Lessa aposta no título digitalizado

O desembargador Paulo Lessa tomou posse ontem como presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), demonstrando otimismo em relação ao pleito do ano que vem em Mato Grosso com a possibilidade de ser digitalizado. Proposta defendida por dirigentes de TREs de todo país deve instituir o título de eleitor com identificação através da impressão digital.

Além de Lessa, o presidente do colégio de presidentes de TREs, Honildo Amaral de Lima (AP), também defende a proposta de digitalização, que já está sob análise do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Honildo foi um dos participantes da solenidade de posse de Lessa, realizada ontem à tarde, em Cuiabá.

"Na presidência do TRE, temos algumas prioridades. Primeiro é não ter o problema da continuidade no sentido de implementar a redivisão das zonas eleitorais, trabalho iniciado na gestão do desembargador Flávio Bertin. Depois é a realização do referendo (do desarmamento) e as eleições do ano que vem, que já poderão ser realizadas dentro do sistema de segurança defendido pelos TRE"s", afirmou Lessa, que é o 32º presidente da instituição em Mato Grosso -ver quadro ao lado.

Além da digitalização do título de eleitor, de acordo com Honildo, o TSE planeja também recadastrar cerca de 20 milhões de pessoas, o que poderia afetar também Mato Grosso. O Estado é um dos pioneiros nas inovações de tecnologias para eleições no Brasil.

"Vamos discutir esses assuntos em encontro a ser realizado nos dias 07 e 08, mas compete ao TSE decidir isso. O que nos compete é discutir esses aperfeiçoamentos, como já temos a urna eletrônica", completou. Participaram também da posse de Lessa, que fica no cargo até 18 de abril do ano que vem: o governador Blairo Maggi (PPS), secretários de Estado, deputados, vereadores, representantes do poder Judiciário, familiares, entre outros. O desembargador Antônio Bittar Filho tomou posse como vice-presidente e corregedor do TRE.