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Antero critica Maggi e quer debate sobre IPM
O senador Antero Paes de Barros (PSDB) considera absurdo o governador Blairo Maggi (PPS) ter oferecido uma compensação a Cuiabá pelas perdas sofridas no Índice de Participação dos Municípios (IPM). O tucano diz que a cidade não pode se conformar com isso e já conversou com a presidente da Câmara da capital, vereadora Chica Nunes, do mesmo partido, para promover um debate sobre o assunto. Antero passou todos os estudos sobre o IPM para o economista José Roberto Afonso, do PSDB nacional, e avisa que o assunto não está encerrado, como declarou recentemente Maggi.
Até a semana passada todas as cidades de Mato Grosso vinham recebendo sua parte no bolo do ICMS por meio de um índice provisório. A composição do IPM foi tão tumultuada, com tantos recursos dos municípios produtores, que o governo só conseguiu publicar o índice definitivo do ano no último dia 23. Para Cuiabá, o IPM 2005 de 14,6% foi maior que o de 2004 (14,3%). Mas quando a comparação é com o provisório deste ano, 15,9%, a capital perdeu R$ 11,1 milhões.
"O governo está errando profundamente", apontou Antero. O senador defende que seja mantido o índice provisório até que a comissão especial criada pela Assembléia Legislativa para uma investigação sobre as Guias de Informação de Arrecadação (Gias). "Essa história de compensação é absurda. Então Cuiabá deixa de receber o que tem direito no ICMS para receber R$ 15 milhões em convênios? Coisa que aliás a cidade também tem direito. Além disso, esses R$ 15 milhões são até menos do que o governador prometeu que faria por Cuiabá caso Sérgio Ricardo fosse eleito prefeito", espetou. Sem querer parecer totalmente oposição, o senador pondera que o governo Blairo Maggi está "razoável", mas não pode perpetrar essa injustiça sobre o IPM de Cuiabá. "O debate está só começando".
Até a semana passada todas as cidades de Mato Grosso vinham recebendo sua parte no bolo do ICMS por meio de um índice provisório. A composição do IPM foi tão tumultuada, com tantos recursos dos municípios produtores, que o governo só conseguiu publicar o índice definitivo do ano no último dia 23. Para Cuiabá, o IPM 2005 de 14,6% foi maior que o de 2004 (14,3%). Mas quando a comparação é com o provisório deste ano, 15,9%, a capital perdeu R$ 11,1 milhões.
"O governo está errando profundamente", apontou Antero. O senador defende que seja mantido o índice provisório até que a comissão especial criada pela Assembléia Legislativa para uma investigação sobre as Guias de Informação de Arrecadação (Gias). "Essa história de compensação é absurda. Então Cuiabá deixa de receber o que tem direito no ICMS para receber R$ 15 milhões em convênios? Coisa que aliás a cidade também tem direito. Além disso, esses R$ 15 milhões são até menos do que o governador prometeu que faria por Cuiabá caso Sérgio Ricardo fosse eleito prefeito", espetou. Sem querer parecer totalmente oposição, o senador pondera que o governo Blairo Maggi está "razoável", mas não pode perpetrar essa injustiça sobre o IPM de Cuiabá. "O debate está só começando".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350013/visualizar/
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