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Cultura
Quinta - 31 de Março de 2005 às 13:21
Por: Lorenzo Falcão

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Músicas e danças representativas da diversidade cultural mato-grossense sobem no palco da XII Festa Internacional do Pantanal nesta sexta-feira (01/04), a partir das 18h40. É o primeiro de uma festa que deve levar milhares de pessoas ao Centro de Eventos Pantanal. A programação dos artistas que se apresentam foi feita pela Secretaria de Estado de Cultura e contempla manifestações de várias regiões mato-grossenses.

O grupo de teatro Palcos e Quintais, de Reserva do Cabaçal, abre a programação. Ele foi fundado em 1980 e surgiu como opção de entretenimento para a população de Reserva. No seu nome, ‘Quintais’, é uma referência aos locais onde a trupe ensaiava. As peças, a princípio, tinham cunho religioso e/ou social. O grupo já foi premiado em festivais estaduais. Na seqüência uma dupla de artistas já rodada no cenário musical mato-grossense, Eudes e Candinho, músicos de Barra do Garças apresentam o seu som regional. Eles estão há 22 anos na estrada e já se apresentaram em Cuiabá diversas vezes. A dupla traz em seu currículo performances interestaduais em São Paulo e no Nordeste.

O Grupo Folclórico do Engenho, de Acorizal, é o próximo a subir no palco. É composto por 21 crianças de 9 a 14 anos que foram iniciadas no siriri ao assistir seguidas vezes os adultos dançando. São crianças que participaram ou participam de ações governamentais voltadas para o público infantil que, de uma forma ou de outra, enfrentam algum tipo de problema social. O Arara Azul, grupo de dança sul-mato-grossense, se apresenta em seguida e depois é a vez do Sentimento Latino, banda com oito integrantes que interpreta uma seleção de músicas latinas. Seu líder, Roger Peruano, nasceu em Lima (Peru), mas já reside no Brasil desde 1997. Vem realizando um constante trabalho de intercâmbio envolvendo a MPB e a música latina.

A Dança dos Mascarados, de Poconé, é a atração seguinte. E uma das antigas manifestações culturais de Mato Grosso e seus registros iniciais naquela cidade datam de 1915. Desde então vem se perpetuando, passando de pai para filho. É dançada somente por homens já que exige grande esforço físico. Muito praticada em festas religiosas, tem origem indígena e foi enriquecida pelos colonizadores espanhóis e portugueses. Conta com uma rica indumentária: máscaras, chapéus enfeitados com plumas espelhos e muito brilho e roupas bordadas com lantejoulas.

A noite deste primeiro dia é fechada com tradicional rasqueado cuiabano que promete muita animação. Alguns dos músicos mato-grossenses mais enraizados nesse movimento têm presença confirmada. A saber: Guapo, Bolinha, João Eloy, Amaury Lobo, Dílson Oliveira, Gilmar Fonseca e Roberto Lucialdo.




Fonte: Secom - MT

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