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Peça sobre abuso infantil na Igreja Católica ganha prêmio
Uma peça sobre um padre católico suspeito de abusar de crianças, "Doubt, a Parable", de John Patrick Shanley, recebeu o importante prêmio literário Pulitzer na segunda-feira.
Entregue apenas dois dias depois da morte do papa João Paulo 2o., o prêmio foi um lembrete sobre os escândalos de abuso sexual infantil praticado por padres da Igreja Católica Romana em anos recentes, particularmente nos Estados Unidos.
Na peça, que foi bem aceita pelos críticos quando encenada fora da Broadway no ano passado, uma freira chamada irmã Aloysius enfrenta um dilema quando começa a suspeitar que um jovem padre está abusando de seus alunos. A história se passa no Bronx, em 1964.
A Igreja Católica dos Estados Unidos ainda está se recuperando do escândalo de pedofilia ocorrido em Boston, em 2002. Cerca de 11 mil pessoas acusaram padres de abusos sexuais infantis entre 1950 e 2002, de acordo com um estudo oficial da igreja.
Os vencedores do Pulitzer foram anunciados pela Universidade de Columbia, em Nova York, na segunda-feira.
OUTROS PRÊMIOS
A biografia do artista Willem De Kooning, "De Kooning: An American Master", de Mark Stevens e Annalyn Swan, recebeu o Pulitzer de sua categoria.
"Gilead", de Marilynne Robinson, e "Ghost Wars", de Steve Coll, ficaram com os prêmios nas categorias literatura de ficção e não-ficção, respectivamente.
Na categoria História, ganhou o livro "Washington's Crossing", de David Hackett Fischer. "Delights & Shadows", de Ted Kooser, ganhou o prêmio de melhor livro de poesia.
Nas categorias Jornalismo, o Los Angeles Times ficou com o prêmio Pulitzer de serviço público por uma série de reportagens que mostraram os problemas e a injustiça racial em um grande hospital público.
O jornal também recebeu o Pulitzer de reportagem internacional pela cobertura sobre as ações do terrorismo na Rússia, além dos desdobramentos nos sistemas econômico e político.
Esse prêmio foi dividido com o jornal Newsday, premiado por sua cobertura dos dez anos do genocídio de Ruanda.
O Wall Street Journal também ganhou dois prêmios Pulitzer -- um de furo jornalístico por suas reportagens sobre os sobreviventes de câncer e outro por suas críticas de cinema.
O jornal The New York Times recebeu um Pulitzer na categoria reportagem nacional por seus textos sobre acidentes fatais nas rodovias.
A agência de notícias Associated Press foi premiada por sua cobertura fotográfica de notícias, e o San Francisco Chronicle pela cobertura fotográfica de reportagens especiais.
Entregue apenas dois dias depois da morte do papa João Paulo 2o., o prêmio foi um lembrete sobre os escândalos de abuso sexual infantil praticado por padres da Igreja Católica Romana em anos recentes, particularmente nos Estados Unidos.
Na peça, que foi bem aceita pelos críticos quando encenada fora da Broadway no ano passado, uma freira chamada irmã Aloysius enfrenta um dilema quando começa a suspeitar que um jovem padre está abusando de seus alunos. A história se passa no Bronx, em 1964.
A Igreja Católica dos Estados Unidos ainda está se recuperando do escândalo de pedofilia ocorrido em Boston, em 2002. Cerca de 11 mil pessoas acusaram padres de abusos sexuais infantis entre 1950 e 2002, de acordo com um estudo oficial da igreja.
Os vencedores do Pulitzer foram anunciados pela Universidade de Columbia, em Nova York, na segunda-feira.
OUTROS PRÊMIOS
A biografia do artista Willem De Kooning, "De Kooning: An American Master", de Mark Stevens e Annalyn Swan, recebeu o Pulitzer de sua categoria.
"Gilead", de Marilynne Robinson, e "Ghost Wars", de Steve Coll, ficaram com os prêmios nas categorias literatura de ficção e não-ficção, respectivamente.
Na categoria História, ganhou o livro "Washington's Crossing", de David Hackett Fischer. "Delights & Shadows", de Ted Kooser, ganhou o prêmio de melhor livro de poesia.
Nas categorias Jornalismo, o Los Angeles Times ficou com o prêmio Pulitzer de serviço público por uma série de reportagens que mostraram os problemas e a injustiça racial em um grande hospital público.
O jornal também recebeu o Pulitzer de reportagem internacional pela cobertura sobre as ações do terrorismo na Rússia, além dos desdobramentos nos sistemas econômico e político.
Esse prêmio foi dividido com o jornal Newsday, premiado por sua cobertura dos dez anos do genocídio de Ruanda.
O Wall Street Journal também ganhou dois prêmios Pulitzer -- um de furo jornalístico por suas reportagens sobre os sobreviventes de câncer e outro por suas críticas de cinema.
O jornal The New York Times recebeu um Pulitzer na categoria reportagem nacional por seus textos sobre acidentes fatais nas rodovias.
A agência de notícias Associated Press foi premiada por sua cobertura fotográfica de notícias, e o San Francisco Chronicle pela cobertura fotográfica de reportagens especiais.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348817/visualizar/
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