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Politica Brasil
Terça - 05 de Abril de 2005 às 09:22

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O ex-senador Carlos Bezerra negou ontem ter afirmado à direção nacional do PMDB que fora grampeado a pedido de Amir Lando. De acordo com a sua assessoria, possíveis divergências com o correligionário podem ter ocorrido por causada de indicações de aliados no Ministério da Previdência.

"Não houve nada disso. Se a direção nacional foi procurada, foi para discutir política ou questões de indicações. Além do mais, o próprio ministro nega as informações publicadas em O Globo", afirmou. De acordo com o jornal, as conversas de Bezerra revelam diálogos com assessores mais próximos.

Na semana passada, o ex-senador já havia admitido ter enfrentado dificuldades no comando do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Alegou também falta de recursos para dirigir o órgão, e que a crise teria até afetado a sua saúde.

Apesar de negar, a crise foi agravada também após denúncias do Ministério Público Federal (MPF), que cita o nome do ex-senador em esquema de licitações fraudulentas.

A denúncia foi para as mãos da juíza Isa Tânia Catão da Costa, da 13ª Vara da Justiça Federal. Nela, os procuradores da República Raquel Branquinho e José Alfredo de Paula Silva pedem o afastamento de Bezerra e três funcionários públicos. O pedido ainda não foi julgado. O ex-senador rechaça as acusações. De acordo com o MPF, os acusados tentaram lesar o erário público ao licitar o aluguel de 16.631 computadores e acessórios de informática. O procedimento, após decisão da Justiça, foi abortado antes de ser concluído. (TM)




Fonte: A Gazeta

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