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Sala de Ciência debaterá águas do Pantanal
Na XII Festa Internacional do Pantanal haverá um local onde os visitantes poderão conhecer dados científicos sobre as águas do Pantanal e os peixes que nele habitam. Esse local será a Sala de Ciência, organizada pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), na qual pesquisadores da UFMT apresentarão os resultados de suas pesquisas sobre recursos hídricos e sobre os peixes ornamentais do Pantanal.
No Pantanal mato-grossense existem de 40 a 50 espécies de lambaris ornamentais. Segundo a pesquisadora Célia Campos Leite, da UFMT, esse número refere-se apenas aos lambaris. “O número total é muito maior”, diz ela. Demonstrar a ‘utilidade’ dos peixes ornamentais do Pantanal, isto é, seu papel na cadeia alimentar e sua importância para o equilíbrio do ecossistema é o objetivo da demonstração que será feita pela pesquisadora na Sala de Ciência.
BELEZA - Ela observa que os peixes ornamentais são reconhecidos pelas pessoas apenas pela sua beleza, e que muitos desconhecem o seu papel no ecossistema. “Esses peixes pequenos em sua maioria servem de alimento para as espécies maiores, que são mais conhecidas do público”, explica ela. Por isso a iniciativa de levar para a Festa do Pantanal os peixes ornamentais que são pouco conhecidos da população, em vez de mostrar os peixes comerciais, mais acessíveis ao grande público. “As pessoas acham que esses peixes não têm nenhuma relação com a nossa vida; sua importância não é abordada nas escolas”, observa ela, explicando que a temática a ser discutida é a importância dos peixes para a Educação Ambiental.
Lambaris, piquiras, tetra-preto e outras espécies de peixes ornamentais serão expostas em um grande aquário, que simulará o ecossistema pantaneiro. Peixes maiores e comerciais, como o pintado e o pacu, estarão presentes em cartazes, nos quais será explicada sua relação com os peixes menores.
“No Pantanal há, atualmente, cerca de 300 espécies de peixes. Toda e qualquer espécie de peixe tem potencial ornamental, bastando que se propicie a eles espaços compatíveis (aquários) que tentem similar seus ambientes naturais, respeitando assim seu modo de vida”, explica o professor Francisco Arruda Machado, do Departamento de Botânica e Ecologia do Instituto de Biologia da UFMT. “Entretanto, somente peixes vistosos de pequeno e médio portes são muito utilizados em qauáriofilia, somando aproximadamente 30% do efetivo existentes no Pantanal. As espécies reconhecidamente utilizadas em pescarias profissionais e desportivas chegam a mais ou menos duas dúzias, incluindo sos famosos pintado e cachara, piraputanga, dourado, pacu e pacupeva.”
OBJETIVO - De acordo com a coordenadora de Popularização da Ciência da Secitec, Inês Costa Marques, o objetivo das Salas de Ciência é apoiar a o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado, levando conhecimento científico para os mais diferentes locais. Ela ressalta que o tema tratado na Festa do Pantanal é também uma forma de preparar a população para a discussão maior sobre a água que ocorrerá em outubro, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, cujo tema será “Águas de Mato Grosso: como viver sem elas?”. Outras salas de ciência estão previstas para serem inseridas em eventos importantes no Estado. Um deles será a feira Agrishow Cerrado, na qual serão apresentados resultados de pesquisas na área da agropecuária.
Qualidade das águas de Mato Grosso será discutida
Qualidade de água do rio Cuiabá; estudos da contaminação por pesticidas e metais no Pantanal; estudos de metais pesados na Bacia do Alto Paraguai; estudos da contaminação de água subterrânea por cemitérios e depósitos de resíduos sólidos; Educação Ambiental para preservação do Aqüífero Guarani na região da Chapada dos Guimarães. Esses e outros dados serão apresentados na Sala de Ciência pelo Núcleo de Estudos Avançados em Recursos Hídricos, da UFMT. O objetivo principal da mostra é despertar na população em geral e especialmente nas crianças e adolescentes, a consciência do cuidado essencial que se deve ter com os recursos hídricos.
Existem, hoje na UFMT, quatro grupos de pesquisa que vêm desenvolvendo trabalhos relacionados aos recursos hídricos no Estado. “A integração desses grupos no NEARH, vem agrupar pesquisadores de diversas áreas e propiciará a avaliação integrada de questões relacionadas com recursos hídricos em nosso Estado, conferindo à UFMT papel impar na realização de estudos e projetos de indiscutível importância estratégica não só para o Estado, quanto para toda a região Centro-Oeste e Amazônia Meridional”, observa o pesquisador Antônio Vecchiato.
A XII Festa Internacional do Pantanal, promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur) acontece entre os dias 31 de março e 4 de abril, no Centro de Eventos do Pantanal.
No Pantanal mato-grossense existem de 40 a 50 espécies de lambaris ornamentais. Segundo a pesquisadora Célia Campos Leite, da UFMT, esse número refere-se apenas aos lambaris. “O número total é muito maior”, diz ela. Demonstrar a ‘utilidade’ dos peixes ornamentais do Pantanal, isto é, seu papel na cadeia alimentar e sua importância para o equilíbrio do ecossistema é o objetivo da demonstração que será feita pela pesquisadora na Sala de Ciência.
BELEZA - Ela observa que os peixes ornamentais são reconhecidos pelas pessoas apenas pela sua beleza, e que muitos desconhecem o seu papel no ecossistema. “Esses peixes pequenos em sua maioria servem de alimento para as espécies maiores, que são mais conhecidas do público”, explica ela. Por isso a iniciativa de levar para a Festa do Pantanal os peixes ornamentais que são pouco conhecidos da população, em vez de mostrar os peixes comerciais, mais acessíveis ao grande público. “As pessoas acham que esses peixes não têm nenhuma relação com a nossa vida; sua importância não é abordada nas escolas”, observa ela, explicando que a temática a ser discutida é a importância dos peixes para a Educação Ambiental.
Lambaris, piquiras, tetra-preto e outras espécies de peixes ornamentais serão expostas em um grande aquário, que simulará o ecossistema pantaneiro. Peixes maiores e comerciais, como o pintado e o pacu, estarão presentes em cartazes, nos quais será explicada sua relação com os peixes menores.
“No Pantanal há, atualmente, cerca de 300 espécies de peixes. Toda e qualquer espécie de peixe tem potencial ornamental, bastando que se propicie a eles espaços compatíveis (aquários) que tentem similar seus ambientes naturais, respeitando assim seu modo de vida”, explica o professor Francisco Arruda Machado, do Departamento de Botânica e Ecologia do Instituto de Biologia da UFMT. “Entretanto, somente peixes vistosos de pequeno e médio portes são muito utilizados em qauáriofilia, somando aproximadamente 30% do efetivo existentes no Pantanal. As espécies reconhecidamente utilizadas em pescarias profissionais e desportivas chegam a mais ou menos duas dúzias, incluindo sos famosos pintado e cachara, piraputanga, dourado, pacu e pacupeva.”
OBJETIVO - De acordo com a coordenadora de Popularização da Ciência da Secitec, Inês Costa Marques, o objetivo das Salas de Ciência é apoiar a o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado, levando conhecimento científico para os mais diferentes locais. Ela ressalta que o tema tratado na Festa do Pantanal é também uma forma de preparar a população para a discussão maior sobre a água que ocorrerá em outubro, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, cujo tema será “Águas de Mato Grosso: como viver sem elas?”. Outras salas de ciência estão previstas para serem inseridas em eventos importantes no Estado. Um deles será a feira Agrishow Cerrado, na qual serão apresentados resultados de pesquisas na área da agropecuária.
Qualidade das águas de Mato Grosso será discutida
Qualidade de água do rio Cuiabá; estudos da contaminação por pesticidas e metais no Pantanal; estudos de metais pesados na Bacia do Alto Paraguai; estudos da contaminação de água subterrânea por cemitérios e depósitos de resíduos sólidos; Educação Ambiental para preservação do Aqüífero Guarani na região da Chapada dos Guimarães. Esses e outros dados serão apresentados na Sala de Ciência pelo Núcleo de Estudos Avançados em Recursos Hídricos, da UFMT. O objetivo principal da mostra é despertar na população em geral e especialmente nas crianças e adolescentes, a consciência do cuidado essencial que se deve ter com os recursos hídricos.
Existem, hoje na UFMT, quatro grupos de pesquisa que vêm desenvolvendo trabalhos relacionados aos recursos hídricos no Estado. “A integração desses grupos no NEARH, vem agrupar pesquisadores de diversas áreas e propiciará a avaliação integrada de questões relacionadas com recursos hídricos em nosso Estado, conferindo à UFMT papel impar na realização de estudos e projetos de indiscutível importância estratégica não só para o Estado, quanto para toda a região Centro-Oeste e Amazônia Meridional”, observa o pesquisador Antônio Vecchiato.
A XII Festa Internacional do Pantanal, promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur) acontece entre os dias 31 de março e 4 de abril, no Centro de Eventos do Pantanal.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351661/visualizar/
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