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Politica Brasil
Sábado - 09 de Abril de 2005 às 08:12
Por: Romilson Dourado

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O governador Blairo Maggi afirmou ontem, por telefone, que não pretende sair do PPS, apesar de demonstrar contrariedade com a direção nacional, que insiste no projeto de candidatura própria à Presidência da República. Ele nega os fortes rumores de que estaria decidido a abandonar a agremiação socialista para se filiar ao PSB ou ao PMDB do cacique Carlos Bezerra.

Segundo Maggi, sua permanência já foi decidida em reuniões internas e reforçada anteontem, quando definiu estratégias com o presidente regional, Roberto França, e com outros membros da executiva, como Percival Muniz, Luiz Antônio Pagot e Otaviano Pivetta.

Para evitar instabilidade e crise interna, Maggi prefere tornar público que continuará filiado no PPS, mas, nos bastidores, analisa todas as conjecturas possíveis. Ele admite que tem mantido contatos com o ministro Ciro Gomes (Integração Nacional). Enfatiza, porém, que não criou qualquer expectativa sobre eventual mudança para o PSB, partido que Ciro vem "namorando", inclusive sob orientação do Palácio do Planalto.

O PPS é o segundo partido de Maggi. O primeiro no qual assinou ficha de filiação foi o PPB (hoje PP), em 98, quando era suplente de senador. Seu desafio agora é militar numa legenda que possa lhe facilitar amplo arco de alianças na corrida pela reeleição e também possibilidade que apoiar a recandidatura do presidente Lula. O PPS, neste caso, faz oposição. No encontro nacional, que que começou ontem e termina neste domingo, em Natal (RN), a direção nacional do PPS defende candidatura própria à sucessão presidencial, o que contraria Maggi. Em sinal de protesto, nenhum dos cinco representantes do partido em Mato Grosso está participando do congresso.

Membro da executiva regional, Luiz Pagot garante que no pleito do próximo ano, com ou sem verticalização das alianças, o bloco governista tem condições de aglutinar pelo menos 11 partidos. Hoje, considera que três já estão fechados (PPS, PFL e PP), tenta definir apoio do PV e PDT e da Frentinha, composta por seis siglas.




Fonte: A Gazeta

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