Clóvis assume PMDB, que foi abandonado por Totó

Depois de ficar praticamente inerte por cerca de cinco meses, o PMDB de Cuiabá ganhou ontem uma comissão provisória. Presidida por Clóvis Cardoso e tendo como membros o vereador Walter Rabelo, o deputado estadual Nataniel de Jesus, Genilto Nogueira e Erlan Pereira, a comissão tem a missão de reestruturar a agremiação até as convenções de outubro, quando serão renovados todos os diretórios municipais no país.

A gestão do ex-vereador Totó Parente na presidência do PMDB cuiabano só terminou oficialmente no dia 8 de março. Mas muito antes disso, logo após as eleições municipais de 2004, o peemedebista fechou as portas do partido, deixando para trás dívidas de aluguel, e paralisando quase que totalmente a sigla. Parente foi candidato a prefeito de Cuiabá, mas não conseguiu decolar sua candidatura, amargando um quarto lugar.

Cardoso, que era vice de Parente na executiva municipal, considera normal a situação que o PMDB ficou depois das eleições. Segundo ele, isso acontece sempre na maioria dos partidos em período pós-eleitoral. O atual presidente da comissão provisória evita falar em Totó Parente, mas lembra que ele continua filiado e que, por força do estatuto, tem sempre lugar garantido na executiva. Assim como ele próprio e Genilto Nogueira.

A sede do partido, no bairro Araés, continua fechada e só será reaberta após regularização das dívidas pendentes. Uma reunião será marcada entre hoje e amanhã para que os membros da comissão provisória discutam as ações a serem providenciadas. Nem o número de filiados o presidente da comissão sabe ao certo.