Bastos defende criação de cultura de combate à pirataria no país

Brasília - O Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos Contra a Propriedade Intelectual discute hoje (14) e amanhã (15), formas de ações integradas na região de Foz do Iguaçu, no Paraná. O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que abriu pela primeira vez a reunião mensal do conselho, disse que é preciso criar, no Brasil, uma cultura de combate à pirataria e de respeito à propriedade intelectual.

"As pessoas precisam ter consciência de que comprar um CD pirata não é um ato de esperteza, é um crime. De que comprar um uísque sem selo é um ato de pirataria. Esse trabalho de rede, em que muitas instituições vão sendo estruturadas pra combater o crime nas suas mais variadas faces, é que denota a importância da reunião de hoje", disse Thomaz Bastos.

Na reunião, o ministro informou que será reforçada a proteção ao juiz federal Odilon de Oliveira, que sofreu um atentado na madrugada de segunda-feira (11) em Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai. O juiz investiga possíveis ligações de traficantes brasileiros com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

"Não adianta mudar as leis. As leis não mudam a realidade. É preciso mudar as instituições, ter uma polícia integrada, eficiente", afirmou o ministro da Justiça. 14/04/2005