Repórter News - reporternews.com.br
Projeto usa DNA para mapear como Terra foi povoada
A IBM e o grupo National Geographic lançaram um projeto que vai usar DNA para mapear a história da migração humana nos cinco continentes.
O Projeto Genográfico vai coletar amostras de DNA de mais de 100 mil pessoas no mundo todo.
As amostras serão analisadas em laboratório e por computadores para ajudar a explicar como a Terra foi povoada.
O projeto está orçado em US$ 40 milhões (cerca de R$ 104 milhões) e será concluído em cinco anos. Ele reúne os maiores especialistas do mundo em genética populacional, DNA antigo, lingüística e arqueologia.
"Vemos isso como uma fonte de informações para a humanidade no futuro", disse à BBC Spencer Wells, líder da equipe.
"Potencialmente pode se tornar o maior banco de dados genéticos jamais criado."
Detalhes
Evidências genéticas e arqueológicas indicam que a origem do Homo sapiens foi na África, há 200 mil anos.
Os primeiros humanos modernos a deixar o continente partiram há cerca de 60 mil anos.
Com o estudo do cromossomo masculino Y, os cientistas conseguiram obter uma imagem básica das rotas seguidas por nossos ancestrais em seu caminho pelo mundo.
No entanto, segundo Wells, faltam os detalhes que podem ser obtidos com esse projeto.
"Sabemos quais as marcas do cromossomo Y que devemos nos concentrar e conhecemos o nosso caminho em torno do genoma mitocondrial. Mas ainda não temos amostras em tamanho suficiente para usar essas tecnologias de forma apropriada", disse.
Sem respostas
"Ainda existem muitas perguntas sem resposta. Houve algum cruzamento com os Neanderthals quando os humanos modernos se mudaram para Europa? Algumas das migrações para a América cruzaram o Pacífico, ou até mesmo o Atlântico?", explicou Wells.
As metas do projeto incluem respostas às seguintes perguntas:
Quem são as populações mais antigas da África e, portanto, do mundo? Os exércitos de Alexandre, o Grande deixaram um rastro genético? Quem foram os primeiros povos a colonizar a Índia? Houve cruzamentos com o Homo erectus, à medida que o homem moderno se espalhava pelo Sudeste da Ásia? Existe alguma relação entre os padrões genéticos dos aborígenes australianos e suas histórias verbais? Quais são as origens das diferenças entre grupos humanos? É possível obter DNA intacto de restos mortais de Homo erectus e outros hominídeos extintos?
O projeto terá centros de pesquisa em todos os continentes que vão se concentrar em informações genéticas de grupos nativos, que melhor preservam o contexto da diversidade genética antiga na população humana.
O Projeto Genográfico vai coletar amostras de DNA de mais de 100 mil pessoas no mundo todo.
As amostras serão analisadas em laboratório e por computadores para ajudar a explicar como a Terra foi povoada.
O projeto está orçado em US$ 40 milhões (cerca de R$ 104 milhões) e será concluído em cinco anos. Ele reúne os maiores especialistas do mundo em genética populacional, DNA antigo, lingüística e arqueologia.
"Vemos isso como uma fonte de informações para a humanidade no futuro", disse à BBC Spencer Wells, líder da equipe.
"Potencialmente pode se tornar o maior banco de dados genéticos jamais criado."
Detalhes
Evidências genéticas e arqueológicas indicam que a origem do Homo sapiens foi na África, há 200 mil anos.
Os primeiros humanos modernos a deixar o continente partiram há cerca de 60 mil anos.
Com o estudo do cromossomo masculino Y, os cientistas conseguiram obter uma imagem básica das rotas seguidas por nossos ancestrais em seu caminho pelo mundo.
No entanto, segundo Wells, faltam os detalhes que podem ser obtidos com esse projeto.
"Sabemos quais as marcas do cromossomo Y que devemos nos concentrar e conhecemos o nosso caminho em torno do genoma mitocondrial. Mas ainda não temos amostras em tamanho suficiente para usar essas tecnologias de forma apropriada", disse.
Sem respostas
"Ainda existem muitas perguntas sem resposta. Houve algum cruzamento com os Neanderthals quando os humanos modernos se mudaram para Europa? Algumas das migrações para a América cruzaram o Pacífico, ou até mesmo o Atlântico?", explicou Wells.
As metas do projeto incluem respostas às seguintes perguntas:
Quem são as populações mais antigas da África e, portanto, do mundo? Os exércitos de Alexandre, o Grande deixaram um rastro genético? Quem foram os primeiros povos a colonizar a Índia? Houve cruzamentos com o Homo erectus, à medida que o homem moderno se espalhava pelo Sudeste da Ásia? Existe alguma relação entre os padrões genéticos dos aborígenes australianos e suas histórias verbais? Quais são as origens das diferenças entre grupos humanos? É possível obter DNA intacto de restos mortais de Homo erectus e outros hominídeos extintos?
O projeto terá centros de pesquisa em todos os continentes que vão se concentrar em informações genéticas de grupos nativos, que melhor preservam o contexto da diversidade genética antiga na população humana.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/346798/visualizar/
Comentários