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Agrônomo brasileiro faz mapa genético do cajueiro
Um estudo realizado para a tese de doutorado do engenheiro agrônomo José Jaime Vasconcelos Cavalcanti, da Embrapa Agroindústria Tropical, permitiu a construção de mapas genéticos para o cajueiro comum e para o cajueiro-anão precoce. A pesquisa, feita no departamento de Ciência de Plantas da Universidade de Reading, na Inglaterra, também identificou três genes que controlam a altura da planta, diâmetro da copa e resistência ao mofo-preto, uma das principais doenças que atacam o cajueiro-anão precoce.
O mapeamento identificou 21 pares de cromossomos para o cajueiro comum e 19 para o anão precoce que, segundo estudos já realizados, é o número presumível para a cultura. Segundo Cavalcanti, em reportagem do jornal Gazeta Mercantil, o mapeamento genético deve facilitar a identificação dos clones já existentes para a espécie e a continuidade dos estudos vai possibilitar também a identificação de genes que influenciam "caracteres primordiais para a cultura" como tamanho e qualidade do pedúnculo e da castanha, teor de taninos e açúcares, além de resistência a outras pragas e doenças.
Para o agrônomo, os resultados também podem se tornar ferramenta para os programas de melhoramento genético. Ele explicou que uma das etapas iniciais do processo de melhoramento genético contempla a avaliação de genótipos (indivíduos) no campo, que permite avaliar o porte e a produção da planta, o tamanho do fruto, a existência de doenças, entre outros aspectos.
"Com o conhecimento de todos os genes relacionados será possível selecionar, por meio de amostras de DNA, indivíduos com dois ou três meses de idade, determinando aqueles que possuem as características mais desejáveis para a fase de cruzamento das variedades", observa Cavalcanti, que acrescenta que o mapeamento genético leva ainda a detecção precoce de doenças.
O mapeamento identificou 21 pares de cromossomos para o cajueiro comum e 19 para o anão precoce que, segundo estudos já realizados, é o número presumível para a cultura. Segundo Cavalcanti, em reportagem do jornal Gazeta Mercantil, o mapeamento genético deve facilitar a identificação dos clones já existentes para a espécie e a continuidade dos estudos vai possibilitar também a identificação de genes que influenciam "caracteres primordiais para a cultura" como tamanho e qualidade do pedúnculo e da castanha, teor de taninos e açúcares, além de resistência a outras pragas e doenças.
Para o agrônomo, os resultados também podem se tornar ferramenta para os programas de melhoramento genético. Ele explicou que uma das etapas iniciais do processo de melhoramento genético contempla a avaliação de genótipos (indivíduos) no campo, que permite avaliar o porte e a produção da planta, o tamanho do fruto, a existência de doenças, entre outros aspectos.
"Com o conhecimento de todos os genes relacionados será possível selecionar, por meio de amostras de DNA, indivíduos com dois ou três meses de idade, determinando aqueles que possuem as características mais desejáveis para a fase de cruzamento das variedades", observa Cavalcanti, que acrescenta que o mapeamento genético leva ainda a detecção precoce de doenças.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349889/visualizar/
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