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Murilo já emprega sete parentes em sua administração
Com três meses de mandato, o prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PPS), já nomeou pelo menos sete pessoas de sua família para cargos de confiança em sua administração.
As funções ocupadas por familiares do socialista têm hoje remunerações que variam de R$ 1,6 mil a R$ 7,1 mil. Na lista estão irmãos, cunhados, primos e sobrinhos, inclusive no primeiro escalão - ver quadro. Alguns são recém-chegados ao município, como o advogado e sobrinho do prefeito, Pedro Elias Domingos, que atuava em São Paulo e agora foi nomeado procurador jurídico do Previvag. Juntos, os familiares de Murilo recebem cerca de R$ 28 mil mensais. Por ano, são R$ 360 mil, equivalentes hoje a 1.384 salários-mínimos.
Esse montante é superior aos orçamentos das secretarias de Comércio e Serviços (R$ 330 mil) e Cultura (R$ 50 mil) e similar ao da pasta de Agricultura (R$ 360 mil), previstos para o exercício deste ano.
A prefeitura, sob Murilo, tem 3,3 mil servidores. Cerca de 300 ocupam cargos comissionados (DAS), ou seja, foram contratados sem concurso público. Nesse lote de cargos de confiança entram membros da família, parentes e amigos do prefeito.
A prática do nepotismo (contratação de parentes para o serviço público) é considerada imoral, mas não há lei que a proíba. Apesar disso, promotores de Justiça afirmam que cabe questionamento jurídico em casos de exageros.
Murilo, ex-deputado federal, recebe como prefeito R$ 12,8 mil mensais (R$ 166,4 mil por ano), subsídio superior ao do governador. Seu irmão Toninho Domingos ganha R$ 7.168,00 para comandar a pasta da Fazenda e controlar o Orçamento Geral do Município de R$ 166 milhões.
Para não infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, o prefeito optou por assinar cheques do Município com o tesoureiro Rachid Mamed, ao invés de fazê-lo junto com o irmão-secretário.
Além do irmão Toninho, Murilo mantém o cunhado Fernando Sé no staff. Ex-secretário por sete anos da gestão Jaime Campos (PFL), Fernando é secretário de Viação, Obras e Urbanismo e ganha R$ 7,1 mil. A irmã do prefeito e mulher de Fernando, Fátima Domingos Sé, foi contratada como assessora DAS-2, com salário de R$ 1,6 mil. Ela coordena a Casa de Artes, que conta com 16 funcionários. A entidade é ligada à Secretaria de Promoção e Assistência Social.
Na diretoria - Dois sobrinhos do prefeito ocupam cargos de diretoria. Formado em administração de empresas, Luciano Raci de Lima, de 38 anos, é o chefe do Almoxarifado Central. Ganha R$ 2,3 mil. É o responsável pelos processos licitatórios. O outro sobrinho de Murilo, André Tadeu Jorge Fernandes, é lotado como procurador do Município, mas designado para atuar no Departamento de Água e Esgoto (Dae). Ganha mensalmente R$ 3,3 mil.
O prefeito emprega ainda o sobrinho Pedro Elias Domingos de Mello como procurador jurídico do Instituto de Seguridade Social dos Servidores do Município (Previvag). Procuradora e funcionária da Prefeitura desde 1993, Jussara De Vita, exerce agora o cargo de gerente financeira e administrativa da Previvag. Ela é cunhada de Toninho, irmão do prefeito.
As funções ocupadas por familiares do socialista têm hoje remunerações que variam de R$ 1,6 mil a R$ 7,1 mil. Na lista estão irmãos, cunhados, primos e sobrinhos, inclusive no primeiro escalão - ver quadro. Alguns são recém-chegados ao município, como o advogado e sobrinho do prefeito, Pedro Elias Domingos, que atuava em São Paulo e agora foi nomeado procurador jurídico do Previvag. Juntos, os familiares de Murilo recebem cerca de R$ 28 mil mensais. Por ano, são R$ 360 mil, equivalentes hoje a 1.384 salários-mínimos.
Esse montante é superior aos orçamentos das secretarias de Comércio e Serviços (R$ 330 mil) e Cultura (R$ 50 mil) e similar ao da pasta de Agricultura (R$ 360 mil), previstos para o exercício deste ano.
A prefeitura, sob Murilo, tem 3,3 mil servidores. Cerca de 300 ocupam cargos comissionados (DAS), ou seja, foram contratados sem concurso público. Nesse lote de cargos de confiança entram membros da família, parentes e amigos do prefeito.
A prática do nepotismo (contratação de parentes para o serviço público) é considerada imoral, mas não há lei que a proíba. Apesar disso, promotores de Justiça afirmam que cabe questionamento jurídico em casos de exageros.
Murilo, ex-deputado federal, recebe como prefeito R$ 12,8 mil mensais (R$ 166,4 mil por ano), subsídio superior ao do governador. Seu irmão Toninho Domingos ganha R$ 7.168,00 para comandar a pasta da Fazenda e controlar o Orçamento Geral do Município de R$ 166 milhões.
Para não infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, o prefeito optou por assinar cheques do Município com o tesoureiro Rachid Mamed, ao invés de fazê-lo junto com o irmão-secretário.
Além do irmão Toninho, Murilo mantém o cunhado Fernando Sé no staff. Ex-secretário por sete anos da gestão Jaime Campos (PFL), Fernando é secretário de Viação, Obras e Urbanismo e ganha R$ 7,1 mil. A irmã do prefeito e mulher de Fernando, Fátima Domingos Sé, foi contratada como assessora DAS-2, com salário de R$ 1,6 mil. Ela coordena a Casa de Artes, que conta com 16 funcionários. A entidade é ligada à Secretaria de Promoção e Assistência Social.
Na diretoria - Dois sobrinhos do prefeito ocupam cargos de diretoria. Formado em administração de empresas, Luciano Raci de Lima, de 38 anos, é o chefe do Almoxarifado Central. Ganha R$ 2,3 mil. É o responsável pelos processos licitatórios. O outro sobrinho de Murilo, André Tadeu Jorge Fernandes, é lotado como procurador do Município, mas designado para atuar no Departamento de Água e Esgoto (Dae). Ganha mensalmente R$ 3,3 mil.
O prefeito emprega ainda o sobrinho Pedro Elias Domingos de Mello como procurador jurídico do Instituto de Seguridade Social dos Servidores do Município (Previvag). Procuradora e funcionária da Prefeitura desde 1993, Jussara De Vita, exerce agora o cargo de gerente financeira e administrativa da Previvag. Ela é cunhada de Toninho, irmão do prefeito.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351707/visualizar/
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