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Governo garante moradia aos desabrigados pela chuva
As famílias que foram atingidas pelas fortes chuvas de ontem (quarta-feira) e as que moram em locais de risco, serão transferidas para o Conjunto Residencial Sucuri que está sendo construído pelo Governo do Estado em Cuiabá. O anúncio foi feito pelo governador Blairo Maggi na manhã desta quinta-feira (24.03) numa reunião realizada com o prefeito Wilson Santos (PSDB) e a secretária Terezinha Maggi (Trabalho, Emprego e Cidadania). A decisão foi tomada depois de um sobrevôo de helicóptero, que durou 54 minutos, feito pelo governador e o prefeito onde puderam constatar os estragos provocados pela chuva em vários bairros e que deixaram mais de 60 pessoas desabrigadas. Maggi também anunciou a liberação de R$ 1 milhão para ser utilizado emergencialmente pela prefeitura para a recuperação dos estragos.
Além de Maggi e Santos, também participaram do sobrevôo a presidente da Câmara Municipal, vereadora Chica Nunes (PSDB) e o secretário-adjunto Joaquim Curvo (Infra-Estrutura). Santos afirmou que existem atualmente cerca de 250 famílias vivendo em áreas de risco. Todas elas serão retiradas desses locais e transferidas para casas construídas pelo Governo do Estado. O prefeito quer evitar que se repita a tragédia ocorrida em 2001, quando depois de uma tromba d´água 15 pessoas morreram.
"Essa semana só não houve mortes porque as chuvas aconteceram durante o dia, na parte da manhã", disse o prefeito. Santos afirmou que a Prefeitura de Cuiabá não vai mais admitir que as famílias, depois de retiradas desses locais, vendam as casas que receberam e mais tarde retornem para as áreas de risco. "Não vamos mais tolerar a existência de moradores nas áreas de risco", afirmou. Após resolver a questão da transferência, as casas serão derrubadas, a margem do rio será recuperada e não será mais permitida a presença de famílias naquela área. Por causa da instabilidade do tempo, Santos afirmou que a prefeitura vai continuar de alerta com plantões na Sexta-feira Santa no sábado e domingo. "Vamos estar de prontidão junto com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil para atuar caso seja necessário", garantir.
As chuvas atingiram principalmente os bairros São Mateus, Jardim Passaredo, Praeirinho e Parque Geórgia. Casas construídas ao lado de córregos, como o Mané Pinto, são as que mais estão sob risco. Dentre os atingidos, estão às famílias que moravam às margens do Córrego Gambá e que na maioria dos casos tem a pesca como profissão. "O perfil desses moradores é de pescadores e a transferência deles para o Residencial Sucuri é apropriada porque o local fica próximo ao Rio Cuiabá", disse o prefeito. Segundo o governador Blairo Maggi, cerca de 70% das obras do residencial já foram concluídas. O conjunto, localizado após a fábrica da Antarctica, terá 200 moradias construídas pelo programa Habitacional Meu Lar com recursos do Fundo Estadual para o Transporte e Habitação (Fethab).
"Nesse momento a urgência é retirar os moradores ribeirinhos", disse o governador, que lembrou que no momento estão em construção cerca de 500 casas pelo Fethab, além de outras 3 mil casas em parceria com a Caixa Econômica Federal pelo sistema PAR (Programa de Arrendamento Residencial) e as quais poderão abrigar as famílias que moram em área de risco. A definição da destinação das casas do Sucuri para as famílias desabrigadas foi tomada mais tarde numa reunião na sede da Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania. A secretária Terezinha Maggi disse que as famílias que serão beneficiadas são carentes, moram em locais de risco e se enquadram nos critérios exigidos pelo Programa Morar Melhor. "Estas pessoas realmente têm que ser retiradas desses locais e o Governo do Estado tem condições de fazer isso", afirmou a secretária.
Blairo Maggi ainda autorizou o secretário-adjunto Joaquim Curvo a providenciar o convênio para liberar R$ 1 milhão destinados a operações tapa-buraco pela cidade e para recuperar os estragos. Serão realizadas também obras de contenção na saída dos córregos, cujas águas vão para o Rio Cuiabá e que em muitos pontos estão destruindo a Avenida Beira Rio, conforme foi observado durante o vôo.
"Esse dinheiro vem em boa hora. Vamos fazer um programa forte de recuperação dos estragos e também Vamos fazer um programa forte de recuperação dos estragos e também acelerar a transferência dessas famílias assim que o Conjunto Sucuri estiver pronto", disse o prefeito. Enquanto as casas não estiverem prontas, as famílias desabrigadas ficarão em ginásios e possivelmente em hotéis e em casas alugadas pela prefeitura, de acordo com o prefeito Wilson Santos, seguindo exemplo da então prefeita Marta Suplicy de São Paulo numa ocasião em que dezenas de famílias foram atingidas por enchentes na capital paulista.
Além de Maggi e Santos, também participaram do sobrevôo a presidente da Câmara Municipal, vereadora Chica Nunes (PSDB) e o secretário-adjunto Joaquim Curvo (Infra-Estrutura). Santos afirmou que existem atualmente cerca de 250 famílias vivendo em áreas de risco. Todas elas serão retiradas desses locais e transferidas para casas construídas pelo Governo do Estado. O prefeito quer evitar que se repita a tragédia ocorrida em 2001, quando depois de uma tromba d´água 15 pessoas morreram.
"Essa semana só não houve mortes porque as chuvas aconteceram durante o dia, na parte da manhã", disse o prefeito. Santos afirmou que a Prefeitura de Cuiabá não vai mais admitir que as famílias, depois de retiradas desses locais, vendam as casas que receberam e mais tarde retornem para as áreas de risco. "Não vamos mais tolerar a existência de moradores nas áreas de risco", afirmou. Após resolver a questão da transferência, as casas serão derrubadas, a margem do rio será recuperada e não será mais permitida a presença de famílias naquela área. Por causa da instabilidade do tempo, Santos afirmou que a prefeitura vai continuar de alerta com plantões na Sexta-feira Santa no sábado e domingo. "Vamos estar de prontidão junto com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil para atuar caso seja necessário", garantir.
As chuvas atingiram principalmente os bairros São Mateus, Jardim Passaredo, Praeirinho e Parque Geórgia. Casas construídas ao lado de córregos, como o Mané Pinto, são as que mais estão sob risco. Dentre os atingidos, estão às famílias que moravam às margens do Córrego Gambá e que na maioria dos casos tem a pesca como profissão. "O perfil desses moradores é de pescadores e a transferência deles para o Residencial Sucuri é apropriada porque o local fica próximo ao Rio Cuiabá", disse o prefeito. Segundo o governador Blairo Maggi, cerca de 70% das obras do residencial já foram concluídas. O conjunto, localizado após a fábrica da Antarctica, terá 200 moradias construídas pelo programa Habitacional Meu Lar com recursos do Fundo Estadual para o Transporte e Habitação (Fethab).
"Nesse momento a urgência é retirar os moradores ribeirinhos", disse o governador, que lembrou que no momento estão em construção cerca de 500 casas pelo Fethab, além de outras 3 mil casas em parceria com a Caixa Econômica Federal pelo sistema PAR (Programa de Arrendamento Residencial) e as quais poderão abrigar as famílias que moram em área de risco. A definição da destinação das casas do Sucuri para as famílias desabrigadas foi tomada mais tarde numa reunião na sede da Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania. A secretária Terezinha Maggi disse que as famílias que serão beneficiadas são carentes, moram em locais de risco e se enquadram nos critérios exigidos pelo Programa Morar Melhor. "Estas pessoas realmente têm que ser retiradas desses locais e o Governo do Estado tem condições de fazer isso", afirmou a secretária.
Blairo Maggi ainda autorizou o secretário-adjunto Joaquim Curvo a providenciar o convênio para liberar R$ 1 milhão destinados a operações tapa-buraco pela cidade e para recuperar os estragos. Serão realizadas também obras de contenção na saída dos córregos, cujas águas vão para o Rio Cuiabá e que em muitos pontos estão destruindo a Avenida Beira Rio, conforme foi observado durante o vôo.
"Esse dinheiro vem em boa hora. Vamos fazer um programa forte de recuperação dos estragos e também Vamos fazer um programa forte de recuperação dos estragos e também acelerar a transferência dessas famílias assim que o Conjunto Sucuri estiver pronto", disse o prefeito. Enquanto as casas não estiverem prontas, as famílias desabrigadas ficarão em ginásios e possivelmente em hotéis e em casas alugadas pela prefeitura, de acordo com o prefeito Wilson Santos, seguindo exemplo da então prefeita Marta Suplicy de São Paulo numa ocasião em que dezenas de famílias foram atingidas por enchentes na capital paulista.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351099/visualizar/
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