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Dante culpa Antero pela derrota
O presidente do PSDB de Mato Grosso, ex-governador Dante de Oliveira, em entrevista veiculada no Blog do jornalista João Negrão, culpa o senador Antero Paes de Barros pela derrota histórica do partido em 2002. Para o ex-governador, além do episódio da briga entre Antero e Roberto França, que culminou com a saída de França do partido, o senador insistiu na aliança com o PMDB, junto a direção nacional, e não construiu uma base forte para a sua eleição.
Ao analisar a derrota do partido em 2002, Dante afirma que os erros do PSDB começaram com a briga entre Antero e França pela vaga de candidato ao governo do Estado em 2001. Nessa época, além de França, deixaram o partido o deputado federal Pedro Henry e o estadual Carlos Brito, que tiveram grande peso na eleição do governador Blairo Maggi. “Aquilo já causou estrago na nossa base”, avaliou.
Dante afirma ainda que Antero não se preparou para a campanha. “Já era politicamente o candidato, mas não fez uma base capaz de dar tranqüilidade para sua candidatura”, pondera ao reconhecer que havia muito espírito de “já ganhou” no ninho tucano.
Outro erro, considerado crucial para a derrota no Estado foi a aliança com o PMDB de Carlos Bezerra. “Eu cansei de alertar o Antero que não ia dar certo. Mas depois que decidiram, como eu sou um soldado do partido, acatei. Mas este também foi um erro grave”, disse.
Segundo a assessoria do senador Antero Paes de Barros, ele só iria se pronunciar a respeito das declarações hoje. Durante a tarde de ontem ele procurou se aconselhar com o líder do partido no Senado, senador Arthur Virgílio, e também conversar com o ex-governador Dante sobre o assunto.
Dante discorda da tese de que saiu desgastado do seu governo (1995/2002) e critica a administração Blairo Maggi, na qual, segundo ele, “está tudo extremamente ruim”. O ex-governador garante que Blairo Maggi herdou um governo ajustado e que sua administração tinha 80% de aprovação. “Mas infelizmente para o Estado ele não tem um projeto. Nem macro e nem para cada área específica, educação, saúde”, critica.
Dante falou ainda, entre outros assuntos, sobre a reduzida aparição pública na campanha de Wilson Santos à prefeitura de Cuiabá. “Eu senti bem que havia uma certa divisão no rumo da campanha. Como não sou pessoa de ficar me oferecendo ou nunca participando de oferecido, eu próprio dei uma segurada para não atrapalhar a campanha e para que nem amanhã ou depois viessem culpar a mim por uma possível derrota”, disse.
Ao analisar a derrota do partido em 2002, Dante afirma que os erros do PSDB começaram com a briga entre Antero e França pela vaga de candidato ao governo do Estado em 2001. Nessa época, além de França, deixaram o partido o deputado federal Pedro Henry e o estadual Carlos Brito, que tiveram grande peso na eleição do governador Blairo Maggi. “Aquilo já causou estrago na nossa base”, avaliou.
Dante afirma ainda que Antero não se preparou para a campanha. “Já era politicamente o candidato, mas não fez uma base capaz de dar tranqüilidade para sua candidatura”, pondera ao reconhecer que havia muito espírito de “já ganhou” no ninho tucano.
Outro erro, considerado crucial para a derrota no Estado foi a aliança com o PMDB de Carlos Bezerra. “Eu cansei de alertar o Antero que não ia dar certo. Mas depois que decidiram, como eu sou um soldado do partido, acatei. Mas este também foi um erro grave”, disse.
Segundo a assessoria do senador Antero Paes de Barros, ele só iria se pronunciar a respeito das declarações hoje. Durante a tarde de ontem ele procurou se aconselhar com o líder do partido no Senado, senador Arthur Virgílio, e também conversar com o ex-governador Dante sobre o assunto.
Dante discorda da tese de que saiu desgastado do seu governo (1995/2002) e critica a administração Blairo Maggi, na qual, segundo ele, “está tudo extremamente ruim”. O ex-governador garante que Blairo Maggi herdou um governo ajustado e que sua administração tinha 80% de aprovação. “Mas infelizmente para o Estado ele não tem um projeto. Nem macro e nem para cada área específica, educação, saúde”, critica.
Dante falou ainda, entre outros assuntos, sobre a reduzida aparição pública na campanha de Wilson Santos à prefeitura de Cuiabá. “Eu senti bem que havia uma certa divisão no rumo da campanha. Como não sou pessoa de ficar me oferecendo ou nunca participando de oferecido, eu próprio dei uma segurada para não atrapalhar a campanha e para que nem amanhã ou depois viessem culpar a mim por uma possível derrota”, disse.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348753/visualizar/
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