuradoria-geral do Estado (PGE) foi acionada para aferir a legalidade do caso. Pela Empaer, ele recebe R$ 4,8 mil por mês. O mesmo valor é pago pela Sanemat.
"Recebo sim pelos dois (empregos) desde 2003. Mas tudo isso ocorre de acordo com a lei e já foi até publicado no Diário Oficial do Estado. O governador está ciente e não me nomearia se fosse algo ilegal", argumentou. A participação de Paquer na Sanemat também foi confirmada pelo presidente do órgão, Serafim Carvalho Mello.
Paquer garante não causar prejuízos ao erário público. O acúmulo das funções, no entanto, tem provocado reações por parte de aliados de Maggi, que argumentam pouco espaço cedido aos correligionários mais distantes. O presidente da Empaer pode ser considerado um dos homens de confiança do governador e é próximo à "turma da botina", como é conhecido o pequeno grupo de assessores mais influentes no governo.
"Qualquer pessoa que ficar um dia aqui na Empaer ou na Sanemat vai perceber que eu dou mais lucro do que prejuízo ao Estado. As duas funções não exigem presença o dia inteiro. É algo mais de representação. Poderia muito bem estar me dedicando aos negócios particulares, mas tenho compromisso com um projeto maior. Além do mais, a cada ano que fico aqui o meu trabalho paga mais de 10 anos trabalhados", completou Paquer.
Em entrevista para A Gazeta, Paquer admitiu acumular os dois salários desde o início da gestão Maggi. Alega que o estatuto das duas empresas permite o acúmulo das funções. A pedido de Paquer, no entanto, a Procuradoria-geral do Estado (PGE) foi acionada para aferir a legalidade do caso. Pela Empaer, ele recebe R$ 4,8 mil por mês. O mesmo valor é pago pela Sanemat.
"Recebo sim pelos dois (empregos) desde 2003. Mas tudo isso ocorre de acordo com a lei e já foi até publicado no Diário Oficial do Estado. O governador está ciente e não me nomearia se fosse algo ilegal", argumentou. A participação de Paquer na Sanemat também foi confirmada pelo presidente do órgão, Serafim Carvalho Mello.
Paquer garante não causar prejuízos ao erário público. O acúmulo das funções, no entanto, tem provocado reações por parte de aliados de Maggi, que argumentam pouco espaço cedido aos correligionários mais distantes. O presidente da Empaer pode ser considerado um dos homens de confiança do governador e é próximo à "turma da botina", como é conhecido o pequeno grupo de assessores mais influentes no governo.
"Qualquer pessoa que ficar um dia aqui na Empaer ou na Sanemat vai perceber que eu dou mais lucro do que prejuízo ao Estado. As duas funções não exigem presença o dia inteiro. É algo mais de representação. Poderia muito bem estar me dedicando aos negócios particulares, mas tenho compromisso com um projeto maior. Além do mais, a cada ano que fico aqui o meu trabalho paga mais de 10 anos trabalhados", completou Paquer.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/345878/visualizar/
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