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Secretaria quer envolver multinacionais nas ações de promoção da igualdade racial
Brasília – Ainda este ano, a ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, irá a Detroit (EUA) visitar a sede de empresas multinacionais. As corporações do setor de automóveis que atuam no Brasil farão parte da viagem. "A idéia é criar programas transnacionais de ação afirmativa, incentivando as empresas a utilizar, de forma adaptada, projetos de inclusão racial que elas desenvolvem em países que exigem essa postura", explica o secretário-adjunto da Seppir, Douglas Martins.
Em conferência no seminário internacional Promovendo a Igualdade Racial: um Diálogo sobre Políticas, o secretário contou que já foi aberto o diálogo com as empresas nacionais públicas e privadas. A estratégia da secretaria tem sido incentivar os empresários e gestores a incluir principalmente os negros no mercado de trabalho. E o órgão oferece apoio para mediar as negociações entre trabalhadores e empregadores. O próximo passo é consolidar a parceria com os sindicatos.
"Pretendemos levar para as mesas de negociação cláusulas que propiciem a promoção da igualdade racial. Temos que reverter esse quadro de exclusão", defende Martins. De acordo com ele, a Seppir está disposta a fazer uma abordagem institucional das empresas que manifestam discriminação racial no processo de contratação ou na política de promoção dos funcionários. Em conjunto com as delegacias regionais do trabalho, o governo pretende inclusive identificar essas empresas.
A Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançada em 2004 mostra que até mesmo os salários variam conforme a cor do trabalhador. Enquanto a média dos vencimentos dos brancos com carteira assinada foi de R$ 890,00, em 2003, os trabalhadores negros e pardos receberam, em média, salários de R$ 536,60, com carteira assinada.
Embora a população de negros e pardos tenha alcançado em 2003 praticamente a mesma média de estudo que a população branca alcançou em 1993, o rendimento médio desses trabalhadores ainda permanece num patamar entre 50% a 60% dos salários médios que os brancos recebiam há dez anos.
Em conferência no seminário internacional Promovendo a Igualdade Racial: um Diálogo sobre Políticas, o secretário contou que já foi aberto o diálogo com as empresas nacionais públicas e privadas. A estratégia da secretaria tem sido incentivar os empresários e gestores a incluir principalmente os negros no mercado de trabalho. E o órgão oferece apoio para mediar as negociações entre trabalhadores e empregadores. O próximo passo é consolidar a parceria com os sindicatos.
"Pretendemos levar para as mesas de negociação cláusulas que propiciem a promoção da igualdade racial. Temos que reverter esse quadro de exclusão", defende Martins. De acordo com ele, a Seppir está disposta a fazer uma abordagem institucional das empresas que manifestam discriminação racial no processo de contratação ou na política de promoção dos funcionários. Em conjunto com as delegacias regionais do trabalho, o governo pretende inclusive identificar essas empresas.
A Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançada em 2004 mostra que até mesmo os salários variam conforme a cor do trabalhador. Enquanto a média dos vencimentos dos brancos com carteira assinada foi de R$ 890,00, em 2003, os trabalhadores negros e pardos receberam, em média, salários de R$ 536,60, com carteira assinada.
Embora a população de negros e pardos tenha alcançado em 2003 praticamente a mesma média de estudo que a população branca alcançou em 1993, o rendimento médio desses trabalhadores ainda permanece num patamar entre 50% a 60% dos salários médios que os brancos recebiam há dez anos.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347226/visualizar/
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