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Identificada proteína que controla crescimento de tumores
Washington - Cientistas norte-americanos identificaram uma proteína, denominada Fra-1, que controla as células de câncer no cérebro, informa nesta quarta-feira a revista Molecular Cancer Research.
"Esta proteína parecer ser importante na forma com que as células adquirem suas características malignas e como se estendem nos tecidos", disse Waldemar Debinski, diretor do Centro de Pesquisa sobre Tumores Cerebrais do Centro Médico Batista da Universidade de West Forest.
A proteína também está envolvida nos cânceres de mama em seus últimos períodos, no câncer de cólon e de tiróides, o que sugere que um mesmo tratamento pode ser aplicável a diversos tipos da doença.
"É muito poderosa e pode ser um objetivo atrativo no tratamento contra o câncer", acrescentou Debinski.
Metástases A descoberta da proteína ocorreu quando a equipe científica dirigida por Debinski estudava glioblastomas, a forma mais comum e menos curável de câncer cerebral. Como outros tumores, os glioblastomas necessitam estar abastecidos de sangue para crescer e estender-se (metástases).
Segundo o pesquisador, o objetivo do estudo era determinar o que controla o processo das metástases. Mas, ao medir os níveis de uma proteína específica, descobriram que esta existia em nível bem baixo.
Por outro lado assinalaram que encontraram que realmente havia em grandes quantidades outra proteína, identificada como Fra-1. "Para nós, foi uma surpresa. Tivemos de aprender mais de Fra-1 porque não é um fator biológico muito estudado", declarou Debinski.
Esta proteína tem a capacidade de regular vários genes e também controla as células para que cumpram as instruções que contêm os genes.
Provisão de sangue
Nos experimentos, Debinski e seus colegas também determinaram que a proteína "alarga" as células cancerosas, o que lhes permitiria infiltrar-se com mais facilidade no tecido sadio. Também permitem que os tumores aumentem a provisão de sangue.
Quando se eliminou a Fra-1 das células tumorais, sua formação se deteve. "Achamos que (a proteína) pode ser um bom objetivo para o tratamento contra o câncer. No entanto, é necessário que sigamos explorando esta possibilidade", disse Debinski.
"E ainda quando Fra-1 não for o tratamento ideal, achamos que estamos no caminho correto para a identificação de um" que o seja, acrescentou.
"Esta proteína parecer ser importante na forma com que as células adquirem suas características malignas e como se estendem nos tecidos", disse Waldemar Debinski, diretor do Centro de Pesquisa sobre Tumores Cerebrais do Centro Médico Batista da Universidade de West Forest.
A proteína também está envolvida nos cânceres de mama em seus últimos períodos, no câncer de cólon e de tiróides, o que sugere que um mesmo tratamento pode ser aplicável a diversos tipos da doença.
"É muito poderosa e pode ser um objetivo atrativo no tratamento contra o câncer", acrescentou Debinski.
Metástases A descoberta da proteína ocorreu quando a equipe científica dirigida por Debinski estudava glioblastomas, a forma mais comum e menos curável de câncer cerebral. Como outros tumores, os glioblastomas necessitam estar abastecidos de sangue para crescer e estender-se (metástases).
Segundo o pesquisador, o objetivo do estudo era determinar o que controla o processo das metástases. Mas, ao medir os níveis de uma proteína específica, descobriram que esta existia em nível bem baixo.
Por outro lado assinalaram que encontraram que realmente havia em grandes quantidades outra proteína, identificada como Fra-1. "Para nós, foi uma surpresa. Tivemos de aprender mais de Fra-1 porque não é um fator biológico muito estudado", declarou Debinski.
Esta proteína tem a capacidade de regular vários genes e também controla as células para que cumpram as instruções que contêm os genes.
Provisão de sangue
Nos experimentos, Debinski e seus colegas também determinaram que a proteína "alarga" as células cancerosas, o que lhes permitiria infiltrar-se com mais facilidade no tecido sadio. Também permitem que os tumores aumentem a provisão de sangue.
Quando se eliminou a Fra-1 das células tumorais, sua formação se deteve. "Achamos que (a proteína) pode ser um bom objetivo para o tratamento contra o câncer. No entanto, é necessário que sigamos explorando esta possibilidade", disse Debinski.
"E ainda quando Fra-1 não for o tratamento ideal, achamos que estamos no caminho correto para a identificação de um" que o seja, acrescentou.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/346996/visualizar/
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