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Campos Neto troca PFL pelo PP
O deputado de segundo mandato Campos Neto fechou ontem acordo para se filiar ao PP. Sua decisão expõe uma crise política com o primo e ex-governador Jaime Campos, presidente estadual do PFL. Com cinco parlamentares, a legenda progressista passa a dividir a maior bancada na Assembléia Legislativa com o PPS do governador Blairo Maggi e com o PFL de Jaime.
A confirmação do ingresso de Neto no PP foi anunciada pelo pai do deputado, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Ary Leite de Campos, em reunião ontem com o deputado José Riva.
Por questões estratégicas, Neto preferiu dizer que recebeu o convite do PP e vai avaliá-lo junto à sua base eleitoral para tomar qualquer decisão nos próximos dias. Nos bastidores, porém, já é considerado novo filiado da agremiação. O deputado trabalha projeto à reeleição e considera que no PP o cenário seria mais favorável. Não esconde o descontentamento com o primo Jaime, a quem culpa pelo processo de fritura nas eleições do ano passado. Mais jovem entre os 24 deputados, Campos Neto, com 21 anos, tenta superar o desgaste político devido à desistência, na reta final da campanha, da candidatura a prefeito de Várzea Grande, onde atuou como vereador (1997/2000).
Um grande ato político do PP está programado para o dia 25. O evento marcará o ingresso ao partido dos deputados estaduais Riva, Alencar Soares, Eliene Lima e Campos Neto, além do vice-prefeito de Várzea Grande, Nico Baracat, de cerca de 30 prefeitos e de dezenas de vereadores.
Nos últimos 10 anos, o PP vinha ocupando apenas uma cadeira na AL. Primeiro, com José Carlos de Freitas, que foi para o PFL. Depois, com Chico Daltro (ex-PSDB). Com as novas adesões, incluindo a de Neto, a legenda terá cinco na bancada, empatando com PPS e PFL. Os progressistas esboçam um projeto audacioso para 2006. Acham possível eleger entre cinco a sete deputados estaduais, até dois federais e um senador. Os dois nomes para federal já estão definidos: Eliene Lima, empurrado por Riva e, Chico Daltro, nas "asas" do deputado Pedro Henry. O bloco quer Henry na corrida ao Senado e no palanque do governador Maggi.
O Partido Progressista (PP) é o último nome de uma sigla que começou como Arena no regime militar (64-85), virou PDS, PPR e PPB. Hoje, seu líder mais famoso nacionalmente, após Paulo Maluf cair no ostracismo político, é o presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PE). No Estado, a legenda está sob comando de Henry (ex-PSDB). Tem 22 prefeitos, 154 vereadores, um deputado estadual (Daltro) e dois federais (Henry e Lino Rossi).
Novas adesões - Numa investigada para se tornar uma das principais legendas do Estado, o PP tenta cooptar novas lideranças em regiões estratégicas. Em Cuiabá, negocia filiação do vereador Guilherme Maluf (PFL), líder do prefeito Wilson Santos (PSDB) na Câmara. Em Tangará da Serra, tem como certa o ingresso do prefeito Júlio Cesar Ladeia (PL).
A confirmação do ingresso de Neto no PP foi anunciada pelo pai do deputado, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Ary Leite de Campos, em reunião ontem com o deputado José Riva.
Por questões estratégicas, Neto preferiu dizer que recebeu o convite do PP e vai avaliá-lo junto à sua base eleitoral para tomar qualquer decisão nos próximos dias. Nos bastidores, porém, já é considerado novo filiado da agremiação. O deputado trabalha projeto à reeleição e considera que no PP o cenário seria mais favorável. Não esconde o descontentamento com o primo Jaime, a quem culpa pelo processo de fritura nas eleições do ano passado. Mais jovem entre os 24 deputados, Campos Neto, com 21 anos, tenta superar o desgaste político devido à desistência, na reta final da campanha, da candidatura a prefeito de Várzea Grande, onde atuou como vereador (1997/2000).
Um grande ato político do PP está programado para o dia 25. O evento marcará o ingresso ao partido dos deputados estaduais Riva, Alencar Soares, Eliene Lima e Campos Neto, além do vice-prefeito de Várzea Grande, Nico Baracat, de cerca de 30 prefeitos e de dezenas de vereadores.
Nos últimos 10 anos, o PP vinha ocupando apenas uma cadeira na AL. Primeiro, com José Carlos de Freitas, que foi para o PFL. Depois, com Chico Daltro (ex-PSDB). Com as novas adesões, incluindo a de Neto, a legenda terá cinco na bancada, empatando com PPS e PFL. Os progressistas esboçam um projeto audacioso para 2006. Acham possível eleger entre cinco a sete deputados estaduais, até dois federais e um senador. Os dois nomes para federal já estão definidos: Eliene Lima, empurrado por Riva e, Chico Daltro, nas "asas" do deputado Pedro Henry. O bloco quer Henry na corrida ao Senado e no palanque do governador Maggi.
O Partido Progressista (PP) é o último nome de uma sigla que começou como Arena no regime militar (64-85), virou PDS, PPR e PPB. Hoje, seu líder mais famoso nacionalmente, após Paulo Maluf cair no ostracismo político, é o presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PE). No Estado, a legenda está sob comando de Henry (ex-PSDB). Tem 22 prefeitos, 154 vereadores, um deputado estadual (Daltro) e dois federais (Henry e Lino Rossi).
Novas adesões - Numa investigada para se tornar uma das principais legendas do Estado, o PP tenta cooptar novas lideranças em regiões estratégicas. Em Cuiabá, negocia filiação do vereador Guilherme Maluf (PFL), líder do prefeito Wilson Santos (PSDB) na Câmara. Em Tangará da Serra, tem como certa o ingresso do prefeito Júlio Cesar Ladeia (PL).
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/346783/visualizar/
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