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Programação cultural agradou público presente na Festa do Pantanal
A 12ª Festa Internacional do Pantanal terminou sob chuva e com grande público. Nem a chuva nos dois últimos dias atrapalhou a presença de milhares de pessoas todas as noites para ver os estandes e conferir a diversidade cultural de Mato Grosso, bem representada no palco armado pela Secretaria de Estado de Cultura.
Segundo policiais presentes e organizadores do evento, algo em torno de seis mil pessoas circulou pelo Centro de Eventos do Pantanal em cada um dos dias da Festa.
A programação cultural foi um dos destaques do evento. Mostrar as diferenças de origens e das influências das manifestações culturais que se registram no Estado foi uma estratégia válida e que combina muito bem com o potencial turístico de Mato Grosso.
Na abertura da programação no último dia, a dança dos Bakairi, etnia indígena mato-grossense, foi um começo promissor: o mahulauari – ritual que favorece a chegada dos bons espíritos, e o iawaisare – ritual destinado a espalhar a felicidade e a confraternizar; deram o tom da festa. Os Bakairi, que já se apresentaram até na China, participaram pela primeira vez da Festa do Pantanal.
“O que foi mostrado aqui foi uma ponta do iceberg. Acho muito importante a participação da cultura indígena”, disse Estevão Taukane, que coordenou o grupo de índios que se apresentou.
Os Bakairi estão localizados nos municípios de Paranatinga e Planalto da Serra e, segundo pesquisas antropológicas, o primeiro contato dos brancos com essa etnia foi em 1884. Taukane destacou que somente em Mato Grosso existem 38 etnias indígenas. Ele valorizou a inserção do índio em eventos como o da Festa.
“Mato Grosso é essa mistura toda. É válido”, sugeriu o autônomo Roberto Galvão, que presenciava as apresentações acompanhado pela esposa. Vale lembrar que o evento é apenas uma amostragem do potencial turístico de Mato Grosso que, aliás, tem muito a ver com a cultura regional.
“A cultura e o turismo caminham juntos”, diagnosticou Merice Kunkel, empresária do turismo, enquanto fotografava a apresentação de um grupo de cultura popular de Nobres, o Grupo Esperança. Ela tem uma operadora que trabalha quase que exclusivamente com gringos: “Eles adoram manifestações como o cururu e o siriri”, explicou e aprovou incontinenti a fusão do turismo com a cultura.
“A cultura sempre foi uma aliada do turismo de Mato Grosso”, sustenta Munir Ricardo Nasr, outro empresário do turismo mato-grossense, que também recebe muitos estrangeiros. E ele foi além: “A nossa riqueza cultural vai muito além do cururu e do siriri. Cuiabá, de todas as portas de entrada para o Pantanal, é a cidade que tem o apelo cultural mais forte”, disse Munir, ressaltando, por exemplo, a imponência do patrimônio histórico arquitetônico da capital mato-grossense.
A Festa do Internacional do Pantanal certamente terá cumprido o seu papel. Mostrou que Mato Grosso é uma terra de todos, aonde a liberdade da expressão cultural dos que aqui chegam, como os gaúchos com suas danças, indumentárias e folguedos, pode e deve conviver pacificamente com o secular siriri que, junto com a polca, originou o rasqueado cuiabano.
“Acho muito bom poder compartilhar com tudo isso”, disse José Guilherme Costa, 15 anos, integrante do Grupo Esperança, de Nobres, que dançou siriri e é um perpetuador dessa singela tradição mato-grossense. O grupo Chalana de Cáceres fechou esta edição da Festa. Apresentou-se após a chuva maneirar no domingo a noite e empolgou. Mostrou que a Festa Internacional do Pantanal é um sucesso, evento já cristalizado no calendário mato-grossense.
Segundo policiais presentes e organizadores do evento, algo em torno de seis mil pessoas circulou pelo Centro de Eventos do Pantanal em cada um dos dias da Festa.
A programação cultural foi um dos destaques do evento. Mostrar as diferenças de origens e das influências das manifestações culturais que se registram no Estado foi uma estratégia válida e que combina muito bem com o potencial turístico de Mato Grosso.
Na abertura da programação no último dia, a dança dos Bakairi, etnia indígena mato-grossense, foi um começo promissor: o mahulauari – ritual que favorece a chegada dos bons espíritos, e o iawaisare – ritual destinado a espalhar a felicidade e a confraternizar; deram o tom da festa. Os Bakairi, que já se apresentaram até na China, participaram pela primeira vez da Festa do Pantanal.
“O que foi mostrado aqui foi uma ponta do iceberg. Acho muito importante a participação da cultura indígena”, disse Estevão Taukane, que coordenou o grupo de índios que se apresentou.
Os Bakairi estão localizados nos municípios de Paranatinga e Planalto da Serra e, segundo pesquisas antropológicas, o primeiro contato dos brancos com essa etnia foi em 1884. Taukane destacou que somente em Mato Grosso existem 38 etnias indígenas. Ele valorizou a inserção do índio em eventos como o da Festa.
“Mato Grosso é essa mistura toda. É válido”, sugeriu o autônomo Roberto Galvão, que presenciava as apresentações acompanhado pela esposa. Vale lembrar que o evento é apenas uma amostragem do potencial turístico de Mato Grosso que, aliás, tem muito a ver com a cultura regional.
“A cultura e o turismo caminham juntos”, diagnosticou Merice Kunkel, empresária do turismo, enquanto fotografava a apresentação de um grupo de cultura popular de Nobres, o Grupo Esperança. Ela tem uma operadora que trabalha quase que exclusivamente com gringos: “Eles adoram manifestações como o cururu e o siriri”, explicou e aprovou incontinenti a fusão do turismo com a cultura.
“A cultura sempre foi uma aliada do turismo de Mato Grosso”, sustenta Munir Ricardo Nasr, outro empresário do turismo mato-grossense, que também recebe muitos estrangeiros. E ele foi além: “A nossa riqueza cultural vai muito além do cururu e do siriri. Cuiabá, de todas as portas de entrada para o Pantanal, é a cidade que tem o apelo cultural mais forte”, disse Munir, ressaltando, por exemplo, a imponência do patrimônio histórico arquitetônico da capital mato-grossense.
A Festa do Internacional do Pantanal certamente terá cumprido o seu papel. Mostrou que Mato Grosso é uma terra de todos, aonde a liberdade da expressão cultural dos que aqui chegam, como os gaúchos com suas danças, indumentárias e folguedos, pode e deve conviver pacificamente com o secular siriri que, junto com a polca, originou o rasqueado cuiabano.
“Acho muito bom poder compartilhar com tudo isso”, disse José Guilherme Costa, 15 anos, integrante do Grupo Esperança, de Nobres, que dançou siriri e é um perpetuador dessa singela tradição mato-grossense. O grupo Chalana de Cáceres fechou esta edição da Festa. Apresentou-se após a chuva maneirar no domingo a noite e empolgou. Mostrou que a Festa Internacional do Pantanal é um sucesso, evento já cristalizado no calendário mato-grossense.
Fonte:
SEC-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349177/visualizar/
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