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Demissão de Carlos Bezerra estava decidida antes da troca de ministro
A exoneração do ex-senador Carlos Bezerra da presidência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) estava decidida antes mesmo de o presidente Lula definir quem ocuparia o cargo de ministro da Previdência Social. Presidente do Diretório Regional do PMDB em Mato Grosso, Bezerra é apontado como uma das razões da perda de poder do ex-ministro Amir Lando. O mato-grossense foi exonerado por Romero Jucá e deixa o cargo com um desgaste político considerável.
A trajetória de Bezerra pelo escalão do Governo Federal foi quase medonho. A começar pela nomeação, que quase se transformou em uma novela, e acabou sendo colocado no cargo a contragosto do ministro Lando, que atendeu a um apelo de seu partido, o PMDB. Durante o tempo que esteve na presidência do INSS, Bezerra foi um foco permanente de desgaste com o ex-ministro.
Bezerra administrava um caixa de R$ 127 bilhões, apesar das denúncias contra ele. Ao ser nomeado, era investigado pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pela Controladoria Geral da União.
Entre suas atividades sob investigação, segundo o procurador da República Pedro Taques, estão o desvio de R$ 1,5 milhão da Sudam, dinheiro que teria sido investido numa das fazendas da empresa CAGB em Mato Grosso. Outra investigação refere-se a um cheque no valor de R$ 1.161.400 emitido por Bezerra e encontrado na VIP Factoring, empresa de João Arcanjo Ribeiro, considerado o chefe do crime organizado em Mato Grosso.
Quando foi nomeado, Bezerra respondia ainda a processo administrativo aberto em março de 2004 na Controladoria-Geral da União para apurar o desvio de R$ 1,5 milhão num convênio para a construção de um córrego pela prefeitura de Pedra Preta.
No INSS, Bezerra elaborou um projeto de criar uma mega-estrutura de comunicação com uma emissora de rádio interna, um portal na internet, um centro de pesquisas de opinião, uma redação fotográfica e uma TV corporativa. O INSS deveria desembolsar R$ 8,3 milhões em um ano, um orçamento maior do que o Ministério da Previdência dispunha para os gastos com publicidade institucional, que era de R$ 5,2 milhões.
A trajetória de Bezerra pelo escalão do Governo Federal foi quase medonho. A começar pela nomeação, que quase se transformou em uma novela, e acabou sendo colocado no cargo a contragosto do ministro Lando, que atendeu a um apelo de seu partido, o PMDB. Durante o tempo que esteve na presidência do INSS, Bezerra foi um foco permanente de desgaste com o ex-ministro.
Bezerra administrava um caixa de R$ 127 bilhões, apesar das denúncias contra ele. Ao ser nomeado, era investigado pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pela Controladoria Geral da União.
Entre suas atividades sob investigação, segundo o procurador da República Pedro Taques, estão o desvio de R$ 1,5 milhão da Sudam, dinheiro que teria sido investido numa das fazendas da empresa CAGB em Mato Grosso. Outra investigação refere-se a um cheque no valor de R$ 1.161.400 emitido por Bezerra e encontrado na VIP Factoring, empresa de João Arcanjo Ribeiro, considerado o chefe do crime organizado em Mato Grosso.
Quando foi nomeado, Bezerra respondia ainda a processo administrativo aberto em março de 2004 na Controladoria-Geral da União para apurar o desvio de R$ 1,5 milhão num convênio para a construção de um córrego pela prefeitura de Pedra Preta.
No INSS, Bezerra elaborou um projeto de criar uma mega-estrutura de comunicação com uma emissora de rádio interna, um portal na internet, um centro de pesquisas de opinião, uma redação fotográfica e uma TV corporativa. O INSS deveria desembolsar R$ 8,3 milhões em um ano, um orçamento maior do que o Ministério da Previdência dispunha para os gastos com publicidade institucional, que era de R$ 5,2 milhões.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351194/visualizar/
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