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Politica Brasil
Sexta - 08 de Abril de 2005 às 08:18
Por: Marcy Monteiro Neto

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O governador Blairo Maggi garante que não irá realizar nenhuma reforma de secretariado até o próximo ano. Havia a possibilidade de mudanças nos comandos de algumas secretarias de governo, porém Maggi disse que não pretende fazer alterações por enquanto. Em entrevista à TV Centro América, o governador também falou sobre a intenção em disputar a reeleição, coligações partidárias, metas de governo e avaliou o trabalho à frente do Poder Executivo Estadual nos últimos dois anos. Eleições

Maggi disse que a próxima reforma no secretariado acontecerá devido às eleições de 2006. "Quando chegar em abril do ano que vem, aqueles que forem disputar eleição terão que deixar seus cargos", disse o governador. Ele observou também que o ideal é que os secretários mantenham-se nos cargos para conseguir um bom ritmo de trabalho. "Quanto menos se mexe no governo, melhor ele vai. A não ser que tenha algum problema no meio do caminho, mas é difícil as pessoas pegarem o tranco, o rumo de trabalhar no governo do Estado", concluiu.

Nota 8 No primeiro ano de governo, Blairo Maggi considerou que o trabalho realizado foi "bom" e deu uma nota 7 para ele e toda a equipe. Um ano depois, ele avalia que teve resultados melhores e acrescentou um ponto à análise: 8. "Acredito que podemos dar uma nota oito este ano, pois estamos aprendendo a governar. Muita gente não fazia parte do setor público e já consegue deslanchar melhor", disse.

Modesto

Mesmo com a melhora, o governador disse que não tem o anseio de chegar à nota 10. "Os problemas de Mato Grosso são muito grandes. Não temos a pretensão de resolver todos, até porque não temos recursos para isso. Mas vontade política e determinação nós temos", complementou.

Reeleição

Maggi considera que o trabalho que tem desenvolvido à frente do governo o credencia para disputar a reeleição. Ele disse que o governo estadual tem uma boa aprovação por parte da população mato-grossense, cerca de 80%, e por isso disputará novamente a vaga de governador. "Temos mais dois anos pela frente e se conseguirmos manter esse ritmo estamos automaticamente credenciados para a reeleição. Se não formos bem, não tem nem porque disputar a eleição. Mas tenho certeza absoluta que vamos manter o ritmo e até melhorar a condição de governo".




Fonte: Folha do Estado

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