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Ex-oficial da Marinha vê avanço com ditadura
"O golpe de 31 de março de 64 representou, naquele momento conturbado, um novo alento para o povo brasileiro em termos de organização e disciplina institucional", recorda o ex-oficial da Marinha, Luiz Antônio Pagot, 51, atual secretário de Estado de Infra-estrutura.
Gaúcho de Veranópolis, Pagot atuou por 10 anos na Marinha, no Rio de Janeiro. Passou pelas funções de segundo e primeiro tenente e, depois, capitão. Na sua avaliação, o golpe militar apresenta um saldo positivo. Enfatiza que, até então com o governo civil, o país não tinha credibilidade perante os organismos internacionais. Os investimentos em infra-estrutura, dando início a um novo ciclo de desenvolvimento, só foram chegar com o governo militar, afirma Pagot. Destaca também a criação de programas e entidades de pesquisas como o IBGE e a Fundação Getúlio Vargas.
Sobre as críticas, segundo as quais o regime militar representou repressão, atraso e perseguição, Pagot diz haver visão "um tanto distorcida", que poderia ser combatida se os militares fizessem o contraponto. "Se mostrassem como era o cenário de 63 e como estava em 85, vamos concluir que, indiscutivelmente, a revolução contribuiu e muito com o país". Reconhece, por outro lado, que os movimentos de esquerda, artistas e intelectuais foram penalizados. Pagot diz condenar práticas de tortura. Segundo ele, a preocupação da Marinha, onde atuou, é mais na formação e na busca de novas tecnologias, com ações estratégicas e de logísticas. Atribui ao Exército o envolvimento político-ideológico e institucional.
O professor e analista político Alfredo da Motta Menezes diz que sempre se manifestou contra o militarismo. Enfatiza, porém, que é preciso reconhecer os avanços registrados em MT a partir do governo militar. "Com os militares, chegaram asfalto e abertura de rodovias, comunicação e educação". (RD)
Gaúcho de Veranópolis, Pagot atuou por 10 anos na Marinha, no Rio de Janeiro. Passou pelas funções de segundo e primeiro tenente e, depois, capitão. Na sua avaliação, o golpe militar apresenta um saldo positivo. Enfatiza que, até então com o governo civil, o país não tinha credibilidade perante os organismos internacionais. Os investimentos em infra-estrutura, dando início a um novo ciclo de desenvolvimento, só foram chegar com o governo militar, afirma Pagot. Destaca também a criação de programas e entidades de pesquisas como o IBGE e a Fundação Getúlio Vargas.
Sobre as críticas, segundo as quais o regime militar representou repressão, atraso e perseguição, Pagot diz haver visão "um tanto distorcida", que poderia ser combatida se os militares fizessem o contraponto. "Se mostrassem como era o cenário de 63 e como estava em 85, vamos concluir que, indiscutivelmente, a revolução contribuiu e muito com o país". Reconhece, por outro lado, que os movimentos de esquerda, artistas e intelectuais foram penalizados. Pagot diz condenar práticas de tortura. Segundo ele, a preocupação da Marinha, onde atuou, é mais na formação e na busca de novas tecnologias, com ações estratégicas e de logísticas. Atribui ao Exército o envolvimento político-ideológico e institucional.
O professor e analista político Alfredo da Motta Menezes diz que sempre se manifestou contra o militarismo. Enfatiza, porém, que é preciso reconhecer os avanços registrados em MT a partir do governo militar. "Com os militares, chegaram asfalto e abertura de rodovias, comunicação e educação". (RD)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349968/visualizar/
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