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Indústria propõe mudanças na política cambial
São Paulo - Entidades que reúnem empresários do setor exportador brasileiro manifestaram hoje, durante encontro no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), preocupação com a atual política cambial e fizeram propostas de mudança. Participaram do encontro representantes de 23 associações, sindicatos e federações industriais, entre as quais as Federações das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Minas Gerais (Fiemg) e Rio Grande do Sul (Fiergs).
Um documento expressando os pontos de preocupação e propostas de mudanças foi encaminhado na noite de ontem ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
As propostas incluem a continuidade dos leilões de compra de dólares para reservas cambiais mais elevadas, realização de swap reverso (introdução de um mecanismo que reduza a dívida interna em dólares), a regulamentação de linhas de crédito para exportação pré-embarque, com o Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) em reais, e a regulamentação do prazo máximo de 30 dias para financiamento de importação de bens de consumo duráveis e não-duráveis.
Segundo o presidente da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), Roberto Giannetti da Fonseca, as medidas ajudarão a reduzir a volatilidade e a apreciação do câmbio que hoje aflige as empresas exportadoras. "Os empresários exportadores estão cumprindo seus contratos, mas negócios novos para o futuro estão ficando difíceis, porque, com o câmbio atual, a empresa hesita em fechar novos contratos. Daqui a seis meses, infelizmente, esses resultados negativos vão aparecer", afirmou.
Giannetti destacou que o câmbio é fundamental para a exportação, por ser a principal variável da economia em termos de preços relativos. "Se nós tivermos uma disparidade cambial como temos hoje em dia no Brasil, isso afetará todo o desempenho do setor". Ele ressaltou que, além do câmbio, há outros fatores que estimulam ou prejudicam a exportação, como a carga tributária, a produtividade, financiamento e logística. "Mas sem câmbio nada é possível. Nós não queremos ter um câmbio subvalorizado, queremos ter um câmbio legítimo, para que possamos trabalhar com confiança, com expectativa de que não teremos prejuízo no futuro", disse ele.
Um documento expressando os pontos de preocupação e propostas de mudanças foi encaminhado na noite de ontem ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
As propostas incluem a continuidade dos leilões de compra de dólares para reservas cambiais mais elevadas, realização de swap reverso (introdução de um mecanismo que reduza a dívida interna em dólares), a regulamentação de linhas de crédito para exportação pré-embarque, com o Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) em reais, e a regulamentação do prazo máximo de 30 dias para financiamento de importação de bens de consumo duráveis e não-duráveis.
Segundo o presidente da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), Roberto Giannetti da Fonseca, as medidas ajudarão a reduzir a volatilidade e a apreciação do câmbio que hoje aflige as empresas exportadoras. "Os empresários exportadores estão cumprindo seus contratos, mas negócios novos para o futuro estão ficando difíceis, porque, com o câmbio atual, a empresa hesita em fechar novos contratos. Daqui a seis meses, infelizmente, esses resultados negativos vão aparecer", afirmou.
Giannetti destacou que o câmbio é fundamental para a exportação, por ser a principal variável da economia em termos de preços relativos. "Se nós tivermos uma disparidade cambial como temos hoje em dia no Brasil, isso afetará todo o desempenho do setor". Ele ressaltou que, além do câmbio, há outros fatores que estimulam ou prejudicam a exportação, como a carga tributária, a produtividade, financiamento e logística. "Mas sem câmbio nada é possível. Nós não queremos ter um câmbio subvalorizado, queremos ter um câmbio legítimo, para que possamos trabalhar com confiança, com expectativa de que não teremos prejuízo no futuro", disse ele.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348171/visualizar/
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