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Mar de Mediocridades
Nesta semana, em conversa com um amigo empresário no Distrito Industrial, ouvi um comentário que me fez refletir sobre a gestão pública dos últimos prefeitos que administraram Cuiabá.
Seu comentário: ¨Você viu como o Prefeito Wilson Santos fez um serviço bem feito na limpeza das ruas e da rodovia na região aqui do Distrito Industrial?¨. Continua ele, ¨Limpou com máquinas os canteiros, trocou as lâmpadas dos postes e pintou o meio fio¨.
O objetivo do seu comentário era elogiar o prefeito atual, pelo serviço que a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos fez nas avenidas de acesso e na BR 364, entrada da cidade, roçando, limpando os canteiros e pintando o meio fio.
A administração pública de Cuiabá chegou no fundo do poço. Para que um empresário que arrecada uma soma considerável de impostos aos cofres públicos, elogie uma ação que deveria ser uma obrigação rotineira da prefeitura (manter as ruas limpas e em boas condições de tráfego), é por que isso não tem sido feito há muito tempo.
Isso ocorre por que nossos últimos gestores municipais (em especial Roberto França) não conseguiram honrar as obrigações básicas e elementares da prefeitura, como pagar salários em dia, fazer limpeza e manutenção das ruas, praças e avenidas, manter a iluminação pública e recolher o lixo diariamente.
A falta de recursos diante de tantos problemas e compromissos dos municípios, é um problema nacional, mas a má gestão dos recursos e a falta de compromisso com o interesse coletivo, foram os fatores que agravaram a situação da capital.
Basta comparar a organização e o crescimento de Mato Grosso em relação à Cuiabá. Basta compara a administração da nossa vizinha Campo Grande nos últimos 10 anos em relação à Cuiabá.
As diferenças são enormes, sempre em desfavor a todos que aqui vivem. No mar de mediocridades que se transformou a administração do município, qualquer ação que se faça, por mais elementar e necessária que seja, se transforma numa grande conquista, como as recentes do Prefeito Wilson Santos, com o pagamento em dia do funcionalismo público e os mutirões de limpezas nos bairros da cidade.
Seria tão bom se o prefeito Wilson Santos, ao invés de priorizar o pagamento dos salários atrasados do funcionalismo, limpar a sujeira das ruas e praças e discutir o ¨loteamento¨dos cargos públicos com os vereadores, pudesse dedicar seu tempo para as grandes questões de nossa querida capital, como o planejamento urbano; a integração do transporte com os municípios vizinhos; a insegurança dos munícipes; a falta de moradia popular e de creches; e principalmente com a questão: Como queremos a nossa Cuiabá aos 300 anos de idade?
Quem sabe ainda chegaremos lá. Não percam as esperanças!
João Carlos Caldeira Empresário, jornalista e professor. E-mail: joaocmc@terra.com.br
Seu comentário: ¨Você viu como o Prefeito Wilson Santos fez um serviço bem feito na limpeza das ruas e da rodovia na região aqui do Distrito Industrial?¨. Continua ele, ¨Limpou com máquinas os canteiros, trocou as lâmpadas dos postes e pintou o meio fio¨.
O objetivo do seu comentário era elogiar o prefeito atual, pelo serviço que a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos fez nas avenidas de acesso e na BR 364, entrada da cidade, roçando, limpando os canteiros e pintando o meio fio.
A administração pública de Cuiabá chegou no fundo do poço. Para que um empresário que arrecada uma soma considerável de impostos aos cofres públicos, elogie uma ação que deveria ser uma obrigação rotineira da prefeitura (manter as ruas limpas e em boas condições de tráfego), é por que isso não tem sido feito há muito tempo.
Isso ocorre por que nossos últimos gestores municipais (em especial Roberto França) não conseguiram honrar as obrigações básicas e elementares da prefeitura, como pagar salários em dia, fazer limpeza e manutenção das ruas, praças e avenidas, manter a iluminação pública e recolher o lixo diariamente.
A falta de recursos diante de tantos problemas e compromissos dos municípios, é um problema nacional, mas a má gestão dos recursos e a falta de compromisso com o interesse coletivo, foram os fatores que agravaram a situação da capital.
Basta comparar a organização e o crescimento de Mato Grosso em relação à Cuiabá. Basta compara a administração da nossa vizinha Campo Grande nos últimos 10 anos em relação à Cuiabá.
As diferenças são enormes, sempre em desfavor a todos que aqui vivem. No mar de mediocridades que se transformou a administração do município, qualquer ação que se faça, por mais elementar e necessária que seja, se transforma numa grande conquista, como as recentes do Prefeito Wilson Santos, com o pagamento em dia do funcionalismo público e os mutirões de limpezas nos bairros da cidade.
Seria tão bom se o prefeito Wilson Santos, ao invés de priorizar o pagamento dos salários atrasados do funcionalismo, limpar a sujeira das ruas e praças e discutir o ¨loteamento¨dos cargos públicos com os vereadores, pudesse dedicar seu tempo para as grandes questões de nossa querida capital, como o planejamento urbano; a integração do transporte com os municípios vizinhos; a insegurança dos munícipes; a falta de moradia popular e de creches; e principalmente com a questão: Como queremos a nossa Cuiabá aos 300 anos de idade?
Quem sabe ainda chegaremos lá. Não percam as esperanças!
João Carlos Caldeira Empresário, jornalista e professor. E-mail: joaocmc@terra.com.br
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/346327/visualizar/
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