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Efeito Severino acelera o projeto
O cientista político Louremberg Alves afirma que a reforma política voltou a ser discutida por conta das crises existentes entre Executivo e Legislativo, como a que culminou na eleição de Severino Cavalcanti (PP/PE) à presidência da Câmara.
"Os parlamentares trocaram de partido quase que diariamente. Lino Rossi ficou 12 horas no PMDB, depois voltou para o PP. É inadmissível".
Somente na legislação passada, 250 deputados mudaram de partido. Conforme o cientista, a reforma deveria ser a primeira a ser votada, antes mesmo da reforma do Judiciário. "Ela norteia todas as outras". Já incluída na agenda do Congresso Nacional, o projeto possui quatro pontos principais. São eles: fidelidade partidária, financiamento público de campanha, fixação de limite para acesso a recursos públicos e tempo em TV e adoção do modelo de listas fechadas. Em comum, todos provocam polêmica. Uma das propostas para viabilizar a inclusão da matéria na pauta da Câmara e do Senado é o fatiamento da reforma, já que há divergências de opiniões entre os parlamentares.
Em relação à fidelidade partidária, Alves é favorável ao projeto que exige três anos de filiação antes da disputa eleitoral. Segundo ele, no Brasil os partidos são "personalizados". O eleitorado não conhece o estatuto partidário, o que ele prega, o projeto político, enfim, apenas conhecem as lideranças. "O povo não conhece o PMDB, mas conhece o Bezerra, não conhece o PSDB, mas sim o Antero, não conhece o PPS, mas o Maggi. Se Maggi saísse, impediria a reeleição de muitos. Você não tem cara do partido, tem projeto individual que é assumido pelo partido todo". (LTS)
"Os parlamentares trocaram de partido quase que diariamente. Lino Rossi ficou 12 horas no PMDB, depois voltou para o PP. É inadmissível".
Somente na legislação passada, 250 deputados mudaram de partido. Conforme o cientista, a reforma deveria ser a primeira a ser votada, antes mesmo da reforma do Judiciário. "Ela norteia todas as outras". Já incluída na agenda do Congresso Nacional, o projeto possui quatro pontos principais. São eles: fidelidade partidária, financiamento público de campanha, fixação de limite para acesso a recursos públicos e tempo em TV e adoção do modelo de listas fechadas. Em comum, todos provocam polêmica. Uma das propostas para viabilizar a inclusão da matéria na pauta da Câmara e do Senado é o fatiamento da reforma, já que há divergências de opiniões entre os parlamentares.
Em relação à fidelidade partidária, Alves é favorável ao projeto que exige três anos de filiação antes da disputa eleitoral. Segundo ele, no Brasil os partidos são "personalizados". O eleitorado não conhece o estatuto partidário, o que ele prega, o projeto político, enfim, apenas conhecem as lideranças. "O povo não conhece o PMDB, mas conhece o Bezerra, não conhece o PSDB, mas sim o Antero, não conhece o PPS, mas o Maggi. Se Maggi saísse, impediria a reeleição de muitos. Você não tem cara do partido, tem projeto individual que é assumido pelo partido todo". (LTS)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350769/visualizar/
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