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Brasil desiste de importar apenas peixes congelados do Chile
Brasília - O parecer do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento foi desfavorável à medida proposta ontem (13) pelo ministro José Fritsch, da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, do Brasil passar a importar apenas peixes congelados do Chile. Anunciada ontem, a medida surgiu de uma sugestão apresentada pela associação dos restaurantes que oferecem o peixe cru ao consumidor, em virtude da suspeita de contaminação pelo parasita que causa a doença difilobotríase. Segundo o ministro José Fritsch, a medida não será adotada enquanto não saírem os resultados definitivos sobre a existência do parasita nos produtos, "importados ou não".
"Na medida em que tivermos a certeza em laboratório de que os produtos importados de outros países não tenham a incidência deste parasita, evidente que então não há razão de fazermos a importação apenas do produto congelado. Se tivermos a comprovação, a medida mais acertada. Isto porque as regras do congelamento em baixas temperaturas estabelecidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), dão a garantia de que o parasita acaba sendo eliminado", explicou.
Novos dados apresentados pela secretaria especial apontam que 90% do salmão importado pelo Brasil vêm do Chile e o restante de países como a Noruega, Alemanha e Dinamarca. Destes 90% chilenos, 100% é fresco. "A investigação que está sendo feita vai tentar apontar que, se não for o salmão chileno, qual o outro produto que está trazendo o parasita", disse o ministro.
De acordo com o embaixador do Chile, Osvaldo Puccio, isso não significa que a contaminação possa estar no peixe que vem de seu país, porque a produção Chilena é de peixes cultivados e não silvestres. "As evidências científicas mostram que o parasita aparece somente em peixes silvestres e não em peixes de cultivo. E 100% do peixe chileno é de cultivo, que tem controle sanitário de criação, crescimento, alimentação e processamento para exportação. Todo este processo é certificado por laboratórios estatais e internacionais, portanto, não há possibilidade que o peixe chileno tenha a contaminação", assegurou Puccio, que se reuniu com o ministro José Fritsch pela manhã.
De acordo com ele, o Chile exporta para o Brasil 11 mil toneladas de peixe fresco e 100 mil toneladas dele fresco para os Estados Unidos, onde não foram constatados casos. "Não temos caso algum do parasita nos Estados Unidos, nem no Chile, na Argentina e Europa, que são nossos maiores mercados", afirmou.
O embaixador chileno informou que foram feitos mais de cem testes em seu país nesta última semana e em nenhum foi constatada a presença do parasita. A preocupação do Chile em relação à questão vem do fato de que 40% do produto nacional do país vem da exportação de frutos do mar e produtos da agricultura. "Somos fornecedores de grandes mercados e a indústria do salmão é uma indústria fundamental para regiões muito importantes do país", disse.
Segundo ele, um grupo de autoridades do Brasil foi convidado para revisar o processo de produção para a exportação no Chile. O salmão chileno importado fresco foi apontado como o maior suspeito da contaminação que provocou o surgimento de 27 casos da doença difilobotríase, contraída a partir do consumo de peixe cru infectado por um parasita.
"Na medida em que tivermos a certeza em laboratório de que os produtos importados de outros países não tenham a incidência deste parasita, evidente que então não há razão de fazermos a importação apenas do produto congelado. Se tivermos a comprovação, a medida mais acertada. Isto porque as regras do congelamento em baixas temperaturas estabelecidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), dão a garantia de que o parasita acaba sendo eliminado", explicou.
Novos dados apresentados pela secretaria especial apontam que 90% do salmão importado pelo Brasil vêm do Chile e o restante de países como a Noruega, Alemanha e Dinamarca. Destes 90% chilenos, 100% é fresco. "A investigação que está sendo feita vai tentar apontar que, se não for o salmão chileno, qual o outro produto que está trazendo o parasita", disse o ministro.
De acordo com o embaixador do Chile, Osvaldo Puccio, isso não significa que a contaminação possa estar no peixe que vem de seu país, porque a produção Chilena é de peixes cultivados e não silvestres. "As evidências científicas mostram que o parasita aparece somente em peixes silvestres e não em peixes de cultivo. E 100% do peixe chileno é de cultivo, que tem controle sanitário de criação, crescimento, alimentação e processamento para exportação. Todo este processo é certificado por laboratórios estatais e internacionais, portanto, não há possibilidade que o peixe chileno tenha a contaminação", assegurou Puccio, que se reuniu com o ministro José Fritsch pela manhã.
De acordo com ele, o Chile exporta para o Brasil 11 mil toneladas de peixe fresco e 100 mil toneladas dele fresco para os Estados Unidos, onde não foram constatados casos. "Não temos caso algum do parasita nos Estados Unidos, nem no Chile, na Argentina e Europa, que são nossos maiores mercados", afirmou.
O embaixador chileno informou que foram feitos mais de cem testes em seu país nesta última semana e em nenhum foi constatada a presença do parasita. A preocupação do Chile em relação à questão vem do fato de que 40% do produto nacional do país vem da exportação de frutos do mar e produtos da agricultura. "Somos fornecedores de grandes mercados e a indústria do salmão é uma indústria fundamental para regiões muito importantes do país", disse.
Segundo ele, um grupo de autoridades do Brasil foi convidado para revisar o processo de produção para a exportação no Chile. O salmão chileno importado fresco foi apontado como o maior suspeito da contaminação que provocou o surgimento de 27 casos da doença difilobotríase, contraída a partir do consumo de peixe cru infectado por um parasita.
Fonte:
Reporter da Agencia Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/346706/visualizar/
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