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Virgílio teme "guerra urbana" no Renascer
O procurador-geral do Estado, João Virgílio, alega em seu comunicado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que, caso o Estado seja obrigado a retirar as famílias do Renascer estará provocando uma "guerra urbana", sem precedentes em sua história.
O procurador relata em quatro páginas que o final da retirada é imprevisível e pode reproduzir um quadro similar ao que foi registrado na cidade de Goiânia (GO), onde dois sem teto foram mortos em confronto com a polícia.
Virgílio argumenta que para o Estado é "óbvio" que os moradores do Renascer não deixariam o lugar pacificamente, sem apresentar resistência. "O choque inevitável dos ocupantes da área em litígio, com a força policial, transformaria o local num verdadeiro campo de batalha, onde seriam envolvidos, além dos homens, crianças, mulheres e idosos".
Ainda assim, garante que o pedido de intervenção pode ser negado. "Em 2002 existiam 142 pedidos de intervenção para Mato Grosso no STJ. Em 2003 foram quatro, no ano seguinte, nenhum e este ano temos um. Mas, isso não quer dizer que eles serão acatados", contemporizou. A Provalle admite que não tem intenção que a intervenção ocorra. "O que queremos é que o acordo firmado em 2004 seja cumprido".
O procurador relata em quatro páginas que o final da retirada é imprevisível e pode reproduzir um quadro similar ao que foi registrado na cidade de Goiânia (GO), onde dois sem teto foram mortos em confronto com a polícia.
Virgílio argumenta que para o Estado é "óbvio" que os moradores do Renascer não deixariam o lugar pacificamente, sem apresentar resistência. "O choque inevitável dos ocupantes da área em litígio, com a força policial, transformaria o local num verdadeiro campo de batalha, onde seriam envolvidos, além dos homens, crianças, mulheres e idosos".
Ainda assim, garante que o pedido de intervenção pode ser negado. "Em 2002 existiam 142 pedidos de intervenção para Mato Grosso no STJ. Em 2003 foram quatro, no ano seguinte, nenhum e este ano temos um. Mas, isso não quer dizer que eles serão acatados", contemporizou. A Provalle admite que não tem intenção que a intervenção ocorra. "O que queremos é que o acordo firmado em 2004 seja cumprido".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351847/visualizar/
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