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Motoristas expõem jornada excessiva
Em carta que começou a ser enviada ontem à tarde aos prefeitos, secretários e parlamentares de Cuiabá e Várzea Grande, motoristas e cobradores de ônibus estão denunciando supostas irregularidades nas condições de trabalho no transporte coletivo das duas cidades.
Produzido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo, o documento expõe questões como carga de trabalho superior a prevista em acordo, atrasos no pagamento de salários, calor e ruídos excessivos provocados pelo motor dos veículos. Também aponta a falta de registro na carteira e assentos inadequados.
Pela estimativa do presidente do sindicato, Ledevino Conceição, dos 3,5 mil funcionários do sistema de transporte, 600 estão afastados das funções por determinação médica em razão de doenças adquiridas no exercício da profissão.
De acordo com Conceição, mais de 20% dos motoristas e cobradores cumprem o dobro da carga horária. Ao invés das 7h20 diárias estipuladas pela última convenção assinada em 2004, estariam trabalhando até 16 horas, fazendo apenas pequenos intervalos de descanso. “Quem se recusa a dobrar a carga horária pode ficar marcado, ser o próximo da lista de demissões ou receber o pior ônibus e trabalhar na pior linha”, denunciou o sindicalista.
Antecipando as negociações salariais da data-base, que ocorre em primeiro de maio, ontem a diretoria do sindicato reuniu-se pela segunda vez com o advogado Pedro Verão, representante da classe patronal. O encontro foi pela manhã, na Delegacia Regional de Trabalho e Emprego, sem nenhum avanço nas discussões.
Na pauta enviada aos empresários do setor, os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 19%, carga de 6 horas diárias de trabalho, pagamento de 100% de horas extras, adicional noturno de 60% e a extensão da cesta básica de alimentos aos que estiverem em licença médica.
A criação de comissões temáticas, como a que resolveria conflitos de relacionamento na própria empresa, é outra reivindicação da categoria. Conforme Ledevido Conceição, muitas vezes pequenas questões que poderiam ser solucionadas internamente chegam ao conhecimento do sindicato quando já virou caso de polícia ou ação judicial. Como exemplo, ele citou punições por atrasos no horário de chegada ao trabalho.
Procurado pela reportagem do Diário, o advogado Pedro Verão disse que não teceria comentários sobre as denúncias porque não teve acesso ao conteúdo da carta. Mas defendeu os empresários dizendo que os trabalhadores cumprem jornada estabelecida em convenção e que desconhece a ocorrência de atrasos de salários.
Produzido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo, o documento expõe questões como carga de trabalho superior a prevista em acordo, atrasos no pagamento de salários, calor e ruídos excessivos provocados pelo motor dos veículos. Também aponta a falta de registro na carteira e assentos inadequados.
Pela estimativa do presidente do sindicato, Ledevino Conceição, dos 3,5 mil funcionários do sistema de transporte, 600 estão afastados das funções por determinação médica em razão de doenças adquiridas no exercício da profissão.
De acordo com Conceição, mais de 20% dos motoristas e cobradores cumprem o dobro da carga horária. Ao invés das 7h20 diárias estipuladas pela última convenção assinada em 2004, estariam trabalhando até 16 horas, fazendo apenas pequenos intervalos de descanso. “Quem se recusa a dobrar a carga horária pode ficar marcado, ser o próximo da lista de demissões ou receber o pior ônibus e trabalhar na pior linha”, denunciou o sindicalista.
Antecipando as negociações salariais da data-base, que ocorre em primeiro de maio, ontem a diretoria do sindicato reuniu-se pela segunda vez com o advogado Pedro Verão, representante da classe patronal. O encontro foi pela manhã, na Delegacia Regional de Trabalho e Emprego, sem nenhum avanço nas discussões.
Na pauta enviada aos empresários do setor, os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 19%, carga de 6 horas diárias de trabalho, pagamento de 100% de horas extras, adicional noturno de 60% e a extensão da cesta básica de alimentos aos que estiverem em licença médica.
A criação de comissões temáticas, como a que resolveria conflitos de relacionamento na própria empresa, é outra reivindicação da categoria. Conforme Ledevido Conceição, muitas vezes pequenas questões que poderiam ser solucionadas internamente chegam ao conhecimento do sindicato quando já virou caso de polícia ou ação judicial. Como exemplo, ele citou punições por atrasos no horário de chegada ao trabalho.
Procurado pela reportagem do Diário, o advogado Pedro Verão disse que não teceria comentários sobre as denúncias porque não teve acesso ao conteúdo da carta. Mas defendeu os empresários dizendo que os trabalhadores cumprem jornada estabelecida em convenção e que desconhece a ocorrência de atrasos de salários.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350239/visualizar/
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