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Agropecuaristas querem entrar no ramo de turismo
Cerca de 20 propriedades rurais do Estado executam ou pretendem implantar turismo rural em Mato Grosso. A atividade ainda é pouco explorada no Estado. Porém, considerando a vocação agrícola da região, a Secretaria de Estado de Turismo vê na alternativa um nicho de mercado com grande potencial de exploração. A demanda foi percebida na 12ª Festa Internacional do Pantanal, realizada entre 31 de março e 03 de abril, em Cuiabá. De todas as oficinas oferecidas, a de turismo rural foi a mais procurada, com 287 participantes.
Conforme a secretária de Turismo, Yêda Marli de Oliveira Assis, o turismo rural atrai fazendeiros, que aproveitam a infra-estrutura do campo para receber visitantes. A prática se diferencia por propiciar experiência do dia-a-dia rural. Mais importante ainda, diz, é que a vinda de visitantes incentiva a movimentação financeira na região, seja pela compra de produtos locais ou pela geração de emprego.
O cirurgião plástico Barão de Viegas é um dos que pensam em abocanhar este mercado. Começa a adaptar a fazenda Baía da Laranja, em Santo Antônio do Leverger, para receber turistas. Com área de cinco mil hectares de ecossistema Pantaneiro, lembra que não precisará dispor de grandes investimentos para a prática, pois irá aproveitar a estrutura da propriedade.
Há 15 anos neste ramo, a família de Eduardo Matos Eubank de Campos, por exemplo, entrou no negócio meio que por acaso. "Meu pai recebeu alguns turistas na fazenda e viu que o dinheiro vinha mais fácil que na pecuária. Hoje, o turismo responde por 70% da nossa renda e o gado apenas 30%. Antes, vendíamos gado para manter a fazenda e hoje não precisamos mais".
Ele não sabe estimar quanto foi investido nestes anos, pois o retorno financeiro é reinvestido direto na infra-estrutura da fazenda. Mas arrisca a calcular que, se há 15 anos o hectare valia R$ 200, hoje custa R$ 600. A família é proprietária da fazenda e pousada Pantanal, localizada no Km 10 da Transpantaneira. Ao ano, cerca de cinco mil turistas visitam o local, principalmente da Europa.
Conforme a secretária de Turismo, Yêda Marli de Oliveira Assis, o turismo rural atrai fazendeiros, que aproveitam a infra-estrutura do campo para receber visitantes. A prática se diferencia por propiciar experiência do dia-a-dia rural. Mais importante ainda, diz, é que a vinda de visitantes incentiva a movimentação financeira na região, seja pela compra de produtos locais ou pela geração de emprego.
O cirurgião plástico Barão de Viegas é um dos que pensam em abocanhar este mercado. Começa a adaptar a fazenda Baía da Laranja, em Santo Antônio do Leverger, para receber turistas. Com área de cinco mil hectares de ecossistema Pantaneiro, lembra que não precisará dispor de grandes investimentos para a prática, pois irá aproveitar a estrutura da propriedade.
Há 15 anos neste ramo, a família de Eduardo Matos Eubank de Campos, por exemplo, entrou no negócio meio que por acaso. "Meu pai recebeu alguns turistas na fazenda e viu que o dinheiro vinha mais fácil que na pecuária. Hoje, o turismo responde por 70% da nossa renda e o gado apenas 30%. Antes, vendíamos gado para manter a fazenda e hoje não precisamos mais".
Ele não sabe estimar quanto foi investido nestes anos, pois o retorno financeiro é reinvestido direto na infra-estrutura da fazenda. Mas arrisca a calcular que, se há 15 anos o hectare valia R$ 200, hoje custa R$ 600. A família é proprietária da fazenda e pousada Pantanal, localizada no Km 10 da Transpantaneira. Ao ano, cerca de cinco mil turistas visitam o local, principalmente da Europa.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348051/visualizar/
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