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Estudo sugere que 1º ancestral humano viveu há 7 milhões de anos
Pesquisadores que descobriram um fóssil de um crânio de 7 milhões de anos dizem ter provas confiáveis de que ele pertencia ao mais antigo ancestral do homem.
O crânio - batizado de Toumai - foi encontrado no Chade, na região central da África, em 2002, mas os cientistas disseram inicialmente que ela se parecia demais com um crânio de macaco para ter pertencido a um ancestral humano.
Agora pesquisadores na Suíça e na França disseram que novas imagens mais precisas do fóssil mostram que a criatura andava ereta e que seu rosto era muito mais achatado do que o de um macaco.
A equipe, que divulgou suas conclusões na revista científica Nature, disse que o crânio pode ser o elo perdido entre a espécie humana e os macacos.
Semelhanças
Além do crânio quase completo, a equipe liderada pelo francês Michael Brunet, da Universidade de Poitiers, na França, analisou pedaços de mandíbula e vários dentes encontrados em 2002.
Eles acreditam que o Toumai seja da época em que, de acordo com informações genéticas, os ancestrais dos homens e dos macacos se dividiram.
Os fósseis combinam traços primitivos, com um cérebro do tamanho de um macaco, com rosto e dentes mais humanóides.
Os autores do estudo publicado na Nature dizem que os fósseis têm semelhanças com os fósseis hominídeos e divergem claramente dos macacos africanos.
Em um outro estudo, uma equipe que incluía o próprio Brunet e o cientista Christoph Zollikofer da Universidade de Zurich, na Suíça, apresentou uma reconstrução tridimensional do crânio, que foi encontrado bastante danificado.
A simulação também confirmou as características hominídeas de Tumai.
Um dos argumentos apresentados pelos pesquisadores é que a cavidade por onde passa a espinha dorsal é similar às dos humanos, o que sugere que a criatura era bípede e ficava ereta, como nós.
Mas Martin Pickford, do Museu de História Natural de Paris, não se convence. "(O Tumai) pode ter dado origem a hominídeos bípedes, mas não era ainda um hominídeo bípefe", disse o cientista à BBC.
Zollikofer diz que as divergências vêm do fato de que o fóssil estava muito distorcido para que as suas características humanóides fossem reconhecidas.
Se Toumai realmente pertencer à família humana no processo evolutivo, cientistas terão de rever alguma suposições sobre a nossa pre-história,
Os fósseis foram encontrados a cerca de 2,5 mil quilômetros de um vale na África que era considerado o berço da espécie humana devido ao grande número de fósseis humanos descobertos ali.
A confirmação de que um Tumai era um ancestral humano implicaria que os hominídeos estavam presentes numa área muito maior do Leste da África e que existiram muito antes do que se acreditava.
Além disso, seria a prova de que os hominídeos evoluíram dos macacos muito mais cedo que se imaginava.
O crânio - batizado de Toumai - foi encontrado no Chade, na região central da África, em 2002, mas os cientistas disseram inicialmente que ela se parecia demais com um crânio de macaco para ter pertencido a um ancestral humano.
Agora pesquisadores na Suíça e na França disseram que novas imagens mais precisas do fóssil mostram que a criatura andava ereta e que seu rosto era muito mais achatado do que o de um macaco.
A equipe, que divulgou suas conclusões na revista científica Nature, disse que o crânio pode ser o elo perdido entre a espécie humana e os macacos.
Semelhanças
Além do crânio quase completo, a equipe liderada pelo francês Michael Brunet, da Universidade de Poitiers, na França, analisou pedaços de mandíbula e vários dentes encontrados em 2002.
Eles acreditam que o Toumai seja da época em que, de acordo com informações genéticas, os ancestrais dos homens e dos macacos se dividiram.
Os fósseis combinam traços primitivos, com um cérebro do tamanho de um macaco, com rosto e dentes mais humanóides.
Os autores do estudo publicado na Nature dizem que os fósseis têm semelhanças com os fósseis hominídeos e divergem claramente dos macacos africanos.
Em um outro estudo, uma equipe que incluía o próprio Brunet e o cientista Christoph Zollikofer da Universidade de Zurich, na Suíça, apresentou uma reconstrução tridimensional do crânio, que foi encontrado bastante danificado.
A simulação também confirmou as características hominídeas de Tumai.
Um dos argumentos apresentados pelos pesquisadores é que a cavidade por onde passa a espinha dorsal é similar às dos humanos, o que sugere que a criatura era bípede e ficava ereta, como nós.
Mas Martin Pickford, do Museu de História Natural de Paris, não se convence. "(O Tumai) pode ter dado origem a hominídeos bípedes, mas não era ainda um hominídeo bípefe", disse o cientista à BBC.
Zollikofer diz que as divergências vêm do fato de que o fóssil estava muito distorcido para que as suas características humanóides fossem reconhecidas.
Se Toumai realmente pertencer à família humana no processo evolutivo, cientistas terão de rever alguma suposições sobre a nossa pre-história,
Os fósseis foram encontrados a cerca de 2,5 mil quilômetros de um vale na África que era considerado o berço da espécie humana devido ao grande número de fósseis humanos descobertos ali.
A confirmação de que um Tumai era um ancestral humano implicaria que os hominídeos estavam presentes numa área muito maior do Leste da África e que existiram muito antes do que se acreditava.
Além disso, seria a prova de que os hominídeos evoluíram dos macacos muito mais cedo que se imaginava.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347685/visualizar/
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