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Viagra pode evitar risco a gestantes e bebês, diz pesquisa
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos sugere que o Viagra pode ser usado para tratar a pré-eclampsia, um problema que ocorre na gravidez e que pode ser fatal para mães e bebês.
Testes feitos em ratas por uma equipe da Faculdade de Medicina da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, mostraram que nenhum filhote morreu nas gestações em que as fêmeas receberam o Viagra.
Os cientistas estudaram ratas que sofriam de pressão alta. Metade delas recebeu o medicamento, enquanto a outra metade não foi submetida ao remédio.
Nas gestações não tratadas por Viagra, 11% dos fetos morreram.
Pressão alta
A pré-eclampsia ocorre em gestações onde as artérias que alimentam a placenta não se expandem o quanto deveriam para levar sangue e nutrientes da mãe para o bebê.
Quando isso acontece, o coração da mãe trabalha mais do que o necessário para tentar compensar a falta de irrigação do feto, e sua pressão arterial sobe.
O Viagra age inibindo uma enzima chamada PDE-5 e que impede a expansão das artérias.
Os pesquisadores descobriram que o remédio, normalmente usado contra a impotência masculina, apresenta benefícios, apesar de não diminuirem a pressão
. As artérias das ratas tratadas eram muito mais alargadas que naquelas que não receberam o Viagra, permitindo uma melhor circulação de sangue e nutrientes.
Os fetos dessas gestantes também apresentavam peso normal. Já os das que não receberam tratamento eram 20% menores.
Novas experiências
O chefe da equipe da pesquisa, George Osol, afirmou, no entanto, que são necessárias novas experiências para confirmar as descobertas.
"De qualquer forma, o que temos é muito excitante porque sugere que o Viagra pode trazer muitos benefícios para gestantes hipertensas e, possivelmente, em casos de pré-eclampsia", afirmou.
Especialistas da Grã-Bretanha, onde a pré-eclampsia atinge 10% das gestações e mata até 600 bebês por ano, disseram que a descoberta renova as esperanças de se encontrar um tratamento para o problema.
O estudo deve ser apresentado no Congresso Internacional de Ciências Fisiológicas em San Diego, nos Estados Unidos, ainda nesta semana.
Testes feitos em ratas por uma equipe da Faculdade de Medicina da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, mostraram que nenhum filhote morreu nas gestações em que as fêmeas receberam o Viagra.
Os cientistas estudaram ratas que sofriam de pressão alta. Metade delas recebeu o medicamento, enquanto a outra metade não foi submetida ao remédio.
Nas gestações não tratadas por Viagra, 11% dos fetos morreram.
Pressão alta
A pré-eclampsia ocorre em gestações onde as artérias que alimentam a placenta não se expandem o quanto deveriam para levar sangue e nutrientes da mãe para o bebê.
Quando isso acontece, o coração da mãe trabalha mais do que o necessário para tentar compensar a falta de irrigação do feto, e sua pressão arterial sobe.
O Viagra age inibindo uma enzima chamada PDE-5 e que impede a expansão das artérias.
Os pesquisadores descobriram que o remédio, normalmente usado contra a impotência masculina, apresenta benefícios, apesar de não diminuirem a pressão
. As artérias das ratas tratadas eram muito mais alargadas que naquelas que não receberam o Viagra, permitindo uma melhor circulação de sangue e nutrientes.
Os fetos dessas gestantes também apresentavam peso normal. Já os das que não receberam tratamento eram 20% menores.
Novas experiências
O chefe da equipe da pesquisa, George Osol, afirmou, no entanto, que são necessárias novas experiências para confirmar as descobertas.
"De qualquer forma, o que temos é muito excitante porque sugere que o Viagra pode trazer muitos benefícios para gestantes hipertensas e, possivelmente, em casos de pré-eclampsia", afirmou.
Especialistas da Grã-Bretanha, onde a pré-eclampsia atinge 10% das gestações e mata até 600 bebês por ano, disseram que a descoberta renova as esperanças de se encontrar um tratamento para o problema.
O estudo deve ser apresentado no Congresso Internacional de Ciências Fisiológicas em San Diego, nos Estados Unidos, ainda nesta semana.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347672/visualizar/
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