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Novo material estimula reconstituição de ossos
Campinas (SP) - Médicos de Campinas utilizaram um material inédito para estimular a formação óssea em pacientes com problemas de perda óssea e consolidação de fraturas.
O tricálcio fosfato já é utilizado em países como os Estados Unidos, mas o produto desenvolvido em Campinas torna mais eficiente o processo de recuperação porque absorve maior quantidade de células-tronco extraídas da medula óssea do próprio paciente.
O material foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, de ortopedistas, engenheiros químicos e biólogos. Segundo Éverson Giriboni, um dos pesquisadores e médico ortopedista do Instituto Affonso Ferreira - onde ocorreu a cirurgia, na terça-feira -, a pesquisa foi concluída há seis meses e apresentada há três semanas em um congresso sobre o tema nos EUA.
“A partir da informação de que a célula-tronco tem um diâmetro maior que as outras células, nossa equipe desenvolveu um material sintético com porosidade de diâmetro também maior. O produto absorve mais células-tronco e descarta as menores, algumas que até atrapalham o procedimento”, comentou Giriboni.
O ortopedista explicou que o tricálcio fosfato é um composto de cálcio e fósforo, composição básica do osso humano. Tem 86% de porosidade, também similar à do osso.
Giriboni disse conhecer três indústrias que produzem o tricálcio convencional, duas nos EUA e uma na Suíça. O produto brasileiro foi fabricado em uma indústria de implantes ortopédicos de Campinas.
Com o formato e o tamanho de uma pastilha, o material é embebido em líquido da medula óssea para absorver células-tronco e aplicado na lesão, onde permanece e ajuda a reconstruir o osso. A recuperação dura quase o mesmo tempo de uma fratura comum, explicou o ortopedista. Ele afirmou que não há risco de rejeição.
A primeira paciente a receber o material tem 36 anos e sofreu uma grave fratura de fêmur há 16 anos. Um dos locais fraturados não colou. A expectativa dos médicos é de que o novo material estimule a formação óssea para consolidar o fêmur da paciente.
Os resultados somente poderão ser avaliados depois do período de recuperação, previsto para 8 a 12 semanas.
O tricálcio fosfato já é utilizado em países como os Estados Unidos, mas o produto desenvolvido em Campinas torna mais eficiente o processo de recuperação porque absorve maior quantidade de células-tronco extraídas da medula óssea do próprio paciente.
O material foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, de ortopedistas, engenheiros químicos e biólogos. Segundo Éverson Giriboni, um dos pesquisadores e médico ortopedista do Instituto Affonso Ferreira - onde ocorreu a cirurgia, na terça-feira -, a pesquisa foi concluída há seis meses e apresentada há três semanas em um congresso sobre o tema nos EUA.
“A partir da informação de que a célula-tronco tem um diâmetro maior que as outras células, nossa equipe desenvolveu um material sintético com porosidade de diâmetro também maior. O produto absorve mais células-tronco e descarta as menores, algumas que até atrapalham o procedimento”, comentou Giriboni.
O ortopedista explicou que o tricálcio fosfato é um composto de cálcio e fósforo, composição básica do osso humano. Tem 86% de porosidade, também similar à do osso.
Giriboni disse conhecer três indústrias que produzem o tricálcio convencional, duas nos EUA e uma na Suíça. O produto brasileiro foi fabricado em uma indústria de implantes ortopédicos de Campinas.
Com o formato e o tamanho de uma pastilha, o material é embebido em líquido da medula óssea para absorver células-tronco e aplicado na lesão, onde permanece e ajuda a reconstruir o osso. A recuperação dura quase o mesmo tempo de uma fratura comum, explicou o ortopedista. Ele afirmou que não há risco de rejeição.
A primeira paciente a receber o material tem 36 anos e sofreu uma grave fratura de fêmur há 16 anos. Um dos locais fraturados não colou. A expectativa dos médicos é de que o novo material estimule a formação óssea para consolidar o fêmur da paciente.
Os resultados somente poderão ser avaliados depois do período de recuperação, previsto para 8 a 12 semanas.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347667/visualizar/
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