Servidores terão reajuste de 6%

O funcionalismo público vai ter 6,03% de recomposição de perdas apuradas nos últimos 12 meses. Este é o número do INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor - que o Governo do Estado vai utilizar para corrigir os salários do servidor público estadual. Os impactos na folha de pagamento já estão sendo levantados desde fevereiro deste ano e aguardava apenas o sinal verde do Palácio Paiaguás para ser colocado em prática.

O governador Blairo Maggi deu a boa notícia para o Fórum Sindical, mas não falou em percentuais por enquanto. Reunido com representantes de 11 sindicatos de servidores do Estado, foi discutida a questão salarial e outros problemas relativos a cada um das classes. “Vou cumprir rigorosamente a data-base e aquilo que já ficou acertado”, disse Maggi sinalizando a respeito dos acordos de setembro do ano passado.

A uniformização salarial entre todas as categorias de servidores é uma reivindicação que o Executivo considera possível de ser realizado mas de forma paulatina, ou seja, por categorias mas levando-se em consideração a função desempenhada por cada um. Com a implantação do subsídio em vez de salário foram criadas divergências que a Secretaria de Administração está encontrando dificuldades em corrigir e que pelo menos por enquanto o próprio governador considera difícil de atender.

Avanços importantes na questão salarial são reconhecidos pelos Sindicatos de Classe, mas a isonomia ainda continua a ser a maior causa das discussões do Fórum Sindical com o Poder Executivo. Áreas essenciais como saúde, segurança entre outros causam discussões intermináveis para o governador Blairo Maggi. Agora, com a possibilidade da PEC Paralela criar uma nova diferenciação os rumores de desigualdade pioram e elevam as preocupações do Executivo.

Blairo Maggi se limitou a dizer que não promoverá mais diferenciação entre as categorias de servidores públicos. (ML)