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Frederico vê "enterro" de políticos
Cuiabá é enterro de políticos. A fala é do ex-prefeito por duas vezes e ex-governador, Frederico Carlos Soares de Campos. Pessimista, ele afirma ser mais fácil governador o Estado do que a capital. A razão disso são os recursos escassos. A cidade cresce desordenadamente, a demanda por serviços é grande e só a receita própria não faz frente às necessidades. É preciso ajuda dos governos estadual e federal. Ele diz ainda que o governador Blairo Maggi (PPS) precisa dar mais assistência a Cuiabá, pois é aqui a base das estruturas política, administrativa, social e até econômica do Estado.
Da mesma forma que Garcia Neto, Frederico Campos aponta como maiores problemas de Cuiabá o saneamento básico e a pavimentação, que já atingiu sua vida útil. Contudo, frisa que o prefeito não pode esquecer um setor sequer. O ex-prefeito aponta como grande problema o crescimento desordenado, com a indústria da grilagem. Novos bairros vão surgindo à revelia de uma planejamento adequado e a prefeitura tem que fazer contorcionismo para atender toda população com os serviços básicos.
Cuiabano, Frederico Campos nasceu em 1927, quando a cidade não passava de uma vila. "As pessoas dormiam de portas e janelas abertas. Todos se conheciam, não havia perigo. Agora desenvolveu. Não sou contra o progresso, ele é necessário, mas traz consigo problemas", pondera.
A primeira gestão de Frederico Campos no Palácio Alencastro começou em 1966. Nomeado pelo então governador Pedro Pedrossian, ele só ficou dois anos no cargo. Se desentendeu com o governador por conta da firma que fazia o serviço de pavimentação asfáltica na cidade e foi exonerado, inclusive por meio de um telefonema. Cuiabá era uma cidade pequena, modesta, com cerca de 100 mil habitantes.
Sua segunda gestão foi em situação totalmente diferente. A capital já tinha sido afetada pelo primeiro impacto do crescimento pós divisão do Estado, em 1989. (VCS)
Da mesma forma que Garcia Neto, Frederico Campos aponta como maiores problemas de Cuiabá o saneamento básico e a pavimentação, que já atingiu sua vida útil. Contudo, frisa que o prefeito não pode esquecer um setor sequer. O ex-prefeito aponta como grande problema o crescimento desordenado, com a indústria da grilagem. Novos bairros vão surgindo à revelia de uma planejamento adequado e a prefeitura tem que fazer contorcionismo para atender toda população com os serviços básicos.
Cuiabano, Frederico Campos nasceu em 1927, quando a cidade não passava de uma vila. "As pessoas dormiam de portas e janelas abertas. Todos se conheciam, não havia perigo. Agora desenvolveu. Não sou contra o progresso, ele é necessário, mas traz consigo problemas", pondera.
A primeira gestão de Frederico Campos no Palácio Alencastro começou em 1966. Nomeado pelo então governador Pedro Pedrossian, ele só ficou dois anos no cargo. Se desentendeu com o governador por conta da firma que fazia o serviço de pavimentação asfáltica na cidade e foi exonerado, inclusive por meio de um telefonema. Cuiabá era uma cidade pequena, modesta, com cerca de 100 mil habitantes.
Sua segunda gestão foi em situação totalmente diferente. A capital já tinha sido afetada pelo primeiro impacto do crescimento pós divisão do Estado, em 1989. (VCS)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348063/visualizar/
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