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Cavalhada poderá ser Patrimônio Histórico
O deputado João Malheiros (PPS), apresentou uma indicação para tombar como patrimônio histórico cultural de Mato Grosso a “Cavalhada de Poconé”. De acordo com o parlamentar os festejos realizados no município pantaneiro fazem parte da tradição mato-grossense. “É uma forma de garantir e disponibilizar os costumes, e também criar comandos legais que dão ênfase a esses eventos e ao mesmo tempo tornam possível a sua sustentabilidade, tanto histórica, quanto econômica”, afirmou Malheiros.
De acordo com o deputado, o folclore está historicamente incorporado como uma base científica para o estudo e conhecimento do comportamento popular. “Há em Mato Grosso as mais diversificadas formas de expressão, representadas basicamente pelas danças, lendas e contos que na sua grande maioria sintetizam a herança, principalmente, do índio e do negro”, lembra Malheiros. “A Cavalhada é uma demonstração das lendas indígenas, das crendices na solidão da selva”, emendou o deputado.
Na Cavalhada uma demonstração da força do folclore mato-grossense, apesar de ser difundida em outros estados brasileiros, foi trazida há séculos por imigrantes europeus, permanecendo no Estado até os dias de hoje, sendo especialmente difundida na cidade de Poconé, rica em cultos às tradições.
“É uma batalha simulada em que figuram cavaleiros, representando mouros e cristãos, disputando a posse de uma princesa. Foi trazida há séculos pelos imigrantes europeus, permanecendo no folclore mato-grossense, principalmente em Poconé”, disse Malheiros.
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Cultura, a Cavalhada foi realizada pela primeira vez em 20 de julho de 1769, em Cuiabá, na comemoração da chegada do Capitão-General e 3º Governador da Capitania de Mato Grosso, Luís Pinto de Souza Coutinho. Foram três tardes de Cavalhadas, em que participaram as pessoas da nobreza, provavelmente foram realizadas no largo da Mandioca.
Em Mato Grosso, a representação da batalha campal costumava ser uma mistura da lendária Guerra de Tróia com as lutas religiosas das Cruzadas, caracterizadas pelas guerras, entre mouros e cristãos. Após o término das festas religiosas do Divino, formava-se um campo improvisado na forma de um retângulo, cujos lados maiores eram tomados por grandes palanques para os espectadores, que tomavam o espaço todo. Dentro do retângulo traçava-se uma circunferência com cal.
Após tantos anos esquecida, a Cavalhada, foi resgatada no final da década de oitenta, principalmente em Poconé, Cáceres e Porto Esperidião, que retomaram a tradição. Neste resgate da batalha simulada, permaneceu a luta entre os cavaleiros mouros e cristãos que formam 12 pares, sendo um Mantenedor, um Embaixador e 10 soldados, que usam como armas - na encenação da luta - lanças, espadas e pistolas. Os mouros vestem-se de cetim encarnado e os cristãos de cetim azul, ambos usam chapéus com plumas, capas de cetim e ricos ornamentos. Os cavalos também recebem um tratamento especial, com fitas, cetim e flores de papel.
Baseado em todos esses detalhes João Malheiros pretende resgatar e homenagear uma das maiores tradições, não só de Poconé, como também de Mato Grosso. “Com o passar do tempo fica cada vez mais clara a importância de um referencial cultural para alicerçar as bases conceituais que dão sustentabilidade a existência de um povo e a Cavalhada faz parte desses conceitos”, finalizou o deputado.
De acordo com o deputado, o folclore está historicamente incorporado como uma base científica para o estudo e conhecimento do comportamento popular. “Há em Mato Grosso as mais diversificadas formas de expressão, representadas basicamente pelas danças, lendas e contos que na sua grande maioria sintetizam a herança, principalmente, do índio e do negro”, lembra Malheiros. “A Cavalhada é uma demonstração das lendas indígenas, das crendices na solidão da selva”, emendou o deputado.
Na Cavalhada uma demonstração da força do folclore mato-grossense, apesar de ser difundida em outros estados brasileiros, foi trazida há séculos por imigrantes europeus, permanecendo no Estado até os dias de hoje, sendo especialmente difundida na cidade de Poconé, rica em cultos às tradições.
“É uma batalha simulada em que figuram cavaleiros, representando mouros e cristãos, disputando a posse de uma princesa. Foi trazida há séculos pelos imigrantes europeus, permanecendo no folclore mato-grossense, principalmente em Poconé”, disse Malheiros.
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Cultura, a Cavalhada foi realizada pela primeira vez em 20 de julho de 1769, em Cuiabá, na comemoração da chegada do Capitão-General e 3º Governador da Capitania de Mato Grosso, Luís Pinto de Souza Coutinho. Foram três tardes de Cavalhadas, em que participaram as pessoas da nobreza, provavelmente foram realizadas no largo da Mandioca.
Em Mato Grosso, a representação da batalha campal costumava ser uma mistura da lendária Guerra de Tróia com as lutas religiosas das Cruzadas, caracterizadas pelas guerras, entre mouros e cristãos. Após o término das festas religiosas do Divino, formava-se um campo improvisado na forma de um retângulo, cujos lados maiores eram tomados por grandes palanques para os espectadores, que tomavam o espaço todo. Dentro do retângulo traçava-se uma circunferência com cal.
Após tantos anos esquecida, a Cavalhada, foi resgatada no final da década de oitenta, principalmente em Poconé, Cáceres e Porto Esperidião, que retomaram a tradição. Neste resgate da batalha simulada, permaneceu a luta entre os cavaleiros mouros e cristãos que formam 12 pares, sendo um Mantenedor, um Embaixador e 10 soldados, que usam como armas - na encenação da luta - lanças, espadas e pistolas. Os mouros vestem-se de cetim encarnado e os cristãos de cetim azul, ambos usam chapéus com plumas, capas de cetim e ricos ornamentos. Os cavalos também recebem um tratamento especial, com fitas, cetim e flores de papel.
Baseado em todos esses detalhes João Malheiros pretende resgatar e homenagear uma das maiores tradições, não só de Poconé, como também de Mato Grosso. “Com o passar do tempo fica cada vez mais clara a importância de um referencial cultural para alicerçar as bases conceituais que dão sustentabilidade a existência de um povo e a Cavalhada faz parte desses conceitos”, finalizou o deputado.
Fonte:
Da Assessoria/AL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350065/visualizar/
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