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Meio Ambiente
Sexta - 15 de Abril de 2005 às 09:33

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Um arqueólogo da Universidade Bar Ilan, em Israel, Gabriel Barkay, descobriu restos do primeiro e do segundo Templo de Jerusalém entre dez toneladas de escombros em um terreno municipal da cidade.

Esses escombros foram descartados há seis anos pelo Comitê Superior Islâmico (Wakf) ao fazer escavações na Cidade Velha para edificar uma nova mesquita, perto das de Al-Aqsa e de Omar, em um terreno onde estiveram as construções do rei Salomão.

Entre as descobertas, mencionam-se uma pequena vasilha para líquidos ou perfume, peças de argila que datam da Era de Bronze, o fragmento de uma coluna de mármore de um metro de altura e um pedaço da porta ou da janela de um portão da época do templo de Herodes, assim como moedas da época.

Barkay, segundo o Jerusalem Post, acusou a Autoridade de Antigüidades de Israel de não cumprir sua missão, que inclui a pesquisa desses escombros desprezados pelo Wakf palestino, e empreendeu o projeto pessoalmente, valendo-se de doações particulares para rastrear esses objetos com um grupo de colegas e voluntários, que fizeram o trabalho durante cinco meses.

Os ajudantes do arqueólogo encontraram mais de 100 moedas antigas, algumas do período dos reis asmoneus, dinastias que coincidiram com a dominação helênica.

A primeira dessas moedas achadas, disse Barkay, exibe a frase "Pela liberdade de Sion", nome do monte vizinho ao do Templo, onde esteve o Cenáculo, onde Jesus celebrou a última ceia.

A moeda com esse lema, assinalou o arqueólogo, remonta aos dias da primeira revolta dos judeus em Jerusalém contra os romanos antes da destruição do Templo.





Fonte: Efe

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