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60% dos ecossistemas estão degradados, diz estudo
Cerca de 60% dos ecossistemas do planeta registram alto grau de degradação ou são usados de forma insustentável, segundo um dos maiores estudos já realizados sobre o assunto. A situação tende a piorar nos próximos 50 anos, colocando em risco a sobrevivência das futuras gerações.
As conclusões alarmantes são do relatório do programa Avaliação Ecossistêmica do Milênio, que será distribuído hoje em todos os países. O programa é resultado de uma minuciosa avaliação feita por 1,3 mil cientistas de 95 países.
Os especialistas alertam que a contínua degradação de 15 dos 24 serviços de ecossistemas analisados aumenta a possibilidade de mudanças climáticas bruscas que irão afetar seriamente o ser humano. Entre as conseqüências, os cientistas citam como exemplo o aparecimento de novas doenças, mudanças repentinas na qualidade da água, o aparecimento de zonas marinhas biologicamente mortas ao longo da costa, o colapso dos bancos de pesca e as alterações climáticas regionais.
O relatório diz que os seres humanos fizeram mais mudanças nos ecossistemas nos últimos 50 anos do que em qualquer outro período da história e prevê que as conseqüências nocivas da degradação podem ficar bem piores no próximo meio século. "As atividades humanas estão exaurindo as funções naturais da Terra de tal modo que a capacidade dos ecossistemas do planeta de sustentar as gerações futuras já não é mais uma certeza", informa o texto.
Segundo o relatório, entre 10% e 30% das espécies de mamíferos, aves e anfíbios estão hoje ameaçados de extinção.
Dano ambiental impede combate à fome
O relatório ainda alerta que, se não houver reversão nos danos ambientais, será impossível erradicar a pobreza e a fome. A degradação do meio-ambiente constitui um sério obstáculo ao cumprimento das metas de redução da pobreza e da fome estabelecidas pelas Metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU.
Apesar das previsões pessimistas, o estudo diz que é possível reverter a situação, ainda que isso "vá exigir mudanças radicais na forma como se lida com a natureza".
O relatório será apresentado hoje no Brasil pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e pelos ministérios do Meio Ambiente e da Saúde.
As conclusões alarmantes são do relatório do programa Avaliação Ecossistêmica do Milênio, que será distribuído hoje em todos os países. O programa é resultado de uma minuciosa avaliação feita por 1,3 mil cientistas de 95 países.
Os especialistas alertam que a contínua degradação de 15 dos 24 serviços de ecossistemas analisados aumenta a possibilidade de mudanças climáticas bruscas que irão afetar seriamente o ser humano. Entre as conseqüências, os cientistas citam como exemplo o aparecimento de novas doenças, mudanças repentinas na qualidade da água, o aparecimento de zonas marinhas biologicamente mortas ao longo da costa, o colapso dos bancos de pesca e as alterações climáticas regionais.
O relatório diz que os seres humanos fizeram mais mudanças nos ecossistemas nos últimos 50 anos do que em qualquer outro período da história e prevê que as conseqüências nocivas da degradação podem ficar bem piores no próximo meio século. "As atividades humanas estão exaurindo as funções naturais da Terra de tal modo que a capacidade dos ecossistemas do planeta de sustentar as gerações futuras já não é mais uma certeza", informa o texto.
Segundo o relatório, entre 10% e 30% das espécies de mamíferos, aves e anfíbios estão hoje ameaçados de extinção.
Dano ambiental impede combate à fome
O relatório ainda alerta que, se não houver reversão nos danos ambientais, será impossível erradicar a pobreza e a fome. A degradação do meio-ambiente constitui um sério obstáculo ao cumprimento das metas de redução da pobreza e da fome estabelecidas pelas Metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU.
Apesar das previsões pessimistas, o estudo diz que é possível reverter a situação, ainda que isso "vá exigir mudanças radicais na forma como se lida com a natureza".
O relatório será apresentado hoje no Brasil pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e pelos ministérios do Meio Ambiente e da Saúde.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350187/visualizar/
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