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Cianobactérias produzem neurotoxinas, revela estudo
São Paulo - As cianobactérias, microrganismos procariotos com estrutura celular semelhante à de uma bactéria, produzem neurotoxinas que podem afetar a saúde humana, mostra estudo publicado pela Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). O resultado surpreendeu o grupo de pesquisadores.
Os cientistas, com base na literatura, já sabiam que as cianobactérias produziam alguns tipos de substâncias tóxicas. Uma delas, que pode afetar o funcionamento do fígado em mamíferos, entretanto, havia sido detectada até hoje apenas em um único gênero desse grupo de microrganismos.
A descoberta recém-publicada mostrou que no caso das neurotoxinas a situação é bem diferente. Substâncias que podem estar relacionadas com o surgimento de doenças degenerativas como as de Parkinson ou Alzheimer, além da doença de Lou Gehrig, apareceram em 95% dos 30 gêneros analisados pela pesquisa.
Como as cianobactérias analisadas vivem em vários ambientes e em diferentes parte do mundo, a quantidade de espécies diferentes detectada pela pesquisa chamou bastante a atenção dos pesquisadores - o time com dez nomes tem representantes dos Estados Unidos, da Suécia e da Inglaterra.
Homem exposto
Sendo o grupo das cianobactérias um dos mais abundantes e espalhados geograficamente de todos os seres vivos, a chance de o homem ficar mais exposto a esse tipo de toxina é estatisticamente maior, asseguram os pesquisadores.
Além disso, como o aquecimento global tem provocado picos de crescimento desse microrganismos, a descoberta feita agora tem importantes implicações ecológicas e também evolutivas. As cianobactérias são consideradas seres vivos bastante primitivos.
O contato com as toxinas produzidas pelos microrganismos analisados pode se dar, principalmente, pela alimentação. Sendo as cianobactérias produtoras primárias nos mares e na água doce, essas substâncias tóxicas podem se acumular ao longo da cadeia alimentar, até chegar aos seres humanos.
O artigo foi publicado com o título Diverse taxa of cyanobacteria produce beta-N-methylamino-L-alanine, a neurotoxic amino acid, de Paul Alan Cox e colegas.
Os cientistas, com base na literatura, já sabiam que as cianobactérias produziam alguns tipos de substâncias tóxicas. Uma delas, que pode afetar o funcionamento do fígado em mamíferos, entretanto, havia sido detectada até hoje apenas em um único gênero desse grupo de microrganismos.
A descoberta recém-publicada mostrou que no caso das neurotoxinas a situação é bem diferente. Substâncias que podem estar relacionadas com o surgimento de doenças degenerativas como as de Parkinson ou Alzheimer, além da doença de Lou Gehrig, apareceram em 95% dos 30 gêneros analisados pela pesquisa.
Como as cianobactérias analisadas vivem em vários ambientes e em diferentes parte do mundo, a quantidade de espécies diferentes detectada pela pesquisa chamou bastante a atenção dos pesquisadores - o time com dez nomes tem representantes dos Estados Unidos, da Suécia e da Inglaterra.
Homem exposto
Sendo o grupo das cianobactérias um dos mais abundantes e espalhados geograficamente de todos os seres vivos, a chance de o homem ficar mais exposto a esse tipo de toxina é estatisticamente maior, asseguram os pesquisadores.
Além disso, como o aquecimento global tem provocado picos de crescimento desse microrganismos, a descoberta feita agora tem importantes implicações ecológicas e também evolutivas. As cianobactérias são consideradas seres vivos bastante primitivos.
O contato com as toxinas produzidas pelos microrganismos analisados pode se dar, principalmente, pela alimentação. Sendo as cianobactérias produtoras primárias nos mares e na água doce, essas substâncias tóxicas podem se acumular ao longo da cadeia alimentar, até chegar aos seres humanos.
O artigo foi publicado com o título Diverse taxa of cyanobacteria produce beta-N-methylamino-L-alanine, a neurotoxic amino acid, de Paul Alan Cox e colegas.
Fonte:
Agência Fapesp
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347949/visualizar/
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